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"Por que orar? Qual o sentido em orar se Deus conhece o futuro e já está no controle de todas as coisas? Se não podemos mudar a opinião de Deus, por que devemos orar?"

Resposta:
Por que orar? Por que orar se Deus já está no perfeito controle de tudo? Por que orar se Deus sabe o que vamos pedir antes que o façamos?

(1) A oração é uma forma de servirmos a Deus (Lucas 2:36-38). Oramos porque Deus nos ordena que o façamos (Filipenses 4:6-7).

(2) A oração é exemplificada para nós por Cristo e a igreja primitiva (Marcos 1:35; Atos 1:14; 2:42; 3:1; 4:23-31; 6:4; 13:1-3). Se Jesus achava que valia a pena orar, também devemos achar.

(3) Deus determinou a oração como meio para que pudéssemos obter Suas soluções em inúmeras situações:

a) Preparação para grandes decisões (Lucas 6:12-13)
b) Derrubar barreiras demoníacas na vida das pessoas (Mateus 17:14-21)
c) Ajuntamento de obreiros para a colheita espiritual (Lucas 10:2)
d) Obtenção de forças para vencer a tentação (Mateus 26:41)
e) Um meio de fortalecer a outros espiritualmente (Efésios 6:18-19)

(4) Temos a promessa de Deus que nossas orações não são em vão, mesmo se não recebemos especificamente o que pedimos (Mateus 6:6; Romanos 8:26-27).

(5) Ele prometeu que quando pedirmos por coisas que estejam de acordo com Sua vontade, Ele nos dará o que pedirmos (I João 5:14-15).

Às vezes Ele atrasa Sua resposta de acordo com Sua sabedoria e para o nosso benefício. Nestas situações, devemos ser perseverantes e persistentes em oração (Mateus 7:7; Lucas 18:1-8). A oração não deve ser vista como nosso meio de obter que Deus faça nossa vontade na terra, mas como um meio de obter a vontade de Deus feita na terra. A sabedoria de Deus, em muito, excede a nossa.

Em situações para as quais não sabemos especificamente qual a vontade de Deus, a oração é o meio de discerni-la. Se Pedro não tivesse pedido a Jesus para chamá-lo para fora do barco até a água, teria perdido tal experiência (Mateus 14:28-29). Se a mulher síria cuja filha estava influenciada pelo demônio não tivesse orado a Cristo, sua filha não teria sido restabelecida (Marcos 7:26-30). Se o homem cego fora de Jericó não tivesse clamado a Cristo, ele teria continuado cego (Lucas 18:35-43). Deus disse que muitas vezes não recebemos porque não pedimos (Tiago 4:2). Em um sentido, a oração é como compartilhar o evangelho com as pessoas. Não sabemos quem responderá à mensagem do evangelho até que o preguemos. O mesmo ocorre com a oração: nunca veremos os resultados de uma oração respondida até que oremos.

A falta de oração demonstra a falta de fé e a falta de confiança na Palavra de Deus. Nós oramos para demonstrar nossa fé em Deus, que Ele fará assim como prometeu em Sua Palavra, e que abençoará nossas vidas abundantemente mais do que podemos pedir ou esperar (Efésios 3:20). A oração é nosso primeiro meio de ver a obra de Deus na vida de outros. Por ser nosso meio de nos “ligarmos” ao poder de Deus como se nos ligássemos em uma tomada, é nosso meio de derrotar nosso inimigo e seu exército (Satanás e seu exército) que, por nós mesmos, não teríamos forças para vencer. Por isto, que Deus nos encontre sempre perante Seu trono, pois temos um Sumo Sacerdote no céu que pode se identificar com tudo o que passamos (Hebreus 4:15-16). Temos Sua promessa de que “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16-18). Que Deus possa glorificar Seu nome em nossas vidas conforme creiamos Nele de forma suficiente para que venhamos sempre a Ele em oração.
 

EVANGELIZAÇÃO E AÇÃO SOCIAL : Uma Proposta de equilíbrio para a Igreja de Cristo cumprir sua Missão Integral PDF Imprimir E-mail

 

Analisar as Escrituras e a prática cristã buscando encontrar o equilíbrio entre Evangelização e Ação social. Ao se encontrar este ponto de equilíbrio, será proposta uma visão, missão, atuação integral, visando atender o ser humano em todas as suas necessidades.
O autor nota que falta, de maneira geral, um equilíbrio entre os dois fatores supracitados. 
As propostas da pesquisa poderão ser aplicadas em qualquer igreja evangélica. 
Foi dada prioridade a autores brasileiros, devido à praticidade e contextualização pretendida pela presente pesquisa visando conhecer o desenvolvimento da Evangelização e Ação social desde a Igreja primitiva.
A área da pesquisa é pastoral, voltada à Eclesiologia com implicações sociológicas.
Esta pesquisa é importante, com grande relevância social para a sociedade, por causa da crise geral do momento. Nunca houve tanta fome, desemprego, falências, etc. 
Também é voltada à comunidade eclesiástica, porque as pesquisas nessa área de conhecimento são insuficientes, dada a importância do tema e muitas vezes sem chegar a uma proposta concreta.
Poderá ser usada cientificamente no diagnóstico eclesiástico no que tange à forma de atuar da Igreja. 
Pretende-se que seja uma contribuição importante para os dias atuais com idéias práticas acerca do equilíbrio na Missão da Igreja.
Por outro lado, a apostasia tem enfraquecido a Evangelização local e mundial. Um estudo sério sobre este assunto, cooperará no sentido de estimular a Igreja no cumprimento da sua missão integral. 
A CBB, tem entendido a importância da ação social. Tanto que instituiu o primeiro domingo de maio como O Dia de Ação Social. O fato da Convenção Batista Brasileira, celebrar Ação social no presente ano e preparar-se para Evangelismo no próximo, facilitam o interesse no assunto e este trabalho enriquecerá o material disponível. 
Todos os que tiverem contato com a obra, refletirão profundamente sobre o assunto adotando posturas que conciliem Evangelização e Ação social.
Há um interesse pessoal por parte do autor na presente pesquisa. Pelo contato permanente com Projetos e igrejas locais atuantes, tanto em Evangelização como em Ação social e o fato de faltarem propostas concretas, têm levado o autor a escrever sobre o assunto. 
Pela capelania exercida em reformatório de menores (Instituto Pe. Severino), o autor usará o presente trabalho para incentivar o apoio tanto a Projetos evangelísticos como Sociais.
Textos de orientação teórico-metodológica também foram usados para dar forma científica à pesquisa. Seguiu-se basicamente a apostila "Normas Técnicas para Trabalhos Acadêmicos" do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.
O ponto de partida, será o seguinte problema central: É possível Conciliar Evangelização e Ação social para atender plenamente a Missão da Igreja?
Como problema corolário, o autor buscará responder se a Evangelização sem Ação Social e/ou Ação Social sem Evangelização, atendem integralmente ao homem integral ? 
A hipótese central é que quando se entende corretamente a Missão da Igreja, nota-se que há claramente Evangelização e Ação Social de forma equilibrada. 
Os termos Evangelização e Ação Social ser entendidos à luz do contexto neotestamentário e aplicados ao "mundo" em que estamos de forma coerente, séria e contextualizada.


I - DEFININDO EVANGELIZAÇÃO E AÇÃO SOCIAL PARA IGREJA DE HOJE

O presente trabalho, preocupa-se com exageros e radicalizações na compreensão sobre evangelização, ação social e Missão integral da Igreja. 
A conceituação correta destes termos é fundamental para se alcançar o ponto de equilíbrio, desejado pelo autor, afim de ajudar a Igreja a cumprir fielmente a sua Missão. 
Inicia-se a obra definindo os termos, delimitando-os com o objetivo de se trabalhar claramente na elaboração de propostas. Não há preocupação com termos históricos ou profundamente teológicos e sim com os que são mais aceitos.
Neste capítulo, serão trabalhados separadamente as expressões evangelização e ação social, culminando com uma abordagem da missão integral da Igreja.


1.1 Evangelização

Antes mesmo de partir-se para a definição de Evangelização, é necessário entender a palavra que lhe dá origem a este termo - Evangelho. Não cabe aqui uma profunda análise deste termo que por si só, daria uma volumosa obra. 
Evangelho é basicamente "boas novas ", Evangelização é portanto, a ação de transmitir este Evangelho e Evangelismo seria todo o sistema utilizado no processo evangelístico. 
Não é usado o termo Evangelho no Novo Testamento com o sentido de livro e sim de significar a mensagem de Cristo.
Nos tempos apostólicos, usou-se o termo para designar os escritos dos apóstolos que mencionavam o testemunho de Jesus. 
Posteriormente, o termo Evangelho passou a designar os quatro livros que falavam especificamente da vida e obra de Jesus Cristo. 
Damy Ferreira apresenta análise sobre os termos - Evangelho, Evangelização e Evangelismo, distinguindo-os entre si. 
O presente capítulo se ocupa prioritariamente da definição de Evangelização. Para isso, ao analisar o Novo Testamento, encontra-se o verbo "evangelizar", ocorrendo 52 vezes, incluindo 25 vezes em Lucas e 21 vezes nos escritos de Paulo.
Usa-se o termo Evangelização, sempre que a mensagem de Cristo está em ação. A ação de comunicar o Evangelho, é portanto, Evangelização. É o "kerigma".
Quando o Evangelho toma forma, corpo, vida própria, então acontece a Evangelização. É o anúncio do evangelho bíblico.
O importante neste processo deixa de ser o público, os métodos, os resultados, o objetivo continua a ser a conversão a Jesus Cristo. " Ao se anunciar o Evangelho, já está acontecendo Evangelização independente dos resultados." 
Existem diversas maneiras pela qual se efetiva a Evangelização, mas basicamente, divide-se em Evangelização pessoal e de massa.
A Evangelização pessoal, como o termo já diz, é a de pessoa a pessoa, pessoas a pessoas, pessoas a pessoa ou pessoa a pessoas, quer dizer, um relacionamento pessoal em que o Evangelho é transmitido. Grupos pequenos realizam Evangelismo pessoal entre si, nos relacionamentos diários, como em casa, no estudo, no trabalho, no lazer, na vizinhança, na família, etc.
Jesus dá plenos exemplos de Evangelização pessoal nos livros dos quatro Evangelistas. Em sua atuação, demonstrava compaixão às pessoas, rompia preconceitos indo aonde estava o pecador, sabia iniciar um diálogo evangelístico, era incisivo na conversa e falava da urgência da salvação. 
"Na Evangelização de Massa, usa-se os recursos disponíveis para alcançar o maior grupo, com o menor tempo." 
Os famosos "Cultos ao ar livre"( que quando bem planejados são excelentes recursos evangelísticos ainda), Conferências Evangelísticas, grandes eventos, Evangelização através de rádios, TV, Internet, mensagens por telefones, envio de fax, distribuição de literatura em massa, etc.
Para compreensão melhor do que é evangelização e o que está sendo realizado nas igrejas, segue-se algumas propostas de execução, que geralmente são realizadas nas Igrejas cristãs cariocas :
A) Pesquisar a possibilidade de abertura de pontos de pregações ou de congregação em bairros próximos ou distantes do templo da igreja.
B) Recomendar à Igreja a abertura de novos trabalhos, apresentando os planos para sua manutenção (liderança, recursos financeiros, local e outros)
C) Promover cursos e treinamento na arte de evangelizar, oferecendo aos membros da igreja a oportunidade de trabalho prático nas atividades regulares ou especiais.
D) Levar os membros da igreja a se envolverem em pelo menos uma atividade Evangelística regular, de acordo com seus dons e talentos pessoais, como pregadores, instrumentistas, solistas, distribuidores de convites etc.
E) Providenciar e preparar a literatura Evangelística, mantendo um estoque mínimo de Bíblias, Novos Testamentos, folhetos, cartões de decisão e tendo-os à mão para seu uso permanente.
F) Carimbar e dobrar todos os folhetos cuidadosamente, evitando borrões e amassados.
G) Providenciar convites, faixas, cartazes e outros materiais necessários para a promoção de campanhas evangelísticas.
H) Coordenar as visitas aos decididos e às pessoas interessadas, mantendo o pastor informado do trabalho feito e solicitando a sua participação nos casos especiais.
I) Promover e coordenar cursos bíblicos nos lares, com finalidade Evangelística.
J) Providenciar, juntamente com a Comissão de Sonotécnica, o equipamento de amplificação de som para a realização de seus trabalhos externos.
K) Encaminhar à Comissão de finanças um orçamento de suas despesas e solicitar a inclusão no orçamento da Igreja de um verba compatível com o seu programa de ação e os recursos disponíveis.
L) Sugerir atividades evangelísticas por ocasião da elaboração do calendário de atividades da Igreja.
M) Utilizar os meios já existentes na Igreja para a execução de seu programa evangelístico, evitando a duplicação de esforços e o conflito das atividades.


1.2 Ação Social

Antes de definir Ação Social, é importante destacar que há outros termos que são constantemente confundidos, como sendo sinônimos. Assistência social e Serviço Social, por exemplo, tem definições próprias e não podem ser confundidos ao conceito essencial de Ação Social.
A ação beneficente deve ser analisada em três níveis : Assistência social, Serviço social e Ação social. 
Pode-se explicar isto numa breve ilustração bem antiga, que não se sabe quem é o autor. Assistência social é dar um peixe a alguém, Serviço social é ensinar-lhe a pescar e Ação social é despoluir o rio para que nunca falte peixes para a pescaria.
No que tange a Assistência Social, temos a filantropia, a beneficência, objetivando atender as necessidades imediatas dos seres humanos.
Por exemplo dando um remédio, um almoço a quem precisa, atendendo emergencialmente.
A Igreja de Cristo tem feito isso na história. Temos o Exército da Salvação, que sempre usou a frase : "Salvação, sopa e sabão", mostrando sua ênfase no assistencialismo.
Ao avaliarmos a situação assistencial prestada pela Igreja hoje, notamos que no passado havia mais ênfase à essa tarefa.
Questões teológicas envolvendo o conceito de salvação, talvez, tenham feito pender para o extremismo de não se realizar boas obras, já que elas não são fundamentais para salvação.
É interessante a abordagem que Isaltino Gomes Coelho Filho, faz sobre isso. Ele apresenta um estudo contextualizado da Epístola de Tiago, mostrando que a Igreja de Cristo precisa apresentar as obras como uma prova de sua fé, como consequência do que se crê.
A sociedade pós-moderna em que vivemos, que enfatiza o egoísmo e o egocentrismo, fortalece a mentalidade presente de "cada um por si e Deus por todo". Como cristãos, somos chamados a mudar esta realidade.
Quanto ao Serviço Social, são os projetos que vão além do pão para cada dia. Iniciativas comunitárias, projetos assistenciais, cooperativas, entidades para-eclesiásticas que visam ao crescimento, restauração e recuperação do ser humano. Proporcionar profissão para uma pessoa, educação, condições de documentação, enfim, tudo que possa ajudá-la a se ajudar. 
A Igreja, têm vários projetos de Serviço social que estão tendo boa repercussão na sociedade.
O Serviço social objetiva solucionar as mais graves necessidades humanas, dando-lhe condições de redirecionar sua trajetória pessoal. 
Existem definições interessantes e práticas, como a do Pr. Veloso explicando o sucesso das iniciativas de Serviço Social, afirmando que :

- A Igreja nunca chega com a postura de dona da verdade, mas com a disposição de trocar conhecimentos e experiências;
- A Igreja se propõe a ser parceira da comunidade na caminhada que juntas pretendem trilhar;
- A comunidade participa ativamente de todo o processo na tomada das primeiras decisões, no planejamento, na execução, no acompanhamento dos resultados e na avaliação;
- O ponto de partida é a necessidade da comunidade, aferida através de pesquisa, e não uma bela idéia dos membros da Igreja. 
Por fim, a Ação Social procura ir às causas da violência, desigualdades sociais, desrespeito aos direitos humanos, desemprego, concentração de terras, rendas, e tudo que colaborar com a miséria social e econômica.
Quando há remoção das causas das necessidades humanas, transformação das estruturas da sociedade e luta pela justiça, então ocorre Ação social.
Mais uma vez, há uma contribuição original por parte do Pr. Veloso sobre o que a Igreja pode fazer :
- Despertar o povo para o compromisso;
- Favorecer a criação de uma consciência política;
- Dar apoio às organizações já existentes;
- Ajudar a formar novas organizações populares;
- Contribuir para a educação política afim de que o cristão exerça com responsabilidade a sua cidadania política e assuma a direção de postos chaves na sociedade;
- Denunciar as violações dos direitos humanos, alertando contra novos mecanismos discriminatórios;
- Aprender a fazer análise da realidade;
- Conhecer as propostas e práticas dos candidatos;
- Adquirir consciência crítica frente a realidade política;
- Nutrir o espírito do poder servir;
- Desenvolver a metodologia da participação e o senso de independência;
- Desenvolver a coragem da denúncia profética;
- Fortalecer o amor aos simples. 
Envolver-se em Assistência, Serviço ou Ação social é necessário como prova de haver conversão, piedade, amor, compaixão, empatia e adoração a Deus.
Manfred Grellert, chama isso de "verticalismo" desembocando em compromissos horizontais, ou seja, quando há compromisso verdadeiro com Deus gera-se um compromisso com o próximo. 
Jesus ensinou claramente isso ao jovem rico e a toda humanidade, como um princípio imutável e inquestionável: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." 
(Mateus 22.37-39)
Para melhor compreender a estrutura de trabalho da Ação Social, segue-se algumas propostas de execução, que geralmente são realizadas nas Igrejas cristãs cariocas :
A) Planejamento, coordenação e execução de atividades de assistência social na igreja.
B) Levantamento estatístico das famílias necessitadas da Igreja.
C) Providenciar o suprimento material para as famílias relacionadas.
D) Estudo dos pedidos referentes a famílias não pertencentes à Igreja, atendendo-os sempre que possível.
E) Estímulo à participação dos membros da Igreja no programa de assistência social, através de donativos e serviços.
F) Preparação e manutenção atualizada de fichário de registro das pessoas atendidas pela Igreja, membros ou não.
G) Manter contato com serviços públicos de assistência social para eventuais encaminhamentos de pessoas necessitadas.
H) Recomendação à Igreja de pedidos orçamentários necessários para o desenvolvimento desse ministério.
I) Atendimento de necessidades de ordem material, como alimentos, roupas ou remédios, evitando ao máximo donativos em dinheiro.


1.3 Missão integral - Uma Perspectiva da Visão de Deus

Não pode existir , na evangelização feita hoje, a visão restrita que havia nos grandes evangelistas do passado. Nesse tempo, a Igreja precisa ser Comunidade Integradora e não somente proclamadora. Conforme Valdir Steuernagel, "A porta de trás não pode ser maior do que a de entrada." 
Para uma ação evangelizadora integral, é necessário proclamação e integração na Evangelização e Restauração e Assistência na Ação social.
Segundo Grellert, há algumas formas pelas quais a Missão integral da Igreja se expressa. 
A primeira é a Comunhão que o Espírito Santo produz. É missão prioritária ser um local de comunhão dos reconciliados com Deus. A Igreja deve estar consciente da responsabilidade de apresentar a redenção de Jesus Cristo por meio de pessoas que foram transformadas pelo Espírito Santo.
A segunda expressão é a Adoração. A Igreja se entrega ao próprio Deus através da adoração e é por Ele enviado ao mundo. Em geral, só as Igrejas que têm pleno envolvimento com a legítima adoração, conseguem genuinamente se envolverem com a Missão integral da Igreja.
A terceira expressão da Missão integral da Igreja, de acordo com Grellert é a Palavra de Deus. Quando há envolvimento com a Bíblia, consequentemente há fortalecimento no Espírito Santo, descoberta plena do sentido da missão e condições de superação aos desafios futuros.
Por último, o evangelismo é uma forma plena da manifestação da Missão integral da Igreja, objetivando-se produzir resposta de fé, arrependimento e discipulado. Em especial na América Latina, onde há uma contingência muito grande de pobres carentes da proclamação da ministração do poder de Deus. 
Ser o povo da Bíblia é um grande legado que herdamos. Não se pode perder isso de vista. Afinal, só se pode entender plenamente na Palavra, o que é, como cumprir, quais os limites, funções e essências da Missão integral da Igreja.
Na Bíblia aprende-se exatamente a noção e o conceito do outro, a idéia correta de comunidade. Sobre isso, Valdir Steuernagel, exemplifica afirmando que uma Igreja grande parece ser uma agência com clientela, Igreja de atendimento e não como deve ser, uma Igreja de membros. 
A Igreja, para cumprir sua Missão Integral, deve procurar as carências do mundo que a cerca para supri-las com uma Ação social eficiente, consistente e duradoura. 
Em termos de Missão integral da Igreja, a prioridade é a Evangelização. Essa prioridade porém, não exclui outras facetas. 
Alguns radicalizando essa visão, partiram para exclusivamente evangelizar, reduzindo a Missão integral da Igreja ao testemunho verbal.
Porém sem a Ação Social temos uma realização de missão, mas não integral (no capítulo três, esta questão é aprofundada), por não atender todas as necessidades do ser humano.
Missão integral é mais do que evangelismo e assistencialismo. É saber utilizar ambas para atingir tudo o que Jesus tinha em mente, quando fundou a Igreja.
Quando se pensa em Missão integral da Igreja, deve-se enxergar suas duas facetas, evangelização e ação social e vice-versa:
1. proclamar a mensagem de salvação pela fé em Jesus Cristo, mediante o arrependimento dos pecados, convocando os homens e mulheres a juntarem-se à Igreja, comunidade dos salvos;
2. Colaborar para que o mundo seja cada vez melhor, conforme a vontade do Criador, antecipando e expandindo o reino de Deus e seus valores. 
Isso tudo, não é apenas um conceito. Missão é fidelidade ao mandamento bíblico que Jesus Cristo deu à sua Igreja em situações concretas. A Missão integral da Igreja implica a comunhão dos redimidos, a adoração, a edificação, a evangelização e o serviço enquanto ações concretas de amor ao próximo. 
As motivações devem sempre ser avaliadas, pois podem ser erradas ou corretas. As motivações erradas são vazias, sentimentos de culpa; competição com outras Igrejas; empreguismo; ativismo impensado; modismo; disponibilidade de verbas; isca evangelizadora; manipulação política e ocupação de espaços ociosos.
E as motivações corretas, a imitação de Jesus Cristo, a realização da Missão integral da Igreja, identificação com os empobrecidos, o socorro cristão e misericordioso aos que sofrem. 
Para cumprir fielmente a Missão integral da Igreja, é necessário resgatar valores e conceitos ofuscados pela ambição por conquistar espaço publicitário, emissoras, terrenos e outros. 
Encontrar pessoas e não estruturas são ensinamentos bíblicos sobre a Missão integral da Igreja. Igreja de gente, essencialmente pessoas que fazem coisas e não o contrário.
Diante dessas avaliações, pode-se partir para uma proposta conciliadora entre Evangelismo e Ação Social, visando levar a Igreja ao cumprimento da sua Missão de maneira integral, com propostas práticas, consistentes e relevantes.
O próximo capítulo, tratará de como realizar a conciliação, suas dificuldades e vantagens. 

II - CONCILIANDO EVANGELIZAÇÃO E AÇÃO SOCIAL NA IGREJA DE HOJE

A grande dificuldade na história da Igreja, tem sido ser equilibrada no desempenho de suas funções, principalmente evangelização e ação social.
Grandes pregadores e evangelistas da história (Moody, Spurgeon, Whitefield, por exemplo) tiveram seus trabalhos descontinuados, por falta de consciência do equilíbrio entre evangelização e ação social. 
Ora se está num pólo, ora no outro. Se a ênfase é ação social, esquece-se evangelismo e vice-versa.
Quando houver plena conciliação, será observado que essas duas funções da Igreja de Cristo, são partes de um mesmo conjunto, voltadas às necessidades integrais do ser humano.
No pacto das Igrejas Batistas, há um termo de compromisso de contribuir para o auxílio aos pobres, tendo cuidado uns com outros e a propagar o Evangelho a todas as nações. 
Evangelização mundial é voltado para fora (e talvez para dentro) e o outro, auxílio aos pobres, é voltado estritamente para dentro. 
A ação social, tão necessária ao mundo de hoje, é menosprezada pelo capitalismo selvagem neste mundo de pós-moderno. Não deve haver desleixo por parte da Igreja tanto com a evangelização como com a ação social. 
No presente capítulo, as dificuldades e vantagens para a Conciliação na Igreja da ação social e evangelismo, serão analisadas, objetivando propostas práticas de como conciliá-las na Igreja hoje.


2.1 Dificuldades para a Conciliação na Igreja

Não é uma tarefa simplória realizar a conciliação proposta entre evangelização e ação social. 
A história cristã demonstra isso. Situações cômodas, onde se tem que mudar atitudes, profeticamente combater a injustiça, proclamar a verdade, é preciso ter disposição real de mudança. 
A Teologia da Prosperidade de um lado visando exacerbadamente o material, a Teologia da Libertação o social, o neopentecostalismo o místico, sobrenatural. Em cada teologia, nota-se polarizações.
A Teologia da Prosperidade, por exemplo, apresenta alguns equívocos claros, que Caio Fábio analisa: 
1) Fazer exceção tornar-se regra. Crentes podem ser ricos, mas de acordo com a Bíblia nem todos serão.
2) Transformar em uma das maiores bênçãos aquilo que a Bíblia ensina ser uma das principais fontes de maldição : as riquezas.
3) Substituir a ética do trabalho pela Confissão Positiva de Prosperidade e outros.

A Igreja protestante, parece temer parecer católica, e esquece da ação social como função da Igreja de Jesus Cristo. Procura enfatizar mais o aspecto da evangelização. Mas isso é negativo. 
O Dr. Almir Gonçalves, afirma que a primeira grande atividade que desfigura a identidade original da Igreja de Jesus Cristo como agência de Fé, Amor e Esperança, por incrível que possa parecer, é o insucesso na realização que se exige ou que se espera da igreja hoje. 
No mesmo livro, o autor expõe que na busca do anseio de atender o povo de hoje, faz-se três opções. Uma delas, opção pelo social, acontece quando a Igreja preocupa-se em atrair as camadas pobres da comunidade, adota mais programas de caráter social do que espiritual, prega um evangelho muito simples e facilitado e exagera na mensagem da prosperidade do crente, tudo isso sem apontar os aspectos do comprometimento moral e de restrições sociais que ele vai requerer, e sem se aprofundar muito no campo do ensino e estudo da Palavra de Deus, da Palavra de Deus, mantendo seus seguidores primariamente aderidos à comunidade. 
A agência do Reino de Deus na terra, não pode ser vista como uma agência do governo. Isso tiraria a relevância da Missão da Igreja. 
É importante ter cuidado para que a Igreja não vire apenas e unicamente, um ponto de distribuição de alimentos. O equilíbrio e bom senso são ideais nessa situação.
Almir afirma, que no Novo Testamento, não se encontra o uso da Ação Social para atrair pessoas. 
Embora Ação Social precisa andar junto, de mãos dadas com a Evangelização, não deve ser usada como isca, atrativo.
Os movimentos de evangelização mundial sempre afirmaram que a Evangelização é prioridade na Missão Integral da Igreja. 
Pode-se se concordar neste ponto, mas alguns confundiram prioridade com exclusividade. Isto reduz o Evangelho, deturpa, forma uma concepção incompleta. O Novo Testamento não apresenta esta visão de Evangelho desencarnado, sem uma presença corpórea. 
Para que o problema tenha solução, é preciso em primeiro lugar reconhecê-lo. As barreiras para um processo conciliatório existem, mas pode e devem ser vencidas.
Nesse processo, Grellert, defende que o Corpo de Cristo no Brasil não deve sofre de "elefantíase evangelística" e de "anemia diacônica". 
Alguns líderes evangélicos tem percebido a dificuldade e trabalhado para solucionar a questão. Um deles, Pr. Washington Rodrigues, reconhece a tentativa de conciliação entre evangelização e ação social e a falta de tato para lidar com as dificuldades surgidas :
As igrejas deverão retirar as barreiras históricas, desnecessárias hoje, colocando as possíveis soluções de antigos problemas. Com frequência, as igrejas identificam alguma necessidade e criam um programa. Uma vez postos em funcionamento, esses programas tendem a perpetuar-se. Mas os líderes, nem sempre, avaliam bem se esses programas estão atendendo à necessidade que os havia determinado, ou como as pessoas, possíveis beneficiários do programa, estão correspondendo a ele. Algumas igrejas enganam-se a si mesmas, quando crêem que, por terem um programa em funcionamento, realizam algum ministério. Na verdade, nada mais têm que um programa.


É tendência, para resolver-se uma questão problemática como ser equilibrado em evangelização e ação social, criar-se "programas", que acabam tornando-se fins em si mesmo.
Gera também ênfases exageradas que tendem a prejudicar o bom andamento eclesiástico.
Quanto a distorção que ocorre quando uma das partes da missão é superdimensionada, Darci Dusilek denomina "elefantíase da Igreja". 
Como a Igreja é um corpo, não deve crescer mais em uma área em detrimento a outra.
Dusilek, continua afirmando que para haver qualidade e essencialidade, não se pode separa ou isolar qualquer um dos elementos da Missão Integral da Igreja. 
Mas as dificuldades, embora reais, são colocadas em segundo plano, diante das excelentes vantagens surgidas do correto balanceamento da evangelização e ação social.


2.2 Vantagens da Conciliação para Igreja

Ao colocar-se em prática, um equilíbrio entre evangelização e ação social, vários resultados serão imediatamente percebidos. Percebidos no individual e no coletivo. Começando no pensamento, atitudes, ações, repercutindo no grupo e no geral, no Reino de Deus.
A contemporaneidade será resultado de um Evangelho balanceado com evangelização e ação social. 
Trabalhar esses temas em conjunto, permite refletir que o debate da Igreja hoje, não pode mais ser questões já discutidas por teólogos a anos. 
Questões de angeologia, detalhes sobre o céu e outras teologias embaçadas são secundárias, senão terciárias.
A questão hoje, do aqui e agora é a violência, a arbitrariedade, exploração do trabalho e outras questões que estão nas manchetes dos jornais. Isso sim, deve permear os sermões, estudos, palestras, isso é contemporaneidade, grande vantagem de se vivenciar um Evangelho balanceado.
H. C. Lacerda, em 1948, já alertava para a necessidade de se pregar um Evangelho comprometido com questões sociais e vivenciais, não apenas teórico :
Já não há mais lugar para um cristianismo apenas devocional, o qual deu nome a uma civilização que incensa o amor, a justiça e a liberdade, mas conserva dois terços das criaturas de Deus na terra apodrecendo em condições sub humanas de vida. O cristianismo para a atualidade há de manifestar-se através de uma nova forma, como um levedo nas questões humanas e sal da terra verdadeiramente; um poder consciente, efetivo e responsável, na vanguarda social, em contato direto com a causa do homem no mundo, na batalha dos valores fundamentais da vida! 

Se em 1948, já havia carência, quanto mais hoje. As necessidades do homem moderno são muito maiores, como será analisado no próximo capítulo.
Portanto, ser relevante para a comunidade na qual se está inserido é uma vantagem de ser equilibrado na conciliação entre evangelização e ação social. 
George Barna, um autor de sucesso, que escreve sobre "marketing" e práticas eclesiásticas, defende que as pessoas devem ser a prioridade para a Igreja. 
Voltar-se para as pessoas deve ser prioritário para a Igreja de Hoje. A ênfase deve ser sempre pessoas e não programas. Se o ministério se basear em programas não atenderá as necessidades das pessoas.

Quando a mesma prática um Evangelho equilibrado e bem dosado com ação social, trabalhará consequentemente com pessoas e realizará sua missão com bastante propriedade.
O reconhecimento da comunidade virá à Igreja que não só prega o Evangelho, mas o pratica através de uma plano de ação social consistente. Isso é uma grande vantagem advinda da correta realização da missão multifacetada da Igreja.
Reconhecer vantagens e que não há antagonismo na conciliação, trarão à igreja local, uma mensagem atual e que seja ouvida.
Não há contradição entre testemunho e serviço. Ambos tem o mesmo fim : o de glorificar a Deus. 
Realizando-se uma leitura do exposto, fica claro que as vantagens compensam as dificuldades e mais ainda estimulam a que se busque equilíbrio, afim de não se tornar uma igreja doente, sem vida, apática com as questões e dificuldades do homem moderno. Como então realizar na prática a conciliação entre evangelização e ação social ?

2.3 Realizando a Conciliação na Igreja

Foram apresentadas as dificuldades e as vantagens da conciliação entre evangelização e ação social. Propositadamente, só agora, será analisado como efetivamente realizar, ou tentar realizar, na prática o proposto no início deste capítulo.
A princípio, é interessante analisar o que foi dito no Congresso Internacional de Evangelização Mundial, Lausanne, Seção 9.
Nós que vivemos em condições de abastança, aceitamos como obrigação a observância de um viver simples, a fim de contribuirmos mais generosamente tanto para a assistência social como para o evangelismo.


Das colocações acima, do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, surge uma pergunta : Será que realmente há interesse me se abrir mão de certo privilégios a favor dos menos favorecidos ?
Será uma tarefa praticamente impossível, haver conciliação entre evangelização e ação social, senão houver real interesse pelo próximo. A melhor oportunidade de mostrar-se amor para com o próximo está na palavra renúncia. Fica impossível pregar-se o Evangelho dissociado da ação social. Então, a conciliação é obrigatória, essencial, indispensável.
Paul Freston cita Oscar Romero, arcebispo de San Salvador, que foi assassinado. Romero, expôs muito interessante a colocação :
Não basta uma pobreza espiritual, uma espécie de desejo mas sem eficácia [...] Enquanto os ricos não encararem esses desejos em realizações pelos pobres, como se tratasse de Cristo, continuarão sendo chamados de ricos, os que Deus despreza.

O que se conclui é que havendo real amor e desejo de salvação do próximo (salvação que será vista no próximo capítulo como algo integral, corpo, alma e espírito), haverá automaticamente uma junção da evangelização e ação social.
Não é algo que tem que ser produzido, analisado, estudado para que aconteça. A conciliação é resultado do real interesse em ajudar, abençoar, ser companheiro, ser cristão no sentido pleno da palavra.
Ronald J. Sider, afirma que Deus se identifica com os pobres. A identificação de Jesus com os pobres e miseráveis foi, segundo ele, um sinal de que realmente era o Messias. 
Numa leitura de Mateus 25.40, demostra que num mundo em que milhões de semelhantes morrem de fome a cada ano, enquanto cristãos abastados, indiferentes, ficam a desfrutar suas riquezas é preciso mudar esta realidade e se comprometer realmente. 
O que será que falta ? Porque alguns "abastados", sustentam obras missionárias, mas nem tanto obras sociais ou vice-versa. Há que haver equilíbrio e para isso, é necessário se ensinar a conciliação de evangelização e ação social.
A empatia para com o sofrimento do próximo, ocorrerá sempre que um coração sincero se abre à vontade de Deus. Conciliar evangelização sim, para não dar apenas a Palavra e conciliar ação social sim, para não dar só o pão. Pode-se usar o termo : " Pão e Palavra".
Só o amor dado por Deus, levará a Igreja a ser efetiva na conciliação entre evangelização e ação social, visando cumprir sua missão. Como diz o Apóstolo Paulo, inspirado por Deus :
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. 
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor." ICo 13.
Portanto, o amor demonstrado, prova que sempre houve uma relação íntima entre evangelização e responsabilidade social. 
Os cristãos, devem estar sempre engajados nas duas atividades, sem sentir necessidade de definir porque agem dessa maneira, afinal estão agindo motivados pelo grande amor de Deus.
A busca da conciliação é dinâmica, nunca estática, procurando adequar-se às mudanças sociais, educacionais, políticas e porque não, espirituais. 
No presente o que importou foi tratar das raízes motivadoras da conciliação. Serão apresentados práticas conciliatórias de evangelização e ação social no próximo capítulo. 
Chega-se a conclusão que a maior motivação deve ser sempre o amor que vem de Deus. Só ele é capaz de motivar o ser humano a se preciso for, dar a vida pelo seu próximo.

III - A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA DE HOJE


Após o primeiro e o segundo capítulo, pode-se agora trabalhar a questão da Missão integral da Igreja.
Buscou-se definir evangelização e ação social para se trabalhar finalmente no presente capítulo, com a integralidade da Missão da Igreja em vista e bem definidos os termos. 
Houve também preocupação com o processo conciliatória entre evangelização e ação social. As dificuldades, vantagens e a prática conciliatória foram verificadas.
As definições de Missão Integral, também foram trabalhadas no primeiro capítulo, sob uma perspectiva bíblica e teológica. 
Neste, será enfocada uma perspectiva bíblica e teológica sob uma ótica prática, buscando realmente vivenciar a evangelização e ação social conciliada, balanceada, unida.
A integralidade do homem e suas necessidades, norteará o estudo, buscando-se também ter uma Igreja integral. Essa Igreja, busca alcançar todas as necessidades do homem total visando ser relevante para seu contexto.
Exemplos práticos de projetos e instituições, ações e atitudes balanceados na evangelização e ação social, serão analisados, bem como os grupos de necessitados. 
O pensamento de Grellert, retrata muito bem a meta do presente capítulo :

A Igreja deve ser canal para que o reino triunfe sobre o anti-reino, a justiça sobre a injustiça, a reconciliação sobre a guerra, a honestidade sobre a desonestidade. Sempre que isto acontece na história, o Senhor Reina.


Palavras, sinais e ações são as maneiras da igreja expressar sua missão, sendo relevante hoje. Observando-se Lc. 4.14-21, entende-se um pouco do que é ser integral na Missão :
Então voltou Jesus para a Galiléia no poder do Espírito; e a sua fama correu por toda a circunvizinhança. Ensinava nas sinagogas deles, e por todos era louvado. Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor. E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos.


Portanto, o presente capítulo, trabalhará a questão da necessidade do homem, da Igreja que atende esse homem, em sua total necessidade e necessidade total e os projetos concretos de evangelização e ação social.

3.1 O Homem Integral e Suas Necessidades


As necessidades da humanidade mudam no decorrer da história. À medida que a ciência foi evoluindo, o homem foi tomando consciência de novas necessidades.
O desenvolvimento da psicologia, da medicina e da própria teologia, proporcionaram uma visão tricotomista, quando pouco dicotomista, do homem e suas carências.
Hoje, não basta uma mensagem espiritual, que fale do céu, do porvir. Um membro de igreja, não está preocupado com quantas penas tem as asas do anjo e sim porque ele está desempregado tendo que sustentar a família.
O segundo mandamento da Bíblia deve ser observado. Afinal, a realidade das carências humanas, não se limita às fronteiras demográficas e sociais e nem exclui qualquer ser humano. Serve como um aferidor das ações dos servos de Deus. 
É também oportunidade para que o servo de Deus seja canal de passagem e atuação do amor de Deus para atingir o próximo e ajudá-lo.
A relevância da igreja será vista se ela tiver um programa para ser percebido nesse contexto. Seu discurso precisa de peso e poder de convencimento.
Os evangélicos, de modo geral, se apropriaram da verdade bíblica da salvação pela fé com toda convicção que ela merece, contudo, frequentemente a utilizam erradamente como argumento para alienação de qualquer tipo de prática efetiva.
Em Tg 2.14-16, há uma exortação bem clara a respeito da pregação sem ação e sem atender uma alma que tem corpo:
Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?


As obras são manifestação da fé viva, fé esta possível por aquele que já experimentou a graça. Hoje deve-se ler Paulo pregando sobre a fé suficiente para a salvação, mas também ler Tiago afirmando que a fé sem obras é morta.
A igreja urbana, especialmente no Rio de Janeiro, está inserida num contexto extremamente complexo e diversificado. 
Favelas, população de rua, milionários, moradores de condomínios de luxo, artistas, desempregados. 
Carências diferentes, mensagem diferente, mas com a mesma essência, Jesus Cristo é o Salvador e único Senhor. 
Ricos e pobres possuem as mesmas necessidades físicas, espirituais e emocionais. Por isso, deve-se pregar ao espírito, mas também ao doentes psicossomáticos, traumatizados pelo passado, psicóticos, neuróticos. Portanto necessidades que não podem ser preenchidas somente com cultos, "louvorzões" e outras atividades "espirituais".
Pr. Washington Rodrigues, diz em seu sermão que não se pode confundir cumprir a missão integral com cultos cheios. 
A falta de visão ou visão deficiente, é um problema em todas as igrejas, principalmente nas batistas. Essa visão, cria uma dicotomia negativa. 
Existem coisas espirituais e materiais. Logo, ignora-se tudo o que o homem precisa neste mundo.

Caio Fábio, apresenta a fome como o primeiro dos desafios de nossa realidade. O interessante é observar que os demais desafios são sérios, urgentes e importantíssimos, mas a fome, prioritariamente está primeiro lugar.
Diz o Pastor, que de barriga vazia não se pensa, não se entende nada, logo não é possível crer, então evangelizar seria inútil. 
Dietrich Bonhoeffer, também apresenta uma abordagem sobre o homem e suas necessidades, mostrando a postura errônea por parte da Igreja de sua época, que também serve para hoje, em não atender as necessidades urgentes do homem e como atender essa necessidade pode levá-lo a Jesus Cristo.
[...] é uma missão de enorme responsabilidade para todos quantos sabem da vinda de Cristo. O faminto precisa de pão, o desabrigado de moradia, o injustiçado de direito, o isolado de comunhão, o indisciplinado de ordem, o escravo de liberdade. Deixar o faminto com fome, alegando que na miséria o irmão estaria mais perto de Deus, seria blasfemar a Deus e ao próximo. Por causa do amor de Cristo, que tanto vale para o faminto como para mim, repartimos o pão com ele, compartilhamos o teto. Se o faminto não chegar à fé, a culpa recai sobre aqueles que lhe negaram o pão. Providenciar pão para o faminto é preparação para a vinda da graça. 


Emprego, casa, transporte, comunicação, alegria, saúde, são necessidades que não podem ser ignoradas pela igreja na sua pregação que envolva evangelização e ação social.
Diante da falta de Ética política, mortalidade infantil, saúde, educação, falcatruas políticas, devastação ecológica e outros, Caio Fábio sugere que estes temas virem teologia, até mesmo sistematizada. 
A chacina da candelária (oito crianças foram chacinadas), no Rio de Janeiro, mostra a clara realidade de que já na infância, o homem moderno não tem suas necessidades atendidas.
O Dr. Ebenézer apresenta alguns clamores da criança desamparada. Há o clamor por pão, por teto e agasalho, justiça, proteção e segurança social, direito a saúde, higiene básica, direito de frequentar escola, vestuário, lazer e respeito e finalmente por amor.
A injustiça que se pratica contra as crianças é muito grande. Crianças são encontradas no lixo, em caixas, e deixadas na rua e em vários lugares. Crianças são roubadas para servirem ao comércio de drogas, se acostumando cedo a cheirar cola de sapateiro, acabando viciadas. Ebenézer, afirma que as igrejas, na sua maioria, estão com os ouvidos tapados. Os governos não tem atendido o clamor da criança, enfim a sociedade tem cometido justiças imensas contra as crianças desamparadas. 
Somente sendo Igreja no seu sentido mais completo, bíblico, nos moldes de Jesus Cristo, será viabilizado algo que trabalhe essa realidade sempre com evangelização e ação social.
Diante do exposto, a Igreja há que ser total, pois o homem é total.


3.2 Igreja Total para o Homem Total


O Evangelho de Jesus Cristo é um Evangelho Integral. Integral, porque afeta a pessoa na sua totalidade e afeta também a totalidade da pessoa. 
Mas e quanto a Igreja ? Só atenderá ao homem total, na medida em que também for total.
O Evangelho integral quer atingir todas as pessoas, mas atingir de maneira completa, na plenitude de suas dimensões.
No Novo Testamento, não se encontra o uso da Ação Social para atrair pessoas. Embora ação social deva andar junto, de mãos dadas com a Evangelização, não deve ser usada como isca, atrativo. Sua necessidade é prioritária e não acessória.
A Igreja, tem tido diferentes percepções da sua Missão no decorrer da historia. Várias facetas desta missão tem sido enfatizadas na historia. A evangelização, a educação cristã, o louvor e ultimamente o serviço, a diaconia. Mas qual de todos é o melhor e mais relevante e mais importante ???
Dusilek lembra, que o conceito de Missão integral foi desenvolvido e divulgado a partir do Movimento de Lausanne afirmando que a Missão da Igreja é uma coisa só, indivisível, única. As diferenças são quanto ao seu aspecto, quanto a maneira de olhar. 
Como a missão da igreja é uma missão integral, ela não pode prescindir da questão dos pobres. Há que se envolver nas luta por uma melhor distribuição de renda.
E necessário, tomar para si a responsabilidade social, enfim uma Ação efetiva para que o constante abismo mundial entre ricos e pobres seja diminuído.
Neste ponto que a evangelização (não simplesmente pregar o Evangelho, mas vivê-lo em sua completa essência), faz-se necessário para promover a Ação social consistente. 
O texto de Gn 4.9 (Perguntou, pois, o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: Não sei; sou eu o guarda do meu irmão?) , leva a reflexão sobre a responsabilidade para com o próximo. 
Não se pode apresentar a desculpa de Caim. Principalmente a Igreja de Jesus Cristo que é sua representante na terra. Ele deixou exemplos claríssimos de uma atuação consistente, presente, objetivando ajudar os desfavorecidos. 
A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, está permeada de alertas para o cuidado com o pobre, a justiça social, de ajudar o necessitado, de proteger o trabalho e as relações do trabalho, de que sejam reconhecidos os direitos dos que são desfavorecidos.
Principalmente nos profetas veterotestamentários, é claro o chamado para a justiça social. 
Uma igreja comprometida com os valores do Reino deverá se fazer, mais do que nunca, presente no estabelecimento de políticas publicas internacionais e nacionais que tenham relação com a distribuição da renda mundial. Assim, ela poderá ser uma Igreja Total.
Igreja total é uma Igreja apta a atender o homem total sem deixá-lo carente de nada. Todas as suas necessidades serão supridas, claro que necessidades que cabem a Igreja suprir. 
Diz Dusilek que sua voz e o peso de sua influencia devem juntar-se outras forças e organismos que lutem pela justiça na terra. 
Ser Igreja total é ser relevante, é ser cuidadosa com o homem mais do que com organizações, é usar coerentemente o evangelização e ação social visando suprir as carências humanas.
A. V. Washburn, na obra "Em busca dos perdidos", retrata a realidade do homem total em busca de soluções para sua vida :
A decepção das pessoas com vários sistemas políticos, religiosos, esotéricos, humanistas e existencialistas, têm as levado a procurar respostas. A igreja não pode estar passiva, esperando estas pessoas. Na realidade há pseudo-igrejas que podem criar certas dificuldades, principalmente quanto a pureza teológico-doutrinário. Não há ensinos no Novo Testamento, que deve-se ensinar aos que chegam unicamente a igreja e sim um incentivo para que leve-se aos de fora os ensinos da Vontade de Deus. Existem várias maneiras de se chegar ao povo fora da igreja. 

Igreja total então, é aquela tricotômica, pelo menos dicotômica, que veja o homem todo e todo o homem também, sem fazer acepção. Que no seu processo de evangelização e ação social consiga ser relevante e presente nas necessidades e carências do homem moderno.
Para isso, este trabalho espera contribuir, apresentando algumas sugestões de projetos práticos de instituições e organizações eclesiásticas e para-eclesiásticas, retratando também as necessidades mais latentes de nossa sociedade.


3.3 Propostas de Projetos Evangelísticos-Sociais


Como já foram abordadas as definições e as bases da evangelização e ação social, suas dificuldades e vantagens no equilíbrio de sua aplicabilidade, o destinatário (o ser humano) e sua integralidade e da necessidade de também ser integral o agente, no caso a Igreja, neste ponto final, a ênfase será na prática. 
A evangelização e ação social, serão abordadas, sugeridas e investigadas, objetivando deixar com o leitor, propostas mensuráveis e viáveis de equilíbrio entre duas funções da Igreja de Jesus Cristo ao cumprir a sua missão integral.
Quanto a este assunto, a Igreja de "Utopólis", proposta por Grellert (é realmente utópica), serve de modelo para que busque-se o aprimoramento e crescimento constante.
Nela havia clamor por justiça, mas se efetuava justiça. É exposta uma situação em que se entra em uma sala diaconal e os irmãos possuíam uma lista com desempregados para suprir suas necessidades, o culto era bastante espiritual, havia compartilhamento, comunhão, adoração, mas não faltava o pão. 
Neste ano, os Batistas da Convenção Batista Brasileira (CBB), vivenciaram seu ano de ação social. 
Pouco se fez e até mesmo se falou (pelo menos às vezes se fala). 
Neste pouco, registra-se o Congresso de Ação Social com excelentes propostas alternativas, principalmente na área de alimentação utilizando a soja. 
A assistente social Cenira Pinel pôde incentivar a alimentação pela soja e deixou a sugestão para que a Igreja tome a frente num grande projeto de alimentação alternativa.
Foi lançado um livro e fita de vídeo - "Soja fácil de fazer, gostosa de comer".
Os projetos sociais e evangelísticos devem priorizar os NECESSITADOS. 
Há alguns grupos que merecem destaque :
IDOSOS - Por valorizar apenas o produtivo, os "velhos" são considerados um transtorno. Às vezes são tratados como se fossem um peso insuportável para a família. A sensação de inutilidade provoca até enfermidades, levando-os a morrerem antes do tempo. 
A Igreja diante disso, deve enxergar uma grande possibilidade de se desenvolver nos ministério de "terceira idade". O evangelismo com o idoso, deve enfocar suas necessidades psicológicas, sociais e físicas.
ENCARCERADOS - É desumana a superlotação das prisões brasileiras. Com isso, há fugas, pactos de morte, rebeliões, destruição do patrimônio público e constantes ameaças aos funcionários, fazendo-os de reféns.
A Igreja, poderia contribuir muito com advogados membros e outros que se disponham a ajudar visando; assistência médica, sistema penal adequado a recuperação, principalmente quando se tratar de menores, lutar por agilidade nas decisões judiciais e pela igualdade da justiça para todos.
PROSTITUÍDOS - Hoje é normal encontrar em classificados, tanto homens como mulheres oferecendo serviços sexuais com normalidade. Essa atividade, os expõem a doenças e todo tipo de abuso. Como causa, podem ser citados : pobreza, violência familiar, falta de orientação familiar, desemprego, experiências sexuais traumáticas e outros. Sempre haverá prostituição, porque há uma grande demanda.
A sociedade cultua o erótico, o machismo, falta de educação sexual e a Igreja deve se levantar contra isso e se colocar à disposição dos que desejarem sair dessa atividade.
ENFERMOS - Como se não bastasse o sofrimento da doença em si, o enfermo sofre com o abandono, sentimento de inutilidade, medo e principalmente com a falência do sistema público de saúde no Brasil. Há hospitais filantrópicos, evangélicos, mas são poucos para cooperar efetivamente. Pode-se evangelizar através de boas obras no sentido de socorrer ambulatorialmente necessitados que estejam enfermos e trabalhar educativa e profilaticamente. 
DEFICIENTES - Todas as dificuldades para os deficientes, advém principalmente do preconceito. A oportunidade de amá-los gratuitamente, é uma chance da Igreja mostrar o amor de Jesus. Evangelizar através do amor é uma proposta para alcançar deficientes. Não esquecendo de ter propostas práticas para facilitar a vida dos deficientes ao alcance da igreja local.
ALCOÓLATRAS E DROGADOS - O Estado do Rio de Janeiro, tem reconhecido oficialmente o trabalho dos evangélicos na recuperação de drogados e alcoólatras em diversas instituições. Elas estão no caminho certo. Conciliador entre a pregação e a prática. 
A questão é que há poucas instituições e muitos necessitados. Deve-se expandir esses projetos e consolidá-los como solução às drogas, já denominadas " Mal do século ".
Outras propostas práticas como recolocação no mercado de trabalho, auxílio com alimentos a desempregados, cursos de idiomas e informática e outros que seriam utilizados para concretizar o que o Apóstolo Pedro ensina em IPe 1.9 : "...alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas."
Tendo em vista, que geralmente quem está na classe média e média alta vive muito bem, é interessante pensar em soluções criativas para uma melhor distribuição de renda, principalmente para a expansão do Reino de Deus aqui na terra.
Ronald Sider, apresenta o dízimo escalonado (contribuição que não é baseada nos 10 %, e sim no princípio da proporcionalidade do que se ganha). 
Principalmente no Brasil, que é campeão mundial na má distribuição de renda, propostas como esta, levam a reflexão sobre uma prática mais concreta de evangelização e ação social por parte da Igreja.
Objetivando atenuar as desigualdades sociais e realizar assim um pouco da Ação Social, apresenta algumas sugestões praticas também :
1. redução do orçamento familiar
2. auto questionamento do modo de vida e nunca do próximo,
3. Redução do consumo de energia,
4. cuidado com o consumismo,
5. Redução de supérfluos
6. ter um ou dois filhos próprios e depois adotar,
7. eliminar despesas que só servem para manter o status,
8. não acompanhar a moda,
9. aproveitar o que for de graça, promoção, etc...
10. Dar aos filhos mais amor e dedicação em vez de coisas.

É algo bem diferente, que se não adotado pelo menos leva a reflexão sobre a realidade de muitas igrejas. 
É Missão da Igreja, frente a um inimigo tão poderoso, sair de suas quatro paredes e caminhar em meio a multidão carente, desesperada como ovelhas sem pastor , caminhando para a morte, e interferir nesta trajetória. 
Quando o mundo político e cientifico tem poucas esperanças em relação ao futuro, cabe a igreja levantar sua voz, viver o amor de Deus e oferecer a salvação física e espiritual. 
Pode-se então resumir a missão da igreja em quatro pontos : AMAR, INFORMAR, EVANGELIZAR E CONSOLAR.
É dever do líder da igreja, alertar seus liderados também para a triste realidade da AIDS. 
Deve também haver preparo para Evangelizar pessoas dos grupos de riscos (prostitutas, travestis, homossexuais, drogados e outros tantos vitimados do mau uso do sexo) e também cumprir outra faceta da missão da igreja - Consolar.
É neste ponto que a Missão da Igreja tem que cuidar do Homem todo. Não adianta somente apresentar o Evangelho a uma alma que possui o corpo doente. Deve-se buscar também a cura física para o necessitado. Afinal, é o que ele mais deseja.
O que compete a igreja fazer ? É o questionamento de Eleny que responde a necessidade premente de AMAR. Isto é claro nos ensinos de Jesus, afinal Ele nos amou primeiro. 
O papel de alguém que trabalha com aidético é dar apoio em suas necessidades, ouvi-lo, encorajá-lo a expressar suas emoções, ajudá-lo a encontrar o sentido plena em Jesus.
Sugestões práticas de como a igreja pode trabalhar com pacientes aidéticos com equilíbrio entre Evangelização e Ação social :
1. Não pedir informações para satisfazer a sua curiosidade desrespeitando-o.
2. Não deixar vazar confidências pessoais.
3. Cuidar para que os gestos de carinho não tenham para o paciente, uma conotação sensual.
4. Deve-se evitar chavões, que eles já estão acostumados.
5. Evitar respostas superficiais.
6. Não usar as mensagens de maneira monótona e mecânica.
7. Não se deve prometer a cura sob hipótese nenhuma.
8. Tratar a questão da culpa. 
A visitação hospitalar deve observar alguns cuidados. Ser rápida, não impor a visita, apenas oferecer, respeitar os outros pacientes da enfermaria, dar ênfase ao amor e cuidado de Deus, falar sobre o Espírito Santo. 
As instituições eclesiásticas, são o que é chamado em Administração pública, administração descentralizada. Ou seja, são criadas para fazer algo que o criador não tem tempo e recursos para fazer. Quando este trabalho, propõe a Igreja fazer, não significa necessariamente instituição local, burocrática e sim o crente enquanto participante do Reino de Deus. 
Logo, todo trabalho sério, realizado por instituições e organismos sérios, são bem aceitos no processo do evangelização e ação social cumpridor da missão integral proposto por Jesus Cristo.
Exemplo de algumas entidades Evangélicas que realizam trabalho social :
• Ação comunitária Batista
• Amparo ao Menor Carente
• Associação beneficente Evangélica da Floresta imperial
• Associação Evangélica beneficente Luterana 
• Associação beneficente Luterana de Pelotas
• Associação beneficente de São Paulo 
• Centro Educacional para deficientes auditivos
• Centro integrados de Missões
• Diaconia
• Federação de órgãos de assistência social e educacional
• Fundo cristão para crianças 
• Instituição Bethesda
• Instituto Paulista de promoção humana
• Reencontro
• Obras sociais fé e alegria
• Rebusca- Ação social Vicocense
• ABU (secretaria de diaconia)
• Visão mundial
Algumas merecem destaque pelo muito que realizam de maneira integral, visando o crescimento do Reino de Deus :
VISÃO MUNDIAL - A Visão Mundial é uma instituição humanitária cristã, presente em mais de 100 países, que atua no Brasil há 22 anos através de projetos sociais desenvolvidos junto a comunidades pobres, nos quais a criança é o foco principal.
Neste tempo, a Visão Mundial já beneficiou diretamente mais de 60 mil crianças e, indiretamente, mais de 3,5 milhões de brasileiros com seu trabalho.
Através do sistema de apadrinhamento (R$ 25,00), no qual qualquer pessoa pode patrocinar o desenvolvimento de uma criança empobrecida, a Visão mundial levanta recursos que são aplicados na comunidade onde a criança está inserida. 
Mantém escolas, médicos, ensina ofícios e dá todo o suporte necessário para o desenvolvimento humano integral beneficiando, diretamente, não só as crianças apadrinhadas, mas toda a comunidade.
PROJETO AMOR - Idealizado pelo Pr. Veloso ainda na sua juventude, funciona desde 1978 recuperando drogados. Segundo o Pr. Veloso, 60 % dos 5.000 jovens que por lá estiveram, foram recuperados. 
Também foi implantado ambulatório médico e dentário, além de ambulâncias para remoções gratuitas, na região sul paraibana. Há duas escolas de informática com cerca de mil alunos que melhoram suas perspectivas quanto ao futuro em aulas grátis de informática.
AVIÃO HOSPITAL DA OPERAÇÃO BÊNÇÃO - A OPERAÇÃO BÊNÇÃO no Brasil, realizou em 10 dias de trabalho, um atendimento a 12 mil pessoas. Com 128 profissionais envolvidos, 5 milhões de dólares investidos e 70 toneladas de remédios e equipamentos, realizou 800 cirurgias.
Pertence à entidade americana dirigida pelo Pastor Pat Robertson - pregador mundialmente conhecido graças ao programa de TV Clube 700 - e ficou estacionada num hangar do Aeroporto de Recife entre os dias 24 de maio e 6 de junho.
A OPERAÇÃO BÊNÇÃO é uma entidade sem fins lucrativos que proporciona ajuda humanitária (alimentos, remédios, roupas e assistência financeira) para socorrer pessoas carentes e vítimas de desastres no mundo inteiro, movimentando quase US$ 500 milhões em donativos e fundos complementares de outras organizações. Atendem mais de 130 milhões de pessoas em 71 países.
VINDE - A VINDE atua em atividades de cunho social e assistencial, como o projeto Atitude e Solidariedade, que levava alimentos e roupas para a população de rua, e a campanha pelo desarmamento no Rio. Como fruto dessa visão, patrocinou a Casa da Paz, Centro Comunitário instalado no local onde vivia uma família de evangélicos assassinada na Chacina de Vigário Geral, em 1993.
O maior projeto social-evangélico já executado no Brasil, é realizado pela VINDE. A Fábrica de Esperança, inaugurada em dezembro de 1994, que se tornou um marco de Ação Social Cristã, tem apresentado frutos consistentes. A parceria entre a sociedade e a iniciativa privada, tem sido bem sucedida.
Atua com mais de 50 projetos simultaneamente. Creches, oficinas profissionalizantes, consultórios médicos e cursos.
Estes projetos são apenas alguns exemplos de instituições que conseguiram enxergar a necessidade da Missão Integral da Igreja.
E que a evangelização e a ação social, equilibradamente, conciliadas, sejam realidades constantes, para o cumprimento fiel da Missão dada por Jesus Cristo à sua Igreja.




CONCLUSÃO


No primeiro capítulo trabalhou-se separadamente as expressões evangelização e ação social, culminando com uma abordagem da missão integral da Igreja.
Concluiu-se que Evangelização é portanto, a ação de transmitir Evangelho, que é basicamente "boas novas" e Evangelismo é todo o sistema utilizado no processo evangelístico.
Definiu-se Ação Social como mais profunda que Assistência social e Serviço social, procurando ir às causas da violência, desigualdades sociais, desrespeito aos direitos humanos, desemprego, concentração de terras, rendas, e tudo que colaborar com a miséria social e econômica.
Confirmou-se que Missão integral é mais do que evangelismo e assistencialismo. É saber utilizar ambas para atingir tudo o que Jesus tinha em mente, quando fundou a Igreja. 
A Missão integral da Igreja implica a comunhão dos redimidos, a adoração, a edificação, a evangelização e o serviço enquanto ações concretas de amor ao próximo.
No segundo capítulo, tratou-se de como realizar a conciliação entre evangelização e ação social, suas dificuldades e vantagens. 
Mas as dificuldades, embora reais, foram colocadas em segundo plano, diante das excelentes vantagens surgidas do correto balanceamento da evangelização e ação social.
As vantagens compensam as dificuldades e mais ainda, estimulam a que se busque equilíbrio, afim de não se tornar uma igreja doente, sem vida, apática com as questões e dificuldades do homem moderno.
No terceiro capítulo, buscou-se realizar na prática a conciliação entre evangelização e ação social, chegando-se a conclusão que o amor ao próximo é a chave para o êxito na evangelização e ação social. 
Neste mesmo capítulo, o terceiro, chegou-se a conclusão que para atender o homem integral e suas necessidades, a Igreja deve usar seu sentido mais completo, bíblico, nos moldes de Jesus Cristo, só assim, será viabilizado algo que trabalhe essa realidade sempre com evangelização e ação social.

 

PREGAÇÃO-AÇÃO SOCIAL,HIPOCRISIA

não é apenas salvação metafísica, mas cura das doenças, da fome, do abandono. "O evangelho todo, para o homem todo" foi o brado de Lausanne, e a este grito eu também faço coro.

Dói dentro de mim ver o quanto a igreja de Cristo, que deveria ser sal e luz influenciando o mundo por meio das boas obras (palavras de Jesus), as quais foram preparadas por Deus de antemão para a observância dos santos (Ef 2.10), têm cedido a essa doença chamada consumismo, comercializando benesses divinas numa relação custo/benefício, enquanto milhares de pessoas vão dormir com o estômago vazio todos os dias.

"Dai-lhes vós de comer!", disse Jesus. Por isso, muito mais que criticar o comunismo ou o capitalismo, convém que eu, enquanto igreja, alimente estes miseráveis. É disso que o profeta fala em Deuteronômio 15.5, e foi essa a recomendação que Paulo recebeu no primeiro concílio eclesiástico (Gl 2.10). Dicotomizar a missão da igreja (missão espiritual x missão social) só vai contribuir para o agravamento da miséria no mundo. O evangelho é integral!

Falar da missão social da igreja a uma sociedade "cristã" que reza todos os dias pela cartilha do capitalismo é uma missão difícil e árdua. A consciência evangélica, de um modo geral, está embotada para esta realidade, e só Deus pode despertá-la.

Há vários perigos que cercam a igreja. As heresias são um deles. O outro, muito mais sutil, é a ortodoxia em detrimento da ortopraxia, a crença politicamente correta que nada produz. Precisamos manter nosso coração livre de ambas se quisermos ser relevantes em nossa missão.

A PROMESSA, A VELHA ALIANÇA E A NOVA ALIANÇA

 

Aliança= acordo=pacto

A Seguir vou praticamente compilar textos bíblicos sobre o assunto, para que não deturpar o entendimento dos escritores bíblicos sobre o assunto:
A PROMESSA

Genesis 12
1. O Senhor disse a Abrão: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar.
2. Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos.
3. Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias da terra serão benditas em ti.”
4. Abraão partiu como o Senhor lhe tinha dito, e Lot foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos, quando partiu de Harã.
 
Romanos 4
13 - Porque não foi pela lei que veio a Abraão, ou à sua descendência, a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo, mas pela justiça da fé.
14 - Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é anulada.
15 - Porque a lei opera a ira; mas onde não há lei também não há transgressão.
16 - Porquanto procede da fé o ser herdeiro, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a descendência, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós.


VELHA ALIANÇA

(Velho Testamento) Velha aliança e sua base - fundada em que:

Êxodo 34:28
Moisés ficou ali com o Deus Eterno quarenta dias e quarenta noites e durante este tempo não comeu nem bebeu nada. Ele escreveu nas placas de pedra as palavras do acordo, isto é os Dez Mandamentos.

Deut 4:12 e 13
Do meio do fogo o Deus Eterno falou com vocês; vocês ouviram a voz Dele, mas não viram ninguém; só escutaram a voz. Deus lhes anunciou o acordo que estava fazendo com vocês e mandou que obedecessem aos dez mandamentos, que depois escreveu em duas placas de pedra.

Como ocorreu o acordo, pacto ou aliança

Deuteronômio 5
1 Chamou, pois, Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e preceitos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprir.
2 O Senhor nosso Deus fez um pacto conosco em Horebe.
3 Não com nossos pais fez o Senhor esse pacto, mas conosco, sim, com todos nós que hoje estamos aqui vivos.
4 Face a face falou o Senhor conosco no monte, do meio o fogo
5 (estava eu nesse tempo entre o Senhor e vós, para vos anunciar a palavra do Senhor; porque tivestes medo por causa do fogo, e não subistes ao monte) , dizendo Ele:

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6 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
7 Não terás outros deuses diante de mim.
8 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra;
9 não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam,
10 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
11 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
12 Guarda o dia do sábado, para o santificar, como te ordenou o senhor teu Deus;
13 seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
14 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem assim como tu.
15 Lembra-te de que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia do sábado.
16 Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que o Senhor teu Deus te dá.
17 Não matarás.
18 Não adulterarás.
19 Não furtarás.
20 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
21 Não cobiçarás a mulher do teu próximo; não desejarás a casa do teu próximo; nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.


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22 Essas palavras falou o senhor a toda a vossa assembléia no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridão, com grande voz; e nada acrescentou. E escreveu-as em duas tábuas de pedra, que ele me deu.
23 Mas quando ouvistes a voz do meio das trevas, enquanto ardia o monte em fogo, viestes ter comigo, mesmo todos os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos,
24 e dissestes: Eis que o Senhor nosso Deus nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos que Deus fala com o homem, e este ainda continua vivo.
25 Agora, pois, por que havemos de morrer? Este grande fogo nos consumirá; se ainda mais ouvirmos a voz do Senhor nosso Deus, morreremos.
26 Porque, quem há de toda a carne, que tenha ouvido a voz do Deus vivente a falar do meio do fogo, como nós a ouvimos, e ainda continue vivo?
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27 Chega-te tu, e ouve tudo o que o Senhor nosso Deus falar; e tu nos dirás tudo o que ele te disser; assim o ouviremos e o cumpriremos.
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28 Ouvindo, pois, o Senhor as vossas palavras, quando me faláveis, disse-me: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te disseram; falaram bem em tudo quanto disseram.
29
 Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem, e guardassem em todo o tempo todos os meus Mandamentos, para que bem lhes fosse a eles, e a seus filhos para sempre!
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30 Vai, dize-lhes: Voltai às vossas tendas.
31 Tu, porém, deixa-te ficar aqui comigo, e eu te direi todos os mandamentos, estatutos e preceitos que tu lhes hás de ensinar, para que eles os cumpram na terra que eu lhes dou para a possuírem.

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32 Olhai, pois, que façais como vos ordenou o Senhor vosso Deus; não vos desviareis nem para a direita nem para a esquerda.
33 Andareis em todo o caminho que vos ordenou a Senhor vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda, e prolongueis os vossos dias na terra que haveis de possuir.


NOVA ALIANÇA

O Israelitas Quebraram a antiga aliança e A NOVA ALIANÇA JÁ É CITADA NO VELHO TESTAMENTO:

Jer 31:31 a 33
31 Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que
 farei um pacto novocom a casa de Israel e com a casa de Judá,32 não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.33 Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.34 E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados.

Porquê pô-las no seu interior e escrevê-las no seu coração?

Paulo responde:
Coríntios 3
6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,8 como não será de maior glória o ministério do espírito?
 
Jesus uma vez perguntou ao intérprete da lei:

Lucas 10:26
O que está escrito na lei? Como interpretas?

A Resposta foi certa e citada em Lucas 10:27

Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.

Tendo sido citado regra muito mais abrangente do que os dez mandamentos. dez mandamentos que eram seguidos secamente pelo levita e o sacerdote, porém não pelo "Bom Samaritano", que simplificando obedecia melhor e espiritualmente, conforme Lucas 10:30 a 37 .

"O Levita e o Sacerdote passaram pela vítima de assalto todo ferido e não fizeram nada. Porquê? sabe porque? porque os dez mandamentos não mandam socorrer alguém na beira da estrada, comprar um remédio, levar alguém ao hospital. Eles citam apenas algumas coisas importantes, Oito deles dizem: Não farás......Dois dizem : Lembra-te e Honra, porém nenhum diz para você ser bom e amar ao próximo, dizem secamente que deve evitar prejudicá-los e não desagradá-los e quanto a Deus; não desagradá-lo e evitar principalmente a irreverencia e a idolatria.

Deus(nos dez mandamentos) deixa você bem a vontade quanto a omissão e a negligência. Concorda comigo?

"O Bom Samaritano vivia no Ministério do Espírito e não no ministério da lei"

Significa que a lei interpretada ao pé da letra mata... deveria ser interpretada subjetivamente; ou seja; ela deveria cumprir seus objetivos; e não ser usada secamente, criando centenas de outras regras sobre aquela regra, como faziam os escribas e fariseus..

Qual é o espírito da lei?

Veja uma interpretação e aplicação da lei ( do modo correto)

Mat 12: 1 a 8
"Poucos dias depois, num sábado, Jesus estava atravessando uma plantação de trigo. Os Seus discípulos estavam com fome e por isso começaram a colher espigas e a comer os grãos de trigo. Quando os fariseus viram aquilo, disseram a Jesus:

- Olha, os seus discípulos estão fazendo uma coisa que a nossa lei proíbe fazer no sábado!

Então Jesus respondeu:
Vocês não leram o que Davi fez quando ele e os seus companheiros estavam com fome? Entrou na casa de Deus, e , embora fosse contra a lei, ele e os seus companheiros comeram os pães oferecidos a Deus. No entanto, somente os sacerdotes podiam fazer isso. Ou vocês não leram na lei de Moisés que, nos sábados, os sacerdotes quebram a Lei no Templo, e não são culpados?Eu afirmo que aqui está alguma coisa maior do que o templo.
Se vocês soubessem o que as Escrituras sagradas querem dizer quando afirmam:Eu quero que sejam bondosos e não que me ofereçam sacrifícios de animais, vocês não condenariam os que não tem culpa. Porque o Filho do Homem tem autoridade também sobre o sábado."

A nova aliança citada no novo testamento:

II Coríntios 3
Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dumnovo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,8 como não será de maior glória o ministério do espírito?9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.13 E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que desvanecia;14 mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido;15 sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles.16 Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu.17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

E Ainda em Hebreus 8:8 a 13

8 Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto.9 Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor.10 Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo;11 e não ensinará cada um ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior.12 Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais.13 Dizendo:Quando Ele diz novo pacto, ele tornou antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer.

Gálatas 3
1 Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi representado Jesus Cristo como crucificado?2 Só isto quero saber de vós: Foi por obras da lei que recebestes o Espírito, ou pelo ouvir com fé?Sois vós tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis?4 Será que padecestes tantas coisas em vão? Se é que isso foi em vão.5 Aquele pois que vos dá o Espírito, e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelas obras da lei, ou pelo ouvir com fé?6 Assim como Abraão creu a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.7 Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abraão.8 Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações.9 De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.10 Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.11 É evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé;12 ora, a lei não é da fé, mas: O que fizer estas coisas, por elas viverá.13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;14 para que aos gentios viesse a bênção de Abraão em Jesus Cristo, a fim de que nós recebêssemos pela fé a promessa do Espírito.15 Irmãos, como homem falo. Um testamento, embora de homem, uma vez confirmado, ninguém o anula, nem lhe acrescenta coisa alguma.16 Ora, a Abraão e a seu descendente foram feitas as promessas; não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo.17 E digo isto: Ao testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não invalida, de forma a tornar inoperante a promessa.18 Pois se da lei provém a herança, já não provém mais da promessa; mas Deus, pela promessa, a deu gratuitamente a Abraão.19 Logo, para que é a lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador.20 Ora, o mediador não o é de um só, mas Deus é um só.21 É a lei, então, contra as promessas de Deus? De modo nenhum; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem.23 Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar.24 De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.25 Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.26 Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.27 Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo.28 Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.29 E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.

Mateus 26:26
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados.29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai.30 E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.

1 Cor 11:24 e 25
e, havendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é por vós; fazei isto em memória de mim.25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. 

(Extensão do evangelho aos gentios)
Como os Apóstolos se comportaram, quando alguns da seita dos fariseus queriam exigir que os Gentios observassem a lei de Moisés:

Atos 15
1 Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes, segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos.
2 Tendo Paulo e Barnabé contenda e não pequena discussão com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e mais alguns dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, por causa desta questão.
3 Eles, pois, sendo acompanhados pela igreja por um trecho do caminho, passavam pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios; e davam grande alegria a todos os irmãos.
4 E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e relataram tudo quanto Deus fizera por meio deles.

Mas alguns da seita dos fariseus, que tinham crido, levantaram-se dizendo que era necessário circuncidá-los emandar-lhes observar a lei de Moisés.
6 Congregaram-se pois os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.
7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes:
 Irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem.
8
 E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-lhes o Espírito Santo, assim como a nós;
e não fez distinção alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé.
10 
Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
11 Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles também. 12 Então toda a multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.
13 Depois que se calaram, Tiago, tomando a palavra, disse: Irmãos, ouvi-me:
14 Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios para tomar dentre eles um povo para o seu Nome.
15 E com isto concordam as palavras dos profetas; como está escrito:

16 Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; reedificarei as suas ruínas, e tornarei a levantá-lo;
17 para que o resto dos homens busque ao Senhor, sim, todos os gentios, sobre os quais é invocado o meu nome,

18 diz o Senhor que faz estas coisas, que são conhecidas desde a antiguidade.
19 Por isso, julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus,
20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
21 Porque Moisés, desde tempos antigos, tem em cada cidade homens que o preguem, e cada sábado é lido nas sinagogas.

22 Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja escolher homens dentre eles e enviá-los a
Antioquia com Paulo e Barnabé, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos.
23 E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos e os anciãos, irmãos, 
aos irmãos dentre os gentios

em Antioquia, na Síria e na Cicília, saúde.
24 Portanto ouvimos que alguns dentre nós, aos quais nada mandamos, vos têm perturbado com palavras, confundindo as vossas almas,
25 pareceu-nos bem, tendo chegado a um acordo, escolher alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
26 homens que têm exposto as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
27 Enviamos portanto Judas e Silas, os quais também por palavra vos anunciarão as mesmas coisas.
28 Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias:
29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.
30 Então eles, tendo-se despedido, desceram a Antioquia e, havendo reunido a assembléia, entregaram a carta.
31 E, quando a leram, alegraram-se pela consolação.


Observação:
Não consta aqui a exigência da guarda do Sábado e obediência as regras alimentícias dos Judeus, segundo a lei de Moises. (As exigências da Velha aliança) como queriam alguns. Estas regras não foram impostas aos novos crentes, afinal eles não participaram daquele antigo pacto, pois eram os gentios (Nações, tribos, línguas e povos) que estavam se achegando a Deus, pela fé; herdeiros da promessa proveniente da fé como Abraão).

Passagens:
Mat 26:28; Marcos 14:24; Luc 22:20; 1 Cor 11:25; 2 Cor 3:6 a 11; Heb 10:10 e 17; Heb 8:8 a 13 e Gal 3:15 a 29

Qual o benefício dos dez mandamentos hoje?

Então porque é que foi dada a lei?

1 - Gal 3:19 - Foi dada para mostrar o que é contra a vontade de Deus. lei devia durar até que viesse o descendente de Abraão, pois a promessa foi feita a Esse descendente;

2 - João 3: 4 a 6
3 E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.
4 Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia. (Outra versão diz: Pecado é a transgressão da lei)
5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados; e nele não há pecado.
6 Todo o que permanece nele não vive pecando; todo o que vive pecando não o viu nem o conheceu.

O quarto mandamento na nova aliança?

 "O PARADOXO DO SABADO" 

A Nova aliança não dá licença para pecar, Veja a seriedade do assunto:

Hebreus 10 
26 Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
27 mas uma expectação terrível de juízo,
 e um ardor de fogo que há de devorar os adversários.
28 Havendo alguém rejeitado a lei de Moisés, morre sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas;
29 de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, eultrajar ao Espírito da graça?

30 Pois conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
31 Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.


Os Escritores bíblicos do novo testamento citaram muitos comportamentos inadequados ou considerados desagradáveis a Deus, para mostrar o que é pecado, e que, os que perseverarem neles não herdarão o reino de Deus;

 

1cor 6:9 e10
“Maldade, imoralidade, idolatria, adultério, homossexuais, ladrões, avarentos, bêbados, difamadores, marginais – .. Alguns de vocês eram assim. Mas foram lavados do pecado, separados para pertencerem a Deus e aceitos por Ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do Nosso Deus.”
2 Tim 3:1 a 4
1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
 
Rom 1:28 a 32
21 porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22 Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,
23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24 Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
25 pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26 Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;
27 semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.
28 E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm;
29 estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade;
30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais;
31 néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia;
32 os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.


Apoc 21:8
8 Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.

Que a paz, bondade, amor, misericórdia e salvação de Deus, seja com todos em Nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.

 

O Falso Pastor

 
 
Na bíblia consta esta advertência contra os falsos Pastores, Veja:

Ezequiel 34:1 a 10

1 ¶ E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?
3 COMEIS A GORDURA, E VOS VESTIS DA LÃ; MATAIS O CEVADO; MAS NÃO APASCENTAIS AS OVELHAS.
4 AS FRACAS NÃO FORTALECESTES, E A DOENTE NÃO CURASTES, E A QUEBRADA NÃO LIGASTES, E A DESGARRADA NÃO TORNASTES A TRAZER, E A PERDIDA NÃO BUSCASTES; MAS DOMINAIS SOBRE ELAS COM RIGOR E DUREZA.

5 ASSIM SE ESPALHARAM, POR NÃO HAVER PASTOR,
 e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
6 As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse.
7 ¶ Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:
8 Vivo Eu, diz o Senhor DEUS, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;
9 Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:
10 Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.

 

QUANDO A RELIGIÃO CAUSA 
UM TRAUMA PSICOLÓGICO NA ALMA

A religião saudável tem um grande potencial para o bem, mas a religião corrupta pode trazer grande preocupação para a alma. Na verdade, ocorrem grandes acidentes espirituais e lesões traumáticas do psiquismo durante viagens religiosas. Este artigo centrar-se-á em que algumas das maneiras pelas quais a religião ruim resulta em um trauma psicológico até para aqueles que fogem de seu absorvente controle.

Nas décadas mais recentes, temos chegado a observar o impacto de experiências traumáticas em pessoas que as tem sofrido. Temos até um distúrbio psicológico que se reconhece como resultado de um trauma terrível. Chama-se Desordem de stress pós-traumático. Embora certamente não desejo minimizar de forma alguma as terríveis experiências que muitos têm com várias formas de abuso, violência e guerra,  descobri que existem alguns paralelos menos intensos nos que experimentam o trauma da religião destrutiva. Tenho também descoberto que um enfoque puramente teológico à cura dessas pessoas, embora indispensável, não é tão útil como uma abordagem holística, que também inclui aspectos teológicos e relacionais.

Pessoas que despertam, saem de um sistema religioso por vários caminhos. Elas costumam despertar gradualmente e se dão conta de que, sem alguma manobra molesta e evasiva, os pedaços da estrutura teológica simplesmente já não se encaixam para eles. Para aqueles que foram "verdadeiros crentes”, este despertar pode tornar-se confusão, desorganização, e um desconfortável estado psicológico porque as coisas já não ajustam entre si como um pacote bem embrulhado. Esse estado psicológico é chamado dissonância cognitiva devido aos conflitos internos que apresenta.


Ambivalência e confusão

A maioria experimentará uma luta para frente e para trás ou ambivalência ao lutar com o que sempre se lhes tem ensinado e o que estão começando a entender. Um exemplo disto é a pessoa que me escreveu o seguinte:

“Devo confessar que, às vezes, não tenho certeza do que está acontecendo na minha cabeça. Tudo o que sei é que quando eu penso em regressar à "experiência religiosa" dos últimos anos, não posso suportar a idéia. Tenho encontrado uma liberdade e uma alegria que nunca conheci antes, e quanto mais eu aprendo, melhor me sinto sobre isso. No entanto, um não pode ter crescido na "velha escola" e não ter medo, de vez em quando, ser um herege e um "sinal do fim."

Esta ambivalência e confusão podem ser extremamente intensas ao perceber a pessoa de que muitas das suposições e crenças que lhe foram ensinadas durante anos não são corretas. Pode haver uma sensação de impotência, desorientação, e de estar assoberbado, que são experiências comuns dos que passam por um trauma. Depressão, ansiedade, rigidez ou comportamento impulsivo pode tornar-se evidente. Podem experimentar ira, desespero, vergonha, culpa, desconfiança, fúria, medo e irritação. Nada parece normal nem seguro. O questionamento espiritual pode se tornar uma obsessão. O transtorno pode ser horrível.

Zona psicológica de perigo

 
Como um cliente me disse: "A minha fé tem sido sacudida até ao chão." Quando as suposições e as crenças de um caem e caem, se cria uma zona de psicológica de perigo. Os perigos podem incluir o seguinte: 

  * O perigo de voltar à velha estrutura de crença, não porque já não é válida, mas por causa da segurança e da confiança que acabam sendo falsas.

 * O perigo de acreditar que temos de rejeitar tudo que é espiritual ou religioso - "deitar fora o bebê junto com a água do banho"

* O perigo de ir para os extremos da vida, tais como abuso de substâncias psicotrópicas, ter qualquer outro comportamento aditivo para adormecer a dor, ou de recorrer à automedicação

* O perigo de negar qualquer conceito novo ou excluir qualquer forma de pensar que produza um conflito interno

* O perigo de se adaptar e reprocessar quaisquer verdades novas até ao ponto que se comprometa a integridade

* O perigo de tratar de maneira não cristã aqueles que não captam as perspectivas teológicas recém encontradas

* O perigo de se enredar de tal modo em sutilezas teológicas que negligencie o relacionamento com Cristo e os ensinamentos centrais como a graça, a liberdade no evangelho, e o amor.

Muitos que seguem adiante até tornarem-se mais equilibrados pode ser que se aproximem a alguns destes perigos durante um tempo. No entanto, os perigos são muito reais e podem levar à destruição, especialmente se se continua neles por demasiado tempo. Às vezes, comprometem muito a psique e a alma ao apagar as pessoas partes importantes de si mesmas e existir como um robô mecânico para poder suprimir a dor. Evidentemente, é importante não julgar da maneira básica ou a velocidade com que uma pessoa pode progredir em sua luta para mudar. Isso pode ser um assunto muito específico, individual, e pode depender em certa medida da quantidade de doutrinamento que recebeu desde criança em uma estrutura religiosa a qual tenta abandonar.

Perda e dor

A perda que se associa com o abandono de um sistema religioso ou uma cultura religiosa pode ser outro aspecto do trauma. Para muitos, o quanto mais rigoroso o trauma da subcultura do sistema religioso e quanto maior for o isolamento da sociedade em geral, maior será a perda. Quando toda a rede social e os membros da família estão no antigo sistema, o isolamento pode criar uma grande tensão relacional e psicológica. Há ampla evidência da importância da rede social de um para todas as áreas de saúde, e quando se remove a rede social e de apoio, a pessoa está em uma posição fica muito precária. Outro fator que pode vir a funcionar é que, uma vez que um tem crido que ele ou ela é do "remanescente" ou está na "verdadeira igreja", para alguns, há uma perda, por não estar nesse grupo especial. Pode haver também a necessidade de encontrar outra "igreja perfeita", teologicamente falando, que, evidentemente, nunca existiu em primeiro lugar.

Importantes considerações


O que anteriormente foi delineado brevemente e, em geral, como os sistemas religiosos, que são destrutivos, podem precipitar o trauma psicológico, quando uma pessoa tenta passar para outra orientação religiosa. As seguintes são algumas considerações para a manutenção da saúde psicológica em meio de uma experiência traumática:

* Permaneça enfocado no evangelho e em uma relação com Cristo. Nele encontramos nossa condição de especiais e nosso propósito para a tolerância.

* Mova-se em sua própria velocidade; que ninguém mais lhe dite quando necessita mudar uma crença ou deixar uma igreja. Você é que tem que viver com a sua decisão.

* Procure conselhos de pessoas de confiança, e, possivelmente, um conselho pastoral. Muitos conselheiros pastorais podem compreender muitas das suas lutas, em certa medida. Estas lutas ocorrem em muitos sistemas religiosos.

* Comece logo a expandir a sua rede social, se for isolado. Leva tempo e pode ser que não tenha o mesmo nível de comodidade que a proximidade que experimentou com os que tinha conhecido durante anos, e com quem você teve uma comum sistema de crenças.

* Exerça e conserve o equilíbrio em sua vida. Você não pode e não deve estudar os pontos em disputa todo o tempo. Precisa de algum divertimento e lazer saudável.

* Tenha cuidado para não ir a extremos. Sua âncora tem sido levada, e você estará à deriva por um tempo. A moderação é uma chave para a saúde.

* Mantenha a sua paixão, mas lamente a perda de algo de seu idealismo. Não existe nenhuma estrutura religiosa perfeita. No entanto, a seu tempo vai encontrar uma grande satisfação em estar em uma honesta jornada espiritual, em que você pode discutir com integridade e franqueza.

* Re-incida sobre o desafio das novas aventuras de fé e em como sua vida pode ser um exemplo de contínua renovação e reforma para a qual Cristo nos chama em seu discipulado. Cristo não nos chama a ficar como estamos.

* Seja cauteloso e cuidadoso com quem partilha seus recém-achados pontos de vista. Não há nenhum mérito em causar mais turbulência e conflito do que o necessário.

* Dê-se conta, novamente, de que Deus é maior e melhor do que qualquer sistema religioso, e que sua salvação depende de um relacionamento com Ele, e não com nenhuma estrutura organizada. 

Existe um mito em alguns sistemas religiosos destrutivos de que uma pessoa que saia de uma organização não vai sobreviver espiritual ou psicologicamente. Este mito torna mais difícil para alguns abandonarem os sistemas religiosos opressivos. No entanto, este mito é realmente um mito. Há multidões que desfrutam da liberdade de maneiras recém-encontradas de servir e adorar a Cristo em um espírito de liberdade, e que têm superado o trauma psicológico de um sistema religioso tóxico.

 ESPÍRITO SANTO - DONS E BATISMO                                                -LÍNGUA CELESTIAL — LÍNGUA SÓ COMUNICÁVEL A DEUS?

A Bíblia não fala dessa “língua” com clareza. Há apenas imagináveis vislumbres, indícios ou relances a respeito, e, em uma igreja, lamentavelmente, bastante problemática – a de Corinto (I Cor. 14: 2). Consequentemente, sua aceitação e compreensão varia de pessoa para pessoa. Apenas temos que ficar atentos para não sermos envolvidos nas malhas de Lúcifer. Reitero com veemência que Paulo não era favorável a divulgação desta língua. Proibiu-a claramente. Ouça:
I Coríntios 14: 27-28
“E se alguém falar língua estranha... haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.”
Efetivamente, “fale consigo mesmo” é uma força de expressão. Na verdade, o que Paulo quis dizer é: “Fique em meditação com Deus”. Qual o valor de, em nossa oração, formular palavras que ninguém entende? – Que benefício trará a quem ouve?
Paulo diz que, temos de orar com inteligência (I Cor. 14: 15). Isto é: Com lucidez e clareza. Portanto, não cabe, na igreja, no lar ou em outro lugar qualquer, o crente abrir a boca e proferir palavras que ninguém e, nem mesmo ele entende, porque só faz isso aquele que é débil mental. (I Coríntios 14: 23).
Portanto, não há “língua celestial” na Bíblia. Língua é uma forma clara de se expressar. Os coríntios é que, contrário a Paulo, “criaram” um som estranho, sem nexo, sem sentido, sem nenhum valor, uma algaravia que contagiava a todos, daí Paulo pôr ordem na igreja, dizendo com firmeza: “Haja intérprete, ou então, cale-se”. I Coríntios 14: 27-28. (Estes sons chegaram até nós hoje, no século vinte, batizados com estes nomes: “língua celestial, estranha e dos anjos”).
Há pessoas hoje que começam a pregar e, de repente, repetem frases feitas de “línguas estranhas”. E os demais ficam embevecidos, entusiasmados, alegres, excitados, se contagiam logo. Mas, irmãos, o que diz Paulo? “Se não houver intérprete, fique calado.” (I .Coríntios 14: 28). Então, pergunto-lhe:
• Aquelas frases de “língua estranha” tem algum valor? 
• Não! Não! Não! Não! A Bíblia as codifica de “vã repetição”. (Mateus 6: 7).
Perdão, amado! Reconhecer a verdade não é pecado. Trata-se de puro exibicionismo, manifestação satânica ou descontrole do sistema sensor (mental).
Há outros que começam a orar e, de repente, repetem as frases feitas de “línguas estranhas”. Frases curtas. Sempre frases curtas de “línguas estranhas” proferidas em meio ao sermão ou oração (veja págs. 249-250). É um hábito que não tem nenhum valor, porque ninguém entende, e Paulo é claro, veja: 
I Coríntios 14: 16
“...como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o amém, sobre a sua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?”
I Coríntios 14: 9
“Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar.”
Irmão, pode haver clareza maior? Por favor, não recuse a Palavra de Deus! Não se deixe levar pela persuasão e emoção. Use a verdade de Deus para quebrar os grilhões da corrente magnética, da vibração da multidão criada pelos destros atores carismáticos com suas tonitruantes frases de efeito dentro das casas de culto. Você é muito precioso para Jesus.
Paulo diz que, tais línguas estranhas não tem nenhuma utilidade, “indoutos falando ao ar”. É o mesmo que uma pessoa desmiolada, virando a cabeça para trás, começasse a cuspir para o ar. 
Que pena! Milhares de pessoas sinceras estão sendo enganadas. Crendo no erro pensando ser Verdade! Que pena! Que pena! As pessoas que falam “línguas” hoje, sem perceberem, ficam repetindo frases estáticas, observe! Deus condena a “vã repetição” (Mat. 6:7).

 

GRÁFICO 1 – PESSOAS

OBSERVAÇÃO 
Interessante é que Paulo afirmou: “FIQUE CALADO NA IGREJA”. Mas, as pessoas insistem em fazer o contrário, multiplicando as frases estáticas de línguas estranhas. E pior, agora está aumentando o número dos que repetem estas frases. O culto se torna um delírio generalizado, uma gritaria estridente, uma loucura desenfreada e perigosa, abafando a voz do apóstolo que disse: “fique calado”, “fique calado”, “fique calado!”
• Sinceramente, como aceitar que tal “barulho” é o sinal do Espírito Santo? Abram os olhos, amados, por favor!
CURIOSIDADE
As igrejas que hoje têm como doutrina principal falar “línguas estranhas”, seguindo ao “pé da letra”, o que entendem dos SONS dos coríntios, deviam também determinar que, todas “as mulheres estejam caladas na igreja... Porque é indecente que as mulheres falem na igreja”. I Coríntios 14: 34-35.
Eis aí criado o impasse, pois que, na atualidade, parece que as mulheres falam mais “línguas estranhas” que os homens nas igrejas pentecostalistas renovadas.
OUTRO PROBLEMA
Afinal: homem e mulher; negros, brancos e amarelos, não foram todos alcançados pela Cruz e são livres em Cristo Jesus? Esta exortação de Paulo às mulheres o coloca em posição discriminatória, fazendo acepção de pessoas?
• Não! Ele é contra tal atitude. Eis as provas: 
Romanos 2: 11 – “Porque para com Deus, não há acepção de pessoas”. 
Efésios 6: 9 – “E vós senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no Céu, e que para com Ele não há acepcção de pessoas”. 
Então, há contradição na Bíblia?!
• Não! Paulo está apenas dando conselhos para “estabelecer ordem à confusão reinante” na igreja de Corinto por causa do “desvio” do Dom de Línguas.
O DOM PERFEITO
Feliz é a igreja que possui o dom de profecia, pois além de ser o mais importante, somos instados pelo apóstolo Paulo a buscá-lo. I Coríntios 14: 1. – Por quê?
• Porque edifica a igreja (I Coríntios 14: 4).
• É sinal dos fiéis (I Coríntios 14: 22).
Dois rapazes evangélicos conversavam numa fila de caixa do Supermercado Sendas-Barreto, Niterói/RJ, quando, um deles, que “malhava” um pregador, disse: “Ele quando prega a Palavra não convence ninguém, só quando fala língua estranha, convence!”
Aquele rapaz confirma com clareza meridiana a grande verdade de que o Espírito Santo nada tem a ver com estes movimentos carismáticos, envolventes, sedutores, contagiantes que mencionam o sacrossanto Nome do Senhor Jesus.


I CORÍNTIOS 14: 2
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque NINGUÉM ENTENDE, e em espírito FALA DE MISTÉRIOS.”
Os irmãos pentecostais fazem deste texto a fortaleza inexpugnável para provar as “línguas estranhas” que falam. Interessante, a palavra “estranha”, aqui neste verso, adquire para eles uma aura de mistério, algo impenetrável, ininteligível. Dizem, por isso, ser a língua dos anjos ou língua celestial.
Não se deve esquecer entretanto que, o vocábulo “estranha” é uma adição especial dos tradutores (não consta do original) e o sentido que queriam dar é de desconhecido ou estrangeiro. 
EXEMPLO: Uma pessoa estranha, não quer dizer que seja misteriosa, anormal, esquisita ou extraordinária, mas, simplesmente que é desconhecida. 
Bem, este texto não pode, de forma nenhuma, ser isolado do contexto geral que focaliza o assunto, por força da honestidade bíblica. E, a sua interpretação também carece de nossa parte, santa humildade para alcançar a profunda sabedoria do apóstolo São Paulo.
Realmente, o “... nosso amado irmão Paulo tem em suas epístolas coisas difíceis de entender, que os indoutos e ignorantes torcem, como também as demais escrituras, para sua própria perdição”. II Pedro 3: 15-16. Por isso, é impreterível que usemos a regra áurea na interpretação da Bíblia, qual seja: deixar que “as coisas fáceis de entender derramem sua luz sobre as difíceis.” 
Antes de mais nada, transcrevo o que disse um dos maiores líderes pentecostais – Brumback – referindo-se ao Dom de Línguas:
“Quem já viu o verdadeiro, reconhecerá por certo o falso. Falar OUTRAS LÍNGUAS VERDADEIRAS como o Espírito Santo concede que fale, excede grandemente a imitação falsa e fanática.” – Que Quer Isto Dizer, pág. 102. Grifos meus. Citado por Elemer Hasse.
Observe que este afamado escritor pentecostal admite haver o falso e o verdadeiro, isto é, as manifestações divinas e as da carne, juntas, na igreja. Daí, todo cuidado é pouco na aceitação do que se pensa ensinar o texto de I Coríntios 14:2.
Pois bem, o verdadeiro Dom de Línguas é a capacitação divina de se falar um idioma estrangeiro para pregar o evangelho, sem havê-lo estudado na escola e, isto é, circunstancialmente, visto e provado em Atos 2: 5-11 e ratificado pelos já citados líderes pentecostais Brumback e Donald Gee. Entenda, por mais estes textos, o que é língua estranha:
Isaías 33: 19
“Não verás mais este povo cruel... de língua estranha que não se pode entender.”
Ezequiel 3: 5-6
“Por que tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil... Nem a muitos povos de estranha fala, e de língua difícil, cujas palavras não possas entender...”
Portanto, língua estranha que “não se pode entender” é o idioma de uma outra nação, cuja língua desconhecemos. Contudo, ela deixa de ser estranha para aquele que a aprender na escola.
Amado, o problema todo de I Coríntios 14: 2 reside em duas expressões:
• Ninguém entende. 
• Fala de mistério.

“NINGUÉM ENTENDE” – não está se referindo a todos os moradores da Terra, sabe por quê?
• O verdadeiro Dom de Línguas é entendível por aquele que fala e por quem ouve. O Pentecostes é a insofismável prova. Atos 2: 5-11. Todos os presentes à festa ENTENDERAM as línguas faladas.
• Se um crente falar uma das 3.000 línguas existentes no mundo, haverá alguém que a entenderá; quando nada por aqueles que pertencem ao seu grupo linguístico, ou seja, seus patrícios e conterrâneos. Portanto, já não será “estranha” para estes.

OBSERVAÇÃO:
Se ninguém entende, ninguém mesmo (no Céu e na Terra), senão só Deus, como afirmam, então os amados irmãos pentecostais equivocam-se ao dizer que se trata de língua dos anjos pois que, dentro da premissa lógica – ninguém entende –, os próprios anjos não a entenderiam!!!
Tampouco poderão afirmar (como o fazem Emílio Conde em O Testemunho dos Séculos, págs. 50, 51, 115, 139, 140, 152, e 156; Brumback em Que Quer Isto Dizer, págs. 102-103) que aqui e ali se falou uma língua estranha que alguém entendeu. Afinal – ninguém entendeu, diz o texto sagrado.
Veja que, pelos escritos dos autores pentecostais acima, prenuncia-se uma divergência, senão contradição entre os que advogam a tese da “língua estranha”. Por isso mesmo, reitero a você, amado, que temos de usar o bom senso, a humildade e a sinceridade de uma criança no entendimento deste texto, comparando-o com o contexto geral do capítulo. A dificuldade desaparece e o entendimento preciso do texto aflora ao ser colocada duas palavrinhas no texto: Veja:
“Ninguém NA IGREJA entende.”
EXEMPLO: Numa igreja onde só há quem fale português, chega um crente da União Soviética. Em dado momento, ele começa a orar na língua russa. Nenhum dos presentes entende o que ele está falando, só Deus compreende porque foi Quem criou todos os idiomas. Para os demais, portanto, o russo “fala de mistérios” enquanto ouvem sem nada entender.
Só o russo se edificou em sua oração a Deus, ninguém mais (I Cor.14:4). Pode até acontecer de alguém dizer “amém”, porém, o fará simplesmente por impulsos emotivos, em virtude do seu desconhecimento deste idioma. 
Paulo classifica de indouto aquele que diz “amém” ao ouvir uma oração ou uma pregação em língua estrangeira que não conhece (I Cor. 14: 16). E ele tem razão; como pode alguém concordar com alguma coisa que não entende?
Outrossim, fica claro que, a língua russa, conquanto estranha para muitos, é um idioma existente, falado na Rússia e em muitos outros países e por aquele que o aprendeu na escola. Não é, portanto, “som sem sentido”, sem nexo, estático, imperfeito ou misterioso. É um idioma. Uma língua estrangeira.


“PORQUE O QUE FALA LÍNGUA ESTRANHA”
(no exemplo, é o russo orando)

“NÃO FALA AOS HOMENS”
(porque ninguém na igreja fala o idioma russo)

“SENÃO A DEUS; PORQUE NINGUÉM ENTENDE”
(a oração do russo só era entendida por Deus apenas)

“E EM ESPÍRITO FALA DE MISTÉRIOS”
(a súplica do russo era mistério para os demais, porque ninguém falava esta língua na igreja, mas não era mistério para Deus).
Toda a dificuldade seria contornada se houvesse, na reunião, um crente apenas que falasse o idioma russo. Ele então funcionaria como tradutor para os demais, e, assim, a língua deixaria de ser estranha, o mistério também desapareceria e todos seriam confirmados na fé.
Assim pois, os coríntios não estavam falando um idioma estrangeiro como um dom do Céu, pois que, esse só é dado para um fim específico – pregar aos estrangeiros – e nunca para satisfação pessoal ou porque se quer, a todo custo, por capricho ou para simples exibicionismo.
O certo é que, Paulo, ainda que de maneira velada, estranhou o que estava acontecendo na igreja de Corinto. Não aprovou ele, de forma nenhuma, aqueles sons, por isso que, por orientação do Espírito Santo, para evitar a confusão generalizada, deu estes mandamentos: 
•“Falem dois ou quando muito três, durante a reunião.”
•“Cada um por vez.”
•“Não havendo intérprete esteja calado na igreja.” I Coríntios 14: 27-28.

Esta é uma prova inequívoca de que aquela língua não tinha a aprovação de Paulo. Ele foi benévolo com os coríntios, não desejando dizer que seu dom era falso ou estranho; orientou-os apenas para que estivessem alertas, pois que, o verdadeiro Dom de Línguas é diferente; não precisa da interferência humana (tradutores) porque Deus é perfeito. Atos 2: 4, 6-11.
Irmãos, estes mandamentos são válidos, hoje, da mesma forma que o foram naquela ocasião. O Espírito Santo ainda é a autoridade na igreja. O Espírito Santo está vigilante e muito entristecido por ver o mesmo fenômeno de Corinto hoje nas igrejas, e as pessoas acharem que seja Ele o autor. Observe: 
O que acontece nas reuniões pentecostalistas hoje? Dezenas de pessoas, todas ao mesmo tempo, falando as chamadas “línguas estranhas”. Ninguém consegue manter o controle. Pelo contrário, em muitas igrejas, a ordem é gritar mais, gemer mais, se emocionar mais, pois que, assim entendem estar agradando ao Espírito Santo, ou quando nada, permitindo-se por Ele ser usado.

Ó, irmãos, é um equívoco. O desejo do Espírito Santo é outro. Ele não agiria de uma forma em Corinto e de outra forma no Brasil. Não, amados, lamentavelmente os Seus mandamentos são transgredidos. Parece que as pessoas não querem mesmo dar ouvidos à Sua voz cálida: “não havendo intérprete, cale-se”.

Sim, amado, a sinceridade me obriga a afirmar, e o faço por amor, creia: As gritarias ensurdecedoras de dezenas de pessoas balbuciando e gemendo com um zumbido dirigido, são manifestações da carne, “... pois não está sujeita a Lei de Deus, nem em verdade o pode estar”. Romanos 8: 7. Eu estou à vontade para dizer isso, porque tenho o apoio dos líderes pentecostais mencionados neste capítulo, que foram claros ao definir a “imitação falsa e fanática” do Dom de Línguas.
Diante disso, digo-lhe, com respeito e amor, não existe na Bíblia,“língua estranha”, “língua dos anjos”, nem “língua celestial”. O que há foi esta dificuldade criada em Corinto, pela contrafação do verdadeiro Dom de Línguas.
Provado está que, a condição espiritual da igreja de Corinto não favorecia a doação do Dom de Línguas pelo Espírito Santo (leia a pág. 233). Todavia, eles o queriam de qualquer forma. E quem faz ou deseja algo do Céu pela sua própria vontade, na carne, pode ser envolvido com facilidade pelo engano do diabo.

VERDADEIRO DOM DE LÍNGUAs

Capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado na escola. Recurso divino para facilitar a pregação do evangelho aos estrangeiros.

FALSO DOM DE LÍNGUAs
Palavras complicadas, esquisitas, místicas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em “transe”, ou mesmo em estado normal (neste caso é pura vaidade, condicionamento da mente, ou exibicionismo).

Na ânsia de falar “línguas”, muitos crentes, sem o perceberem, excitam as suas emoções, estimulam-se com veemência e emotividade, fustigam e ativam mesmo os nervos (*), “com o fim de precipitar desenlaces emocionais, para produzir soluços e gemidos estáticos, ou risos arrebatados, o chamado ‘riso santo’... contudo, denominar o produto destes arrebatamentos (os soluços e gemidos) de línguas, é confusão, porque soluço e gemido não é língua. Muito menos línguas. Língua é um sistema de linguagem pelo qual os seres, dotados de inteligência, se comunicam e se entendem.” – Luz Sobre O Fenômeno Pentecostal, Elemer Hasse, pág. 99.
O supracitado, fiel adventista do Sétimo Dia, Elemer Hasse, nos dá a respeito, um esclarecimento oportuno por experiência própria, haja vista, ter sido um profundo estudioso da matéria, tendo pleno conhecimento dos bastidores pentecostais. Com relação às línguas aí faladas, e, por ele ouvidas, diz: 
“A diferença de suas algaravias residia em produzir, ora sons guturais, ora nasais e outras vezes sibilante; numas predominando as sílabas ‘lá’ e ‘que’, noutras ‘ma’ e ‘si’, em desenfreado descontrole, mais ou menos o seguinte: ‘Laralaque, laque, laque! Lique! Lique! Lique! Lique! Salalaque, mamauá, meneasiri, si – sis – si – si – sisi... cára, cá, cá, que!’ etc. São assim, com variantes, as estruturas centrais das chamadas ‘línguas estranhas...!”’ – Idem, pág. 156.
Estas línguas não contêm substantivos, verbos, adjetivos nem outros componentes lógicos da linguagem humana. Por favor, o que é isso, então?
EXEMPLO: Se eu lhe disser:
“Páter Remond Ro En Tóis Uranóis”.
Você entenderia? Dirá que estou falando língua estranha? Bem, esta frase quer dizer: “Pai nosso que está no Céu”, em grego, um idioma conhecido. Aqui há concordâncias verbais traduzíveis, conquanto pareça e seja “língua estranha”.
(*) Esta é a prática usada nos exames de eletro-encefalograma, onde os pacientes, depois de terem os fios ligados nos cabelos de sua cabeça, recebem ordens do profissional para inspirar e expirar suavemente. Depois vai intensificando a aceleração gradativamente, até que, de repente, em muitos casos, o paciente sofre alterações neuro-sensoriais, tendo reações inteiramente descontroladas.
Semelhantemente, isso ocorre em reunião onde há intenso ruído, gritos, gemidos e muita música, e onde a participação física e ativa do crente é real, com palmas, movimento do corpo, olhos entreabertos e intermitentes ordens do líder. De repente, a pessoa entra em estado psico-mental-emocional e começa a emitir descontrolada e estranhamente, sons sem sentidos pelo descontrole do sistema sensor, e dizem ser isso “línguas estranhas”. Qualquer pessoa que presenciar os delírios provocados por alterações orgânicas acentuadas como: estupor, febre violenta, desidratação, descompressão, etc., dirá: está falando língua estranha! É tudo descontrole mental.
O Dr. Tancredo Vilhena Sobrinho esteve, a convite de amigos, antes de ser Adventista do Sétimo Dia, em duas reuniões às quais assim descreveu: 
Primeira:
“Comparecemos... numa noite de verão de 1944... a uma reunião no interior paulista, em igreja de um desses grupos religiosos que proliferam em toda parte... Alguém orava em voz alta, súplice e quase chorosa, em meio a... ‘glórias’, ‘aleluias’, ‘améns’, ‘glórias a Jesus’, proferidas por toda a congregação... A oração... era secundada por fervorosas confirmações de ‘batiza ó Pai’, ‘batiza agora’, ‘dá-me o selo’, ‘batiza sim’,... até que um dos presentes desatou a engrolar exatamente isto:–‘ tabititi, tabititi, tabititi (muito repetido), maralá, maralá, maralá, maralá. Siquiá, siquiá, siquiá.”’

Segunda:
“Em julho de 1948, numa cidade menor, próxima daquela... vindo de São Paulo um notável médium especializado em efeitos de materializações espíritas, realizava práticas para seus adeptos... fomos para lá... De repente, um dos médiuns começa a fungar. Está ocorrendo a incorporação, isto é, um espírito chegou e entrou no médium... Um dos presentes... começa a articular palavras repetidas... mais ou menos assim: Macaliti, macaliti, macaliti (ou provavelmente ‘nacaliti’ pois o som não era muito distinto, embora alto). Izabu, izabu, izabu. Macaliti, macaliti... Lambantã, pororó, ciquidi.’” – Revista Adventista, 10/76.
Eis pois, a origem comum do fenômeno glossolálico, numa sessão espírita e num Templo Pentecostal e, agora, no catolicismo, de forma impressionante. O livro Católicos Pentecostais informa que padres, freiras e leigos, estão, também, falando em línguas normalmente. Continue lendo, logo conhecerá esta língua.
Bem, tais línguas são de cinco décadas atrás, e ouvidas por pessoas distantes uma da outra, e tem uma semelhança tremenda, conquanto ocorrerem em dois pólos diametralmente opostos. Agora, perceba as línguas de hoje: 
“Cantaialas, alarraias, rAleluias ele cantaialas, glória cantaiala, narraias laia lanarraias.”
Marta Anderson (Pentecostal).

“ALABAXÚ, ALABAXÚ, ALABAXAIA, ALABAXAIA - SURILABATAI”
(Pentecostal)
Notou a diferença das línguas estranhas faladas por irmãos pentecostais, num espaço de 50 anos entre sí? Não houve uniformidade entre as línguas, muito embora o Espírito Santo seja perfeito. Por isso, as línguas relatadas por Elemer Hasse e Dr. Tancredo Vilhena, se assemelham tanto que deve preocupar os sinceros.
Agora, ouça as línguas faladas no candomblé, e veja a incrível semelhança com as línguas pentecostais, predominando a sílaba “ma” e “lá”:
“Terra de Cantarinamaia. Rimaracaxô Select manaios.”
Um querido irmão, egresso do candomblé, hoje membro atuante da Igreja Adventista do Sétimo Dia, disse que, realmente, lá se falam línguas idênticas, tremendamente semelhantes; e outro afirmou que “MANAIOS” é origem de outra palavra que quer dizer: árvore da mata. No candomblé, prosseguiu, MATA está muito ligada com Exú, que é Satanás. 
O Dr. Fernando Pretti, funcionário do Governo do Espírito Santo, foi, durante onze anos, membro super atuante da Igreja Pentecostal Maranata. Relatou no livro que escreveu e editamos – A IGREJA DO MONTE, sua incrível conversão à Igreja Adventista do Sétimo Dia onde está há três anos. No dia 4/1/1996, esteve em minha casa e mencionou as línguas que se falam na Igreja Pentecostal Maranata:
“I Uandalamarrai I Chirrai Sirraz (Balabarrás) 
I Ulaissí, Ôh Surriei”
Ele disse que todos lá falam estas línguas, mas fez questão de frisar: “A língua Balabarrás era exclusiva minha.” 
– Então eu lhe perguntei: O que ela quer dizer? 
– Ele respondeu: “Não Sei!”

As línguas do Movimento Carismático Católico são produzidas após cantarem uma linda canção pedindo que o Espírito Santo desça como o fogo, na hora da oração pela cura. A pessoa que as fala e interpreta, o faz em nome de Jesus, em nome da virgem Maria e em nome de outros santos, que menciona à medida que fala. As línguas soam bastante repetitivas e intermitentes, assim:

“SHALABABALALA... BABALABABALA... BALABAIAM... BALABAIAM... BALABAIAM...” 
No dia posterior à reunião que estive, conversei com a pessoa que falou tais línguas e pedi-lhe que as repetisse para mim. Ela informou ser impossível, pois era um influxo do Espírito Santo quando descia na reunião.
Então lhe falei: No início do século este “dom” era uma reivindicação apenas pentecostalista, depois foi visto no espiritismo e agora no meio católico carismático. Ela então me disse: “Os cristãos vão se unir. Não diz a Bíblia que haverá um só rebanho e um só pastor?” (A propósito, leia algo interessante na pág. 261).
Meu amado, leia com carinho e tire as conclusões corretas:
Tiago 1: 17 – “Toda a boa dádiva e todo o DOM PERFEITO vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.”
Agora ouça o que disse Robert J . MacDonald discursando para os fidei-comissários, dirigentes e delegados da Septuagésima Sétima Convenção Anual Espírita: 
“Um dos mais recentes fenômenos observados no campo da religião é o interesse pela glossolália (dom de línguas estranhas), que já atinge as Igrejas Protestantes tradicionais... Quando o espiritismo moderno surgiu, em 1848, muitos médiuns de então, experimentaram o fenômeno, e até hoje ele segue manifestando-se em certa extensão em nosso meio.” – The Summit 07 Understanding (O Clima da Compreensão Espiritual), Novembro de 1964. Todo cuidado é pouco, não acha?
O saudoso Pastor Roberto Rabelo, orador emérito da Voz da Profecia, conhecido, amado e respeitado pelos evangélicos em geral, afirma o seguinte: 
“Competentes linguistas têm ouvido centenas de gravações destes sons e opinam que eles nada têm em comum com qualquer das três mil línguas faladas na Terra. Um deles, de fama mundial, o Dr. Willian Welmers, professor de línguas africanas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, diz:
‘Até o presente nenhum linguista identificou qualquer emissão ‘destes sons’ como qualquer língua humana real, existente hoje, no passado ou no futuro’ (These Times, 4/70 p. 11). O professor Welmers, que é cristão, crê também que elas não representam línguas dos anjos. Citamo-lo de novo:
‘Mesmo uma língua celestial se ela for traduzível, deve mostrar algo das características da linguagem como a conhecemos. Deus não é irracional, e a linguagem humana existe simplesmente por que fomos criados à Sua imagem.’” – Atalaia 3/76, pág. 11.
Efetivamente, não foi glossolália, não foi língua dos anjos e não foi língua Celestial, o som que os coríntios emitiram, e sim, as mesmas línguas mono-silábicas ouvidas em reuniões carismáticas de hoje, instigados por um descontrole total de suas emoções. E o que é pior, correndo o grande perigo de serem enlaçados pelas artimanhas e ciladas de Satanás. E hoje, milhares caem na esparrela de Lúcifer, indo pelo mesmo caminho dos coríntios. Que você não seja um destes.

OBSERVAÇÃO CURIOSA:
I Coríntios 14: 21
“Está escrito na lei: Por gente DOUTRAS LÍNGUAS, e por outros lábos, falarei a este povo; e ainda assim não Me ouvirão, diz o Senhor.” 
Este texto entrou neste famoso capítulo 14 de I Coríntios como uma ilustração feita por Paulo para deixar claro que, quando ele menciona o termo “línguas” quer se referir a idioma e nunca a sons sem sentidos. Se não for assim, este verso está perdido (frase anacoluta), pois não tem nenhuma ligação lógica com o pensamento discorrido pelo apóstolo. Meu amado, o Dom perfeito vem do Alto (Tiago 1: 17). Lógicamente, o dom imperfeito vem de baixo. Por favor, medite nisto com carinho, lendo todo o capítulo com calma.

ENCONTRO ÍNTIMO COM DEUS
Não questiono que cada crente tenha seu “encontro íntimo” com o Senhor. Conforme as circunstâncias, podemos nos “embriagar” de Deus, experimentando momentos de profundo prazer espiritual, que se dá como um sentimento expressivo, entusiasmo agudo e momentâneo, porque nós fomos feitos para Deus, e só nEle encontramos completa satisfação. Isso ocorre bastante comigo.
Entendo também que esta ânsia por Deus, varia de intensidade de pessoa para pessoa no vigor de sua faixa etária. A experiência pessoal com Cristo é inexplicável, pois é vivida e sentida bilateralmente: o crente e Cristo.
Alguns são de vibração intensa. Sua comunhão com Deus é um amplexo vibrante; não raro trata-se de pessoas muito emocionáveis e impulsivas. Porém, não se perde o controle mental se o Espírito Santo atua em sua vida.
Na verdade, quando fechamos a porta de nosso quarto (Mat. 6: 6) e, a sós com o Pai Celeste, podemos entreter uma maior e melhor comunhão; e dependendo do estado d’alma e do sentimentalismo de cada um, podem ocorrer momentos de indizível gozo. E, neste supremo deleite podemos nos alegrar muito, traduzindo os anseios de nosso coração nas vibrações do mais profundo de nosso ser, porém, desacompanhados de contorções, explosões, convulsões ou empurrões; muito menos palavras ininteligíveis.
Assim como o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rom. 8: 26), não será demais que, no ápice de nossa comunhão com Deus, Ele nos inunde de gozo, satisfação plena, paz confortante, confiança, tudo isso em meio a copiosas e benfazejas lágrimas.
Nós devemos nos colocar em condições para que as delícias deste “encontro íntimo” ocorra conosco. Se acontecer, será uma experiência a mais em nossa vida cristã. Se, contudo, não ocorrer, não nos fará falta, pois que não as buscamos como se nos faltasse alguma coisa para nos confirmar como cristãos verdadeiros, reais herdeiros do Rei Jesus, ou para sermos salvos.
Nunca devemos buscar nada do Céu através de emoção para fortificar nossa fé. Fé não é emoção. A emoção geralmente é aproveitada por Lúcifer para criar suas sutís contrafações.
Compreendo também que, só devemos buscar esse “encontro íntimo” no recesso do lar, a sós com Deus, longe de tudo que se possa tornar motivo de vanglória, escárnio, exibicionismo ou vaidade.
Ao agirmos assim, uma coisa fatalmente ocorrerá, mesmo que não experimentemos todo o gozo deste profundo colóquio com o Senhor: iremos fortalecer o processo vital da oração particular (sangue da vida espiritual). E não será sem tempo, advertir que, ainda ali, há possibilidade segura de Satanás interferir e enganar o crente, pois ele tem acesso ao quarto do cristão, caso este não ande em toda a Verdade, de maneira que os anjos de Deus levantem uma “barreira de fogo” ao seu redor. Com esta “cobertura”, estará o crente protegido e em condições de ouvir a voz cálida e suave do Espírito Santo. Aleluia! Glória a Deus!

ÊXTASE PENTECOSTAL
Sintonizei a Rádio Metropolitana, num domingo às 14:00 h, no culto da Igreja Pentecostal do Rev. Davi Miranda. Quando este homem iniciou a oração que durou mais de trinta minutos, todos começaram a gritar fazendo incrível alarido, nada se ouvindo. Apertei o rádio ao ouvido para, pelo menos entender a oração; e as palavras dele soavam assim:
ôôôôôôaleluuuuuuuuuuuuuiaaaa abençôôôôôa
meu Deuuuuuuuuuuus, etc.
Entre os gemidos emitidos, e, em meio à oração, soltava impressionantemente uma gargalhada estranha e horripilante. E a multidão batia palmas e gritava freneticamente.
Crêem estes irmãos pentecostais, que tal barulho é a atuação do Espírito Santo enchendo-os do poder, e daí para falar línguas, é um pulo. (Aconselho-o a ler meu livro BABILÔNIA E SUAS FILHAS, onde encontrará subsídio a mais para esclarecimento deste tema).
Uma jovem explicou como as pessoas em uma igreja pentecostal que ela frequentava se tornavam “cheias do espírito”. Disse ela: 
“Todos os que nunca tiveram sido ‘cheios’ sentavam-se juntos a frente em fileiras com quase nenhum espaço entre as pernas, de sorte que, praticamente se tocavam uns aos outros. Aqueles que tinham mais experiência assentavam-se atrás. O regente de música ficava em uma plataforma e os dirigia em coros. Dentro em breve, aqueles que estavam na parte de trás eram ‘cheios do espírito’. A seguir, fileira por fileira, os iniciados começavam a falar línguas.” – Lição da Esc. Sab. 3/86.
Outros descrevem isso como uma corrente elétrica que se inicia no pé e sobe para a cabeça, produzindo reações e sensações completamente fora de controle. Como você vê, tudo premeditado por pessoas que descobriram ser a mente altamente influenciável e, por isso mesmo, podem acioná-la para seus propósitos. É lamentável! É uma pena! Mas... é a verdade!
Entrei numa dessas igrejas, em um domingo à noite. Tão logo assentei-me, o ventilador que ficava próximo, apresentou defeito. Chegou alguém para consertá-lo, enquanto o pastor pedia a um diácono para orar. Como de praxe, todos participaram, gemendo, gritando e clamando.
O interessante é que, enquanto todos oravam, o pastor, pelo microfone, e em voz alta, dava orientações sobre o ventilador. Até que, finalmente disse: “Pare, deixe ficar...” Ao mesmo tempo, várias pessoas transitavam para lá e cá e outros abriam e fechavam os olhos, etc. Percebi que o barulho tem mais valor que a reverência nestes locais. E que a intenção é envolver a todos em arroubos de emoção.
O que acontece nestas reuniões é um contágio generalizado, que é muito natural. A rigor, não se sorri em velório, nem se chora em festa de aniversário. Onde há um grupo de pessoas sorrindo a tendência natural é sorrir. Da mesma forma, onde há pessoas chorando, fatalmente todos, ou muitos, chorarão. O estado emotivo contagia até mesmo os insensíveis.
Todo ser humano tem uma vasta região subliminar que envolve a instabilidade nervosa, por isso ocorrem as vertigens, alergias ou pranto descontrolado; “visões”, enunciações vocais involuntárias (línguas estranhas) que, em realidade, são crises emocionais.
A mente é fantástica. Você esquece, por exemplo, algo passado em sua infância. Porém, não fica apagado em sua lembrança; apenas desaparece de sua memória, ficando alojado no subconsciente.
Tais recordações podem aflorar à nossa consciência naturalmente ou em estado de profunda emoção, transes psíquicos, sonhos, etc. Uma pancada na cabeça pode fazer alguém esquecer muita coisa, ou relembrar fatos que havia esquecido por completo. Não é sem motivos que é na mente onde atua o Espírito Santo. Ela é fantástica.
A propósito, destaco do livro “Forças Misteriosas Que Atuam Sobre a Mente Humana” do Dr. Fernando Chaij, editado pela Casa Publicadora Brasileira, cuja leitura aconselho aos irmãos, este precioso parágrafo, da pág. 239. Grifos meus.
“Um clima de excitação geral e forte sugestão coletiva pode curar muitas doenças de natureza histérica ou neurótica. A ciência sabe que neuroses podem produzir no corpo toda espécie de irregularidades funcionais. Até cegueira e paralisia podem ter causa puramente emocional, e tais disfunções podem desaparecer instantaneamente se algo atingir o subconsciente com impacto, visto ser a raiz de muito trauma psíquico.”
A mente é o mais perfeito “computador” existente. Ela funciona com a exatidão de uma máquina fotográfica, captando tudo que alcancem os olhos. A mente é onde atua o Espírito Santo. É ela que comanda toda reação de nosso corpo.
Todos os nossos sentimentos normais, emoções profundas, anseios frenéticos, advém do cérebro por vias naturais; porém, podem sofrer a falsificação de Satanás. Por isso, temos que zelar por nossa mente, trazendo-a sempre cativa a Cristo, com pensamentos nobres e puros; sentimentos de alegria e gratidão, etc.
Há pessoas que vivem à cata de emoções diferentes. Um jovem evangélico me disse ter descido certa ocasião uma ladeira de bicicleta e de olhos fechados, logrando sentir emoções diferentes. Felizmente está vivo.
De igual forma, o arroubo, emocionalismo e êxtase são, para muitos crentes pentecostais, a razão de sua fé. A satisfação de intensa excitação nervosa ou psíquica levando-os a extasiarem-se, é o que anseiam dentro de sua religião. Por isso que, quando ele vai à outra igreja não pentecostal, diz ser uma reunião fraca, fria, sem poder, etc. É porque sua mente se acostumou com aqueles excitamentos, e tudo que for contrário não lhe satisfaz. Sua mente não consegue alcançar mais nada que não seja excitável ou barulhento. (A mente tem estas características: ela pode ser induzida, sugestionada, cauterizada... todo cuidado é pouco, com ela).

TRANSE 
Transe é o transpasse psíquico de arrebatamento, do estado consciente para o subconsciente. O arroubo então chega a alcançar o clímax, o ponto máximo, que é a linha de passagem de um estado d’alma para outro. É o seguinte:
A pessoa se excita de emoção em emoção, clamando, gritando, chorando, implorando, gemendo. De repente há o desequilíbrio mental. As emoções ficam descontroladas e a pessoa neste “gozo” faz caretas, trejeitos, ri, chora, grita e geme; então ocorre a dificuldade em articular as palavras. Aí surgem as “línguas estranhas”.
Em tal estado, tudo pode acontecer; por vias normais e sobrenaturais. Pelo lado normal (físico) a pessoa extravasa seus arroubos de emoção (muitos gritos, choro, sorrisos, etc.); pelo lado espiritual, o malígno aproveita o estado emocional e lança sua contrafação. (Há fatos comprovados de crentes que, nestas circunstâncias – cheios do “espírito” – até crimes cometeram. Os jornais noticiaram).
Os crentes de temperamento muito forte chegam com mais facilidade ao clímax do transe. E deste estado contagiante ninguém escapa, ou pelo menos quase ninguém, porque os mais emocionáveis contagiam os menos emotivos.
Fato singular é que as pessoas que foram espíritas ou têm tendências neuróticas e histéricas, ao entrarem para uma igreja de fé pentecostal, falam línguas na primeira reunião (isto é uma realidade comprovada); o que não ocorre com crentes de temperamento pacato e que não têm a facilidade de se emocionarem. Amado, isso é fruto de pesquisa. Fatos comprovados.

PORTAS FECHADAS PARA FACILITAR
Você já pode ter ouvido alguém dizer:
• “O irmão fulano quase foi batizado com o Espírito Santo. Eu o estava observando. Se ele tivesse orado um pouco mais, teria recebido o batismo”. Isto equivale dizer: 
• “Se ele tivesse se excitado um pouco mais, teria caído em transe.”
Você sabe porque há aquelas reuniões pentecostalistas de portas fechadas, só para eles? Alguém observou que isto ocorre porque, se tiver um descrente ali, poderá perturbar ou impedir de o crente chegar ao ápice ou êxtase de sua “emoção diferente” (“batismo do espírito”).
Ora, ficaria o Espírito Santo inibido de manifestar-Se só por causa da presença de um estranho? – Aí está a razão porque creio que tais manifestações são inteiramente carnais.
O que ocorre é, que, todos sabemos que pessoas estranhas inibem nossos sentimentos, sufocando assim, lágrimas e sorrisos.
Outro fato a considerar é que, sem entusiasmo, barulho, grito ou gemido, não há o desencadeamento emocional. Quando não há muita música e muita excitação, há menos “batismos”.
As pessoas então ficam anos praticando este ritual: Gritos + barulho + gemidos = emoções fortes que resultam em “línguas”. E a mente, assim, vai sendo deteriorada.
Para facilitar a excitação e precipitar o transe, os crentes são ensinados com insistência a não “resistir” ao Espírito Santo, a “entregar-se”, a “deixar a mente vaga”, etc. Ouvi dizer que tais conselhos são os mesmos do espiritismo e do hipnotismo. Fui conferir e é verdade mesmo! 

PORQUE É DIFÍCIL PARAR DE FALAR LÍNGUAS?
Depois de anos repetindo a “língua”, o sistema nervoso passa a funcionar como uma chave elétrica – “liga” e “desliga” – automaticamente.
Em muitos casos há uma deterioração da mente pelo excesso desta prática, de modo que a pessoa se torna incapaz de controlar seu sistema nervoso. Sempre que ela deseja se expressar em seu idioma natural, o órgão da fala desanda em língua estranha. Nesses casos, há necessidade de um reexercício da mente. Uma reeducação mental.
Um irmão que foi de uma dessas igrejas renovadas (que se tornou Adventista, lendo o Assim Diz O Senhor), disse haver lá uma senhora que, constantemente enrolava a língua, soltando uma imensidão de estranhos sons, que ninguém entendia. Isto acontecia quase que involuntário à sua vontade. O diácono então, conhecedor que era do fenômeno, tocava-lhe ordenando-a a calar-se, o que ocorria de imediato. Ela “ligava” e o diácono “desligava”.
Querido irmão, a Verdade pura do Criador, pela atuação do Espírito Santo, tem que entrar no coração através das faculdades mentais pelo processo racional do pensamento, e produzir mudanças radicais na vida. Deteriorar a mente é plano de Satanás, para que ela não alcance a Verdade que liberta, salva, traz paz e gozo no Espírito Santo.

CULTO RACIONAL
A religião de que o homem precisa entrar em transe para sentir gozo espiritual, alegria, contentamento, e penetrar uma “nova realidade”, não se coaduna com os princípios cristãos, porque, tais emocionalismos e êxtases são, fundamentalmente, reminiscências dos cultos pagãos do passado que a Bíblia relata haver Deus ordenado sua destruição total (I Reis 18:22-39). Hoje, entretanto, imperceptivelmente, o diabo está misturando o santo com o profano, o certo com o errado, o calmo e equilibrado com o nervoso, irritadiço e barulhento. Lamentavelmente, existem cultos rotulados de evangélicos que mais parecem cerimônias pagãs do remoto passado, ou, quando nada, muito se assemelham.

Os cultos pagãos (religiões de mistério) praticados pelos magos do velho Egito e feiticeiros primitivos, eram rituais com muita música e participação física de seus adeptos, coletivamente. Não diferem também hoje, senão veja:
As tribos africanas promovem seus rituais com danças exaustivas, intenso ruído de tambores, bebidas e provas de força e coragem.
Os faquires da Índia, misturam mágica e sofrimento (cama de pregos); encantamentos e manuseio de serpentes venenosas, com muita música, canções, bebidas e cerimônias.
As modernas sessões de espiritismo, consistem em uma mesa grande onde, os adeptos, assentados, começam a cantar músicas (pontos) batendo palmas intermitentemente.
No candomblé, os tambores rufam, acompanhados de outros instrumentos musicais, com palmas, batidas de pé, rodopio do corpo, cabeça para frente e para trás, etc.
Na umbanda , a “gira” (cerimônia), geralmente se inicia com invocações das falanges (linhas dos santos) através de “pontos cantados” (cânticos com ritmo marcado por atabaque – tambor).
Todos esses rituais são extremamente contagiantes porque exigem a participação física do adepto ao compasso de estridentes e ritimadas músicas, fazendo-o chegar ao transe espírita que é, sem sombras de dúvida, produzido pelos espíritos de demônios (Apoc. 16:14).
Agora, responda o irmão com sinceridade: Não ocorrem coisas semelhantes nas igrejas renovadas e carismáticas? E no catolicismo? Quem está imitando quem?
Como vê, irmão, o culto que temos de oferecer ao Senhor tem que ser um culto racional (Rom. 12:1), isto é, com raciocínio e inteligência; sim, que expresse também nossa gratidão e alegria, e esta se completa com a música, mas... a música é para louvar a Deus e não para levar ao delírio e êxtase frenéticos.
A música que tem a propriedade de excitar e “mexer” o corpo, a cabeça, os ombros, o pé... FORA COM ELA – esta música é do malígno. A música divina e que deve fazer parte de nossa adoração é aquela que enleva o crente espiritualmente. Que o faz sentir-se junto a Deus, em suaves acordes de melodia eterna.
Portanto, nosso culto não pode, jamais, assemelhar-se às múltiplas formas de rituais explorados pelo diabo.
Ademais, levando-se em conta que nossa mente é por demais influenciável pela sua própria estrutura, temos que trazê-la cativa aos princípios santificadores, subjugando-a ao Senhor em santidade e reverente adoração, porque, música altissonante, ruído intenso, palmas, luzes, rituais e cerimônias emocionantes e excitadas são artifícios que facilitam romper as barreiras da realidade cotidiana e entrar em transe, pois tais artifícios, são potencialmente capazes de provocar alterações no nosso sistema sensor. Abra os olhos amado, e... 
Leia a página seguinte com atenção e carinho.


“Há no ministério homens que obtêm êxito dominando os espíritos por meio de influência humana. Eles jogam à vontade com as emoções fazendo os ouvintes chorar, e dentro de alguns minutos sorrir. Com um trabalho desta espécie, muitos são, por impulso, levados a professar a Cristo, e supõe-se haver um maravilhoso reavivamento; mas, ao sobrevir a prova, o trabalho não perdura. Os sentimentos são excitados, e muitos são levados com a onda que parece dirigir-se para o Céu; mas, na forte corrente da tentação, volvem atrás, como um galho flutuando. O obreiro se engana a si mesmo, e extravia seus ouvintes.” – Ellen Gould White.
PARAPSICOLOGIA, diz o dicionário: “Ciência que estuda experimentalmente os fenômenos ditos ocultos, considerando-os fenômenos psíquicos.” Ouça o que a parapsicologia diz sobre as “línguas”:
“O chamado fenômeno glossolálico, ocorre em casos coletivos (reuniões) e em casos individuais (fora das reuniões). Em qualquer caso, não passa de um condicionamento psicológico que acaba extravasando. Nas reuniões há uma excitação coletiva, avivada, por sugestões verbais, sermões, mensagens, orações, ‘glórias’ (no caso pentecostal), que forma uma ‘corrente’ mental, denominada campo magnético. Os mais sugestionáveis têm o cérebro induzido pelas impulsões do inconsciente, o qual tem armazenada a idéia obsedante de manifestar o ‘dom’, ou ser ‘selado’, como dizem. Então sobrevem o êxtase psíquico, e a pessoa fala coisas sem nexo. Extravasou-se o condicionamento. Ao sair do transe, sente um alívio indescritível, que supõe ser o ‘gozo do Espírito Santo’. Satisfez a doutrina e seu desejo.
“Nas reuniões espíritas, o mecanismo difere um pouco. A concentração, pelo silêncio, produz uma tensão-ambiente, que todos percebem. O ar parado e pesado, indica que algo vai ocorrer, e predispõe à expectativa. O campo magnético já se formou, desta vez sem os estímulos verbais. A idéia dinâmica leva o sensitivo (médium) ao transe, com fungações, algumas perturbações motoras, e depois o extravasamento num linguajar que, praticamente não difere do pentecostal. Outras vezes ocorrem ‘incorporações’ e o médium fala mensagens claras e inteligíveis. Pode ocorrer, embora raríssimamente, que o sensitivo fale língua estrangeira conhecida, mas isto situa-se noutra área que refoge ao caso que estamos considerando. 
“O fenômeno das línguas extáticas também ocorre numa pessoa fora das reuniões. Neste caso, o indivíduo fica condicionado pelo monodeísmo (idéia fixa, de falar línguas, no caso), e forma, em torno de si, ainda que inconscientemente, uma aura ‘magnética’. Forma seu campo mental com o pensamento concentrado em falar línguas, em ser ‘selado’, e esse pensamento se vitaliza e se planifica com orações persistentes em busca do ‘dom’. Haverá um dia em que se romperá o represamento do inconsciente, extravasa-se o condicionamento e ocorrerá o fenômeno. É o transbordamento da energia contida. E fala coisas que ignora, em expressões desconexas, articuladas em sílabas geralmente repetidas.” – RA, 10/76.
PENTECOSTALISMO CATÓLICO
Meu irmão, será que não podemos visualizar o maior acontecimento da história, isto é, a vinda gloriosa do Senhor Jesus cercado de todos os anjos? Será que tudo que a mídia apresentou recentemente a respeito da posição tomada pelo Vaticano, não o leva a uma profunda reflexão religiosa? Tenho algo para você, leia:
“Cresce o Pentecostalismo na Igreja Católica.” A cada domingo, pelo menos 50.000 brasileiros renegam uma parte do sono matinal para acompanhar as orações que a Renovação Carismática – uma corrente pentecostal fundamentalista da igreja – leva ao ar às 8:30 h pela Rede Bandeirantes de Televisão... Os carismáticos já passam de 2 milhões e mantêm comunidades de preces em todo o território nacional. A Renovação ainda conta com um programa semanal na Rádio São Paulo, que é retransmitido por outras 52 emissoras... 
“CURAS – Durante suas reuniões, os carismáticos alegam manter um contato direto com o Espírito Santo. Essa aproximação da divindade lhes daria poderes de cura, profecias, discernimento... Outro fenômeno nessas sessões é o exercício do dom de línguas – locução e interpretação de preces e dialetos extintos ou desconhecidos... Hoje, 135 das 245 dioceses brasileiras já aprovam oficialmente os trabalhos de Renovação Carismática. Mais de 1.500 sacerdotes já passaram pelos cursos e retiros promovidos pela organização... O bispo de Formosa, em Goiás, Dom Victor Tielbeek, afirma que a Renovação é um caminho de retorno aos ensinamentos bíblicos,... mas nem por isso descuidamos dos mandamentos da igreja e do louvor à figura de Nossa Senhora.” – Veja, 23/3/88. Grifos meus.

CONFUSÃO PERIGOSA?!
As Igrejas Pentecostais e renovadas tem, nas suas lideranças, pessoas que unanimente afirmam ser a Igreja Católica Romana, uma igreja herética, idólatra e “mariólatra”. Mas,... como será agora?
Esta igreja que combatem, está também produzindo curas, exorcismo, milagres, êxtases, línguas estranhas, revelações “divinas”, palmas e danças nos seus cultos. E como dizem, o agente é o Espírito Santo, porém, com a mediação de Maria.
Amado, faria o Espírito Santo alguma coisa contrária à vontade de Jesus? É inegável que há um engodo satânico solapando a fé de milhares de pessoas sinceras.
PRESTE ATENÇÃO: Comentando no Jornal Espírita de 6/91, o decréscimo de adeptos do catolicismo romano e a evidente preocupação da Igreja Católica, o sr. Durval Ciamponi, encabeça sua matéria com o expressivo título: “ESPÍRITOS AGORA ENTRAM NA IGREJA”. Disse ele: “Com o movimento amplo do espiritismo e sua crescente aceitação pelo povo; o crescente movimento das Igrejas Pentecostais (que aceitam as manifestações mediúnicas, sob a égide do Espírito Santo);... Para evitar a fuga dos fiéis a igreja busca o misticismo e o sincretismo religioso. Conforme (diz) o bispo Dom Aloisio Sinésio Bom. – ‘O Globo’, de 18/4/91: ‘Isto significa valorizar experiências místicas, utilizar elementos das religiões orientais e até realizar rituais de cura.’”
O sr. Durval concluiu: “O movimento carismático nada mais é que um conjunto de práticas espíritas: captação e doação de fluídos, mediante cura por imposição de mãos (passe).” Grifos meus.
Meu irmão, esta autoridade espírita está dizendo simplesmente que, o que ocorre no Centro Espírita, é o mesmo fenômeno que acontece nas Igrejas Evangélicas Renovadas e agora invade a Igreja Católica em sua área carismática.
Analise, confronte os fatos e veja se não está mais igual que parecido. Pois é!
Aliás, isto não é novo nem novidade. Um espírito maligno já, ao tempo de Paulo, ardilosamente tentou confundir e enganá-lo operando maravilhas, confessando, inclusive, o Nome de Jesus e dando testemunho do Altíssimo. O apóstolo, porém, discernindo tratar-se do diabo, expulsou-o em Nome de Jesus. Atos 16:16-19.
O Espírito Santo foi dado para “guiar a toda Verdade” (João 16:13); se o espírito que está fazendo milagres, curas, sinais, prodígios e produzindo línguas estranhas não revelar ao povo que o Sábado é o Dia do Senhor e que a alma é mortal, não pode ser jamais o Espírito de Deus. João 14:26. Preste atenção:
Católicos Espíritas Evangélicos
Línguas Estranhas falam falam falam
Libertação pregam pregam pregam
curas fazem fazem fazem
Exorcismo praticam praticam praticam 
Revelação Divina dizem ter dizem ter
Batismo no Espírito Santo ensinam ensinam

Meu amado irmão pentecostal, meu querido irmão católico pentecostal, como vê, há nisto tudo algo muito comum. O que está ocorrendo por trás de tudo isto? Eu sei que você já começa a desconfiar desta igualdade. Sabe, a segurança está somente na obediência à Palavra de Deus. Não tema em decidir ao lado da Verdade. 
PENSE NISTO: Se o que separava católicos e evangélicos já não existe mais, podemos visualizar passos largos na caminhada para um decreto religioso, sancionado pelo Estado, onde o domingo, com o apoio dos crentes, vai tornar-se a pedra de tropeço. Aí então estará formada a “imagem da besta” (união da igreja e do Estado, usando o poder secular para alcançar objetivos religiosos – Apoc. 14:9), então caberá a você, procurar a Igreja da Verdade, que mantém a Verdade, por amor à Verdade.
Há, no mundo, um processo silencioso, para a união das igrejas. Muitos evangélicos, membros de tais igrejas garantem: “Não nos uniremos!” Partindo da premissa de que o arcabouço doutrinário fala mais forte e, se nele há uniformidade na sua própria base (domingo - imortalidade da alma), como recusar esta união? Grave isto:
“Papa quer cristãos unidos no ano 2000” – O Globo 22/05/1995. “...O porta-voz do Vaticano Joaquin Navarro-Valls afirmou que o Papa ‘quer eliminar as distâncias cavadas nas lutas históricas’ para a união dos cristãos no limiar do terceiro milênio...’”
No dia 24/11/96 o líder mundial dos Batistas, esteve com o Papa. O Jornal do Brasil publicou a foto de ambos e o Pastor Fanini disse: “... As diferenças entre a fé batista e a fé católica são menores do que se imagina...”
“Em nova Encíclica, Papa defende união de cristãos” – O Globo 31/05/1995. “O Vaticano divulgou ontem a 12ª. encíclica do Papa João Paulo II, Ut unum sint (Que todos sejam um), dedicada totalmente ao ecumenismo. Nas suas 114 páginas, o Papa afirma que o compromisso da Igreja Católica com a unidade de todos os cristãos é irreversível... Mas o problema mais complicado, a que a encíclica dedica mais de dez parágrafos, é o da primazia do Papa sobre a igreja universal. João Paulo II reconhece que esse é um tema delicado para a maioria dos cristãos, mas lembra que, nos evangelhos, Pedro aparece como o chefe e porta-voz do colégio de apóstolos designados por Jesus. Como sucessor de Pedro, o bispo de Roma – isto é, o Papa – deve assegurar a comunhão de todas as igrejas. Ele tem o dever de advertir, alertar, declarar às vezes que uma ou outra opinião são incompatíveis com a unidade da fé; deve falar em nome de todos os bispos e, em determinadas circunstâncias, pode declarar que uma doutrina é fé...” – (Grifos meus).
Compreende como é “irreversível” esta união!
E como será conquistada? As profecias se cumprirão fatalmente. Aqui, um prenúncio do desfecho final. Ouça:
O Globo – 2ª edição, 8/7/98, pág. 30. 
“O Papa João Paulo II lançou ontem um apelo... aos católicos do mundo inteiro: que voltem a considerar o domingo um dia sagrado... O apelo do Papa foi feito em Carta Apostólica de cem páginas, intitulada ’Dies Domini’ (Dia do Senhor)... Em nome de todos os cristãos, o Pontífice pediu para que todas as legislações civis levem em conta o dever... de santificar o domingo.” – Grifos meus. 
Em sua encíclica Veritatis Splendor (O Esplendor da Verdade), o Papa João Paulo II, dirigindo-se específicamente aos bispos disse: “A oposição aos ensinamentos dos pastores da Igreja não pode ser vista como legítima expressão nem de liberdade cristã nem de diversidade de dons espirituais. É proibido violar tais preceitos. A eles devem submeter-se todos, não importa a que custo.” Percebeu?! Ouça mais:
“LEI DOMINICAL NOS EUA? – Vida moderna, tempos de liberdade. Ditadura, nem pensar. Passado, nunca mais!?? Mas, se de repente tivéssemos uma guinada de 180 graus na História e retornássemos ao totalitarismo medieval, como você reagiria?... Chega-nos a notícia de que os Estados Unidos terão, em breve, talvez já no próximo mandato que se inicia em Janeiro de 97, uma nova constituição, com profundas alterações nos direitos individuais. Os autores da proposta alegam ser a liberdade responsável pela imoralidade crescente no país. E pela primeira vez discutirão, tentando colocar em prática, assuntos relacionados com a religião, tema antes evitado de se misturar com política.” – Jornal O Estado do Paraná, 01/05/96.
Anote o que disse o presidente mundial dos Adventistas, Pastor Robert S. Folkenberg, em Agosto/96, Edição Especial do From The G.C. President:
“ALERTA LEGISLATIVO: No dia 16 de Julho, a liderança da Câmara dos Deputados revelou sua tão esperada revisão da assim chamada emenda da ‘igualdade religiosa’ à Constituição dos Estados Unidos (HJR 184). A emenda proposta é expressada em termos benígnos mas representa um ataque às noções fundamentais da liberdade religiosa e da separação da igreja do estado ao requerer do governo que subsisdie difusamente atividades sectaristas e entidades e que autorize práticas potencialmente coercivas tais como sancionar oficialmente a oração nas escolas e o reconhecimento governamental da religião.
“A emenda proposta porá por terra a prática consagrada da neutralidade governamental nas questões religiosas e a substituirá por um favoritismo estadual à religião. Como tal, essa proposta ameaça a liberdade religiosa de todos os americanos ao perturbar o delicado equilíbrio entre as relações igreja-estado que tem se comprovado ser um grau sem paralelos de proteção para todas as fés, por mais de 200 anos. Espera-se a votação para setembro! Essa iniciativa deve captar a atenção dos Adventistas do Sétimo Dia dada nossa compreensão dos eventos dos últimos dias como descritos nos capítulos finais do livro O Grande Conflito e o capítulo sobre Liberdade Religiosa no livro Serviço Cristão [Ambos de E. G. White].
“De acordo com a informação e análise provida por Wintley Phipps e Alan Reinach, o Departamento de Deveres Cívicos e de Liberdade Religiosa da Associação Geral e União do Pacífico, respectivamente, essa emenda proposta irá efetivamente anular a Cláusula Sobre Igreja Oficial, na Constituição, permitindo ao governo reprimir, controlar e desacreditar a religião nos seguintes termos:
“1) A emenda autoriza (a nível federal, estadual, municipal, regional, etc.) os oficiais do governo a atuarem em sua capacidade oficial para favorecer uma fé religiosa sobre a outra. Os estudantes das escolas públicas podem estar sujeitos ao ensino religioso, quer ou não sua fé seja ensinada. O princípio da regra da maioria irá esmagar os direitos e liberdade das minorias. Isso é dominação religiosa e não igualdade religiosa. Assim cada nível do governo pode experimentar uma intensa competição entre as religiões que buscarão uma condição de favorecimento tendo suas crenças e práticas promovidas pelo governo.
“2) O governo pode declarar a América, ou qualquer porção disso, uma nação ou Estado ou Município Cristão, ou Mórmon ou Nova Era e promover as tais práticas e ensinos da fé dominante. As minorias religiosas em cada comunidade poderão ser pressionadas a se mudarem e viverem onde poderão ser maioria a fim de proteger sua liberdade religiosa. Purificação religiosa? Uma outra Bósnia?
“3) O governo poderá ser requerido a financiar a religião, sujeitando inevitavelmente os grupos religiosos à regulamentação, monitoração e prestação de contas. Atualmente, os grupos religiosos podem e, de fato, recebem fundos para serviços não-sectaristas, especialmente os serviços sociais desde que não façam proselitismo ou estejam engajados em atividades sectárias. A emenda, inicialmente, permitiria às igrejas promoverem sua religião com os fundos governamentais.
“4) Os fundos governamentais para grupos religiosos inevitavelmente conduzirá à uma competição pecaminosa por dinheiro. Uma vez que o governo não pode financiar a todos, os grupos mais fortes provavelmente receberão uma porção desproporcional dos fundos provendo uma vantagem injusta em sua capacidade de competir no mercado das idéias.
“5) A emenda violará a liberdade de consciência dos contribuintes, uma vez que serão compelidos a financiar religiões nas quais descrêem.
“6) A emenda dá a entender que proíbe a discriminação governamental contra os indivíduos devido as suas crenças ou práticas religiosas. Mas tal discriminação já está proibida na Cláusula do Exercício da Liberdade e da Lei de Restauração da Liberdade Religiosa.
“A emenda, falsamente, alega ‘esclarecer’ a lei existente. Antes, ela pode lançar a lei em meio a uma confusão de miríades de demandas judiciais e conflitos. A Constituição já protege contra os abusos que se está buscando ‘corrigir’ por meio dessa emenda. Verdadeiramente a oração voluntária sempre foi permitida nas escolas públicas. As pregações e atividades religiosas já estão protegidas da coerção governamental.
“Ao requerer tratamento igual para as religiões e atividades seculares, os grupos religiosos podem perder muitos dos benefícios atualmente desfrutados sob muitas provisões legais. Os grupos religiosos podem ficar sujeitos às leis de não-discriminação, requerendo que se engajem em atividades que estarão em conflito com suas crenças.
“Para informações adicionais, contatem Wintley Phipps do Departamento de Deveres Cívicos e de Liberdade Religiosa da Associação Geral: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, MD – 20904, USA; Telefone: (301) 680-6000.”
Vai anotando isso aí:
Tempos atrás uma comitiva Adventista visitou o então presidente dos EUA, Ronaldo Reagan. Este, informou que a plenitude de liberdade ameaça a estabilidade do país. Que os EUA ganharam a guerra atômica contra o Japão, mas está perdendo a guerra econômica com este pequeno país. Que a dívida interna dos EUA é muito grande. Que o desequilíbrio econômico prejudica os pobres. Que a soberana Constituição americana não pode continuar intocável.
Disse mais o presidente Reagan: Que os muçulmanos guardam a sexta-feira. Que os judeus e Adventistas o Sábado e os Católicos e Protestantes o domingo. Que o sucesso do Japão é o trabalho, e uma nação endividada não pode deixar de trabalhar três dias por semana. Tudo verdade! Isto equivale dizer: O domingo será o motivo para equacionar este grave problema mundial. – Quem viver, verá!
Tomás de Aquino, eminente católico do século 13, ensinou algo que nunca foi repudiado. Ouça: 
“Em relação aos hereges, dois pontos devem ser observados: um, quanto a eles, e outro quanto à igreja. Quanto a eles, há o pecado, pelo qual devem ser separados da igreja pela excomunhão e também afastados do mundo pela morte... Se falsificadores de dinheiro e outros malfeitores são condenados à morte pela autoridade secular, muito mais razão com relação aos hereges, depois de convencidos da heresia, não somente serem excomungados como também mortos.” – Tomás de Aquino, Summa Theologica, Parte 2 da 2ª Parte, Questão XI, Artigo 3º.
Herege, para este teólogo, é todo aquele que insiste em viver de acordo com a Bíblia e não de acordo com a tradição.
Existe, hoje, uma enorme pressão nos EUA para reduzir a separação entre Estado e igreja. O tempo para o desfecho derradeiro no conflito entre o bem e o mal se aproxima. Logo, todos terão que optar: Verdade ou Inverdade.
– Que é a Verdade? Leia a página 93.
Três grandes poderes no 
fim do tempo tentarão subverter a 
Verdade e des truir o Seu povo. São eles:
“O dragão (Apoc. 12), a besta semelhante ao leopardo (Apoc. 13:1-10), e a besta semelhante ao cordeiro (Apoc. 13: 11-18). Em geral, no Apocalipse, são chamados de ‘o dragão’, ‘a besta’ e ‘o falso profeta’ (Apoc. 16: 13). O dragão é Satanás (Apoc. 12: 9), que usou o império romano (verso 4) e a igreja medieval (versos 6, 14 e 15) na tentativa de destruir a Cristo e Seu povo. A besta semelhante ao leopardo de Apocalipse 13:1-10 representa o papado, tanto em sua fase medieval, quanto no final dos tempos. A besta semelhante ao cordeiro (Apoc. 13:11-18) representa o protestantismo apostatado o qual, em cooperação com o papado, irá provocar o governo dos Estados Unidos para aprovar leis religiosas em oposição às verdades bíblicas.” – Lição da Escola Sabatina, nº 9, 3º Trim./96, pág. 2.
Agora, ouça o que está no jornal O Globo de 05/08/96.
“O Senado aprovou ontem o projeto do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que cria o número único de registro civil, pelo qual cada cidadão será identificado em todas as suas relações com a sociedade e organismos governamentais e privados.
“Cinco anos após a promulgação da lei que passará antes pela Câmara, os números dos atuais documentos perderão a validade. Documentos como certidão de nascimento, carteira de identidade, carteira profissional, título de eleitor, CIC/CPF, carteira de motorista, passaporte, conta bancária, cartão de crédito, certidão de casamento ou separação, registro no INPS, PIS/Pasep, FGTS e até certidão de óbito deverão ter um extenso número. Todos terão que refazer seus documentos dentro deste prazo.
“A atribuição de um número para cada pessoa vai facilitar o controle e dificultar fraudes na Previdência Social, por exemplo. Se o cidadão morreu, o número morre com ele, não pode ser ressuscitado para outro cidadão.
“– Modéstia à parte, esse meu projeto é fantástico. É o ovo de Colombo. Essa super-abundância de números, cada qual para uma finalidade, é irracional e contra-producente. A convivência com essa pletora de números deixa o cidadão aturdido – defendeu o autor do projeto.” 
Agora anote o que extraí do livro O Grande Conflito:
“... Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro Sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem autoridade maior que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem...” – Pág. 449, Ellen G. White.
“Como o Sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que a minoria seja objeto de execração universal.” – Pág. 614, Ellen G. White. Grifos meus.
E os direitos humanos tão popularmente defendidos? A liberdade de consciência? E os líderes religiosos que se gabavam de nunca ceder a pressões eclesiásticas contra qualquer credo? Meu amado, lembra-se do que disse o Sumo Sacerdote Caifás para a violenta turba em Jerusalém? Ouça-o: “Convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.” S. João 11:50. Este é o destino glorioso da Igreja de Deus – o pequeno rebanho, nos momentos finais da história do pecado. “Lembre-se de que Jesus morreu às mãos de pessoas que professavam ser religiosas”. – Lição da Escola Sabatina, 11/6/98.
O profeta Sofonias falou que um decreto sairia em situação idêntica, e então as pessoas deveriam se congregar entre o povo de Deus. Sofonias 2:1-2: “Congrega-te, sim, congrega-te ó nação... Antes que saia o decreto e o dia passe como a pragana...”. Os acontecimentos finais serão rápidos e logo esta igreja militante se tornará a igreja triunfante, sob a égide de Seu Grande Comandante – o Senhor Jesus. Glória a Deus. Aleluia!
Trouxeram aqui na Editora ADOS, dia 26/5/96, um convite, formato ofício, letras grandes de computador: (Copiei na íntegra, parágrafos, aspas, letras bold, vírgulas e parêntesis).

PENTECOSTES NA ENGENHOCA
Vamos louvar o nosso “DEUS” glorificado em seu filho “JESUS”que veio derramar sobre nós o “ESPÍRITO SANTO”.
Venha... pois devemos ver o que nos une, e não o que nos separa: não importa a sua denominação, nós te amamos e queremos te chamar de “IRMÃO”, no dia 26 de maio (domingo) de 09 as 18:30 encerramento com a missa carismática na igreja MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA te aguardamos com carinho.
Renovação Carismática Católica
GRUPO DA DIVINA PROVIDÊNCIA

AS PROFECIAS DO DR. FRITZ
Observe este artigo da Revista Destino, nº 66/94, pág. 4.
“Além de realizar curas milagrosas, com a ajuda de seres extraterrestres, o espírito do Dr. Fritz faz revelações impressionantes, que vão marcar a passagem para a Nova Era.
“Há quase dez anos, o espírito do Dr. Fritz, um médico alemão que morreu em 1918, realiza curas fantásticas por meio do pintor de paredes João Perez... mais que esses milagres, o que chama a atenção no trabalho realizado pelo Dr. Fritz são as mensagens que transmite nas suas palestras. Nelas, esse mensageiro do astral afirma que a Terra vai passar por mudanças climáticas, numa espécie de purificação necessária para a construção de um mundo novo, no qual a violência e o medo não terão lugar... as curas serão feitas sem instrumentos cortantes, apenas com energia de seres de luz e Et’s... de acordo com o Dr. Fritz já existe uma nave-laboratório instalada a 4 mil metros acima (da Terra) e, sob ela, há uma pirâmide de cristal transparente. Esta nave projeta energia para a pirâmide, que por sua vez, emite raios capazes de curar qualquer tipo de enfermidade. O médico explica que, por estar numa dimensão diferente da nossa, esses objetos só podem ser vistos por pessoas sensitivas.
“O Dr. Fritz afirma que os seres que estão por trás destas naves viveram um processo semelhante ao nosso, e também obtiveram ajuda de habitantes de outros planetas. 
“E a ajuda que recebemos deles é necessária porque a Terra está vivendo um momento de transmutação, o final de um ciclo. Por isso, além de proporcionar alívio físico aos doentes, ele procura utilizar as curas como um instrumento para modificar o modo de pensar das pessoas... De acordo com o médico, esses seres vão reencarnar em outro planeta, ainda desconhecido, onde ficarão por mil anos.
“Quando há muitas pessoas para serem atendidas, o Dr. Fritz atua no chacra cardíaco de cada paciente, uma forma de tratamento que age sobre doenças de qualquer parte do corpo. Em situações especiais, quando for necessário um atendimento em massa, será possível medicar as pessoas sem nem mesmo tocar nelas, apenas com a ajuda dos extraterrestres. Quanto ao tempo de cura, ele varia de pessoa para pessoa: para umas, a cura ocorre instantaneamente; para outras, demora algum tempo. E há também aquelas que não conseguem ser curadas, por terem um débito cármico a resgatar.”
Amados, vivemos em um momento histórico. Deus está Se antecipando para que Sua Igreja avance vitoriosamente. Derrubando muros e rasgando cortinas de ferro, acabando com os “aparteides” seculares, abrindo caminho para a vitória final. Pense bem: Quem poderia imaginar que o “Kremlim” se tornasse um Centro Evangelístico, onde Cristo é exaltado como o Salvador? Logo, muito breve, o conflito final se dará, e, então, prepare-se: Você verá tantas maravilhas que só não se deixará enganar se estiver firmado em toda a Verdade de Deus. Aleluia
A medicina avança modernizando equipamentos e descobrindo drogas potentes para a cura que, efetivamente, aumenta a longevidade do ser humano. Todavia, os governos não priorizando a saúde deixam o povo a mercê de sua própria sorte.
Quando faltar o pão, nem a religião dará jeito. Conflitos e revoltas explodirão. Amargura, tristeza, decepção e doenças, especialmente de fundo neurológico, causadas pela carência total, tornarão as pessoas sensíves aos “ventos de doutrinas”. Então Lúcifer sabe, definitivamente, que chegou a hora de ceifar. Afinal, um povo sofrido, relegado à própria sorte, não quer saber de onde venha a solução de seus problemas. Por isso, Lúcifer fará das curas “...um instrumento para modificar o pensamento das pessoas”, como ele mesmo garantiu ao Dr. Fritz.
Descrer que Lúcifer não realiza curas, e, curas sobrenaturais é recusar a luz do Sol ao meio-dia. Há contundentes relatos bíblicos que provam sua tremenda ca-pacidade pela – hipnose, persuação, mentira, engodo e fraude, realizar curas, milagres, sinais e maravilhas. Confira na Bíblia:

“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios de mentira.” II Tes. 2:9. 
“E não é maravilha, porque o próprio Satanás, se transfigura em anjo de luz.” II Cor. 11:14. 
“E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do Céu à terra, à vista dos homens.” Apoc. 13:13.
“E Faraó também chamou os sábios e encantadores e os magos do Egito fizeram o mesmo com seus encantamentos...” Êxo. 7:11-12. 
“Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com seus encantamentos: de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.” Êxo. 7:22. 
“Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu à Jó de tumores malígnos, desde a planta do pé ao alto da cabeça.” Jó 2:7. (Se o diabo põe a doença, pode tira-lá!)
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” Mat. 24:24.

Logo, muito em breve, as curas, milagres, sinais e maravilhas de Satanás deixarão de existir para dar espaço aos milagres, curas, sinais e maravilhas de Deus, definitivamente. A contrafação luciferiana cairá impotente diante da majestade de Deus. Para o fim, será um passo rápido. Aleluia.
Cabe a nós, amados, como representantes do Céu, baluartes da Verdade, viver uma vida consagrada, santa e separada. Coloquemo-nos no altar Divino para que, revestidos do poder do Espírito Santo, sejamos os instrumentos que Deus usará para Se revelar ao mundo neste momento final. A vitória é nossa pelo Sangue de Jesus. Amém. Glória a Deus!

  

 
 
 

Mas afinal de contas, o selo de Deus é o Sábado ou o Espírito Santo?

 
Muitos cristãos em sua sinceridade, tem acreditado que o Espírito Santo é o selo descrito no livro de apocalipse. Esta afirmação se dá com base principalmente no seguintes versículos:

"Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa." (Efésios 1:13)

"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção." ( Efésios 4:30)

Ora! Se este versículo é visto como prova de que o selo de Deus é o Espírito Santo, então os que acreditam em tal coisa, terão um problema, porque terão que aceitar também o sábado como selo pois assim diz a Bíblia:

"Guarde o mandamento com cuidado e sele a lei entre os meus discípulos." (Isaías 8:16)

Perceba que o contexto de Isaías 8 trata também de um período de tribulação, assim como no livro de Ezequiel e no livro de apocalipse. Mostra também uma intervenção divina onde Deus separa os seus, selando-lhes algo, antes que o castigo sobrevenha ao povo:

"Continuem a fazer o mal, ó nações, e vocês serão destruídas! Escutem, terras distantes: Ainda que vocês se preparem para o combate, serão destruídas! Sim, mesmo que se preparem para o combate, vocês serão destruídas!" (Isaías 8:9)

Sinalizando um período de grande aflição:

"Depois olharão para a terra e só verão aflição, trevas e temível escuridão, e serão atirados em densas trevas." (Isaías 8:22)

Desta forma percebemos que tanto em Isaías 8:16, como em Ezequiel 9:4 e Apocalipse 7:4, Há períodos críticos onde Deus usa um selo para distinguir SEU povo fiel, com intuito de protegê-los:

Mas veja o detalhamento que a Bíblia nos dá sobre o selo:

"E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai." (Apocalipse 14:1) 

Afinal, qual é o nome do Pai? 

"E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome,o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido." 

Mas que selo de propriedade e proteção é este que contém o nome do Pai? 

"Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis. Eu sou o SENHOR." (Levítico 19:30)

"Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o SENHOR." (Levítico 26:2)

"Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica." (  Êxodo 31:13)

"Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados. Eu sou o SENHORvosso Deus." (  Levítico 19:3)

"E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica." (Ezequiel 20:12)

"E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR vosso Deus." (Ezequiel 20:20)

"e lhe disse: "Percorra a cidade de Jerusalém e ponha um sinal na testa daqueles que suspiram e gemem por causa de todas as práticas repugnantes que são feitas nela".
 
"E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao SENHOR, para o servirem, e para amarem onome do SENHOR, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança," (Isaías 56:6)
 
"Por isso guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis. Eu sou o SENHOR. E não profanareis o meu santo nome, para que eu seja santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o SENHOR que vos santifico; Que vos tirei da terra do Egito, para ser o vosso DeusEu sou o SENHOR." (Levítico 22:31-33)
 
Mas será que no mandamento o Sábado cumpre todas as exigências? 
 
"Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado." (Deuteronômio 5:14-15)
 
"mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou." (Êxodo 20:10-11)
 
 
Nome: Eu sou o SENHOR ;
Formação: Deus;
Profissão: Criador; 
Domínio: Céus, terra, mar e tudo o que neles existe.
Servos: Homens libertos;
 
Sábado! O selo colocado sobre a criação.

"No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação." (Gênesis 2:2-3)

 

ARREBATAMENTO SECRETO?

 

 

É grande o número de cristãos sinceros que acreditam que Jesus virá, num primeiro momen­to, de maneira secreta, para arrebatar os Seus filhos, aqueles que O aceitaram como Salvador e a Ele se mantêm fiéis. Esta primeira vinda é comumente chamada de arrebatamento ou rap­to da Igreja. É necessário que todos os que as­sim crêem atentem mais detidamente para os tex­tosbíblicos que deram origem a esta doutrina, para que não haja nenhuma dúvida com respeito a tão importante assunto.

 

Este pensamento é re­lativamente recente e somente começou a ser en­sinado e crido poucos anos atrás,depois da pu­blicação do livro "A Agonia do Planeta Terra", baseado em teorias do século XIX, copiadas de um autor jesuíta, que defendia e ensinava o arrebatamento secreto da igreja. Segundo este pensamento, a volta de Jesus se dará em duas etapas: a primeira será secreta e arrebatará a igreja e todos os que se man­tiverem fiéis e obedientes ao Evangelho. A segunda vinda será a revelação, quando Jesus virá com todos os salvos, após a festa das bodas do Cordeiro, no Céu.

 

Na realidade, Jesus virá duas vezes a esta Terra, mas nenhuma delas será secreta. A Palavra de Deus em momento algum autoriza este pensamento, que traz em si, um grave erro que pode se revelar fatal para muitos. Por este pensamento ad­mite-se uma segunda oportunidade para os que não tiverem sido arrebatados secretamente, da pri­meira vez.

 

Portanto, este assunto reveste-se de uma importância ta­manha, que somente a eternidade irá revelar. Muitos poderão perder a salvação, embalados pela falsa esperança desta segunda oportunida­de. É necessário que se compreenda perfeitamente onde se originou este erro, e qual é o propósito de Deus, ao revelar este acontecimento, através de Seus profetas. De uma coisa não pode haver dúvida: não podem existir na Palavra de Deus duas verdades sobre um mesmo as­sunto. Qual será, então, a versão correta?

 

Primeiramente é necessário que se escla­reça um fato que tem sido um dos fundamentos da doutrina do arrebatamento secreto. Esta doutrina tem como base a afirmação de que Deus divide a raça humana em três grupos de povos: judeus, gentios e igreja.

 

De acordo com este ensinamento, para os judeus Jesus virá como seu Messias, Salvador e Libertador, para introduzi-los no Milênio. Para os gentios, Jesus virá como Juiz, Senhor dos Senho­res e Deus Forte; para a Igreja Jesus virá como seu Noivo Celestial, a fim de levá-la para Sua glória.

 

Este pensamento não é verdadeiro, no que diz respeito à divisão da raça humana, por Deus. A Bíblia Sagrada é clara, redundante e não admi­te contestação ao fato de que Deus não faz acepção de pessoas. Em circunstância alguma o Juiz de Toda a Terra (Gênesis 18:25) poderia cometer algum ato de injustiça ou, mesmo, de preferência por pessoas, grupos ou o que quer que fosse, em detrimento de outros, não importa a sua qualifi­cação.

 

O que a Bíblia diz claramente é que Deus é o Pai e Criador de toda a carne. A positiva afir­mação das Escrituras é de que Ele ama a todos, indistintamente, com um amor infinito, incom­preensível para mentes humanas. Ele deseja que todos se salvem e que ninguém se perca. Não tem Ele prazer na morte do ímpio, como afirma por Sua Palavra: "Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei. Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?..." (Ezequiel 18:32 e 33:11).

 

Ele anseia que todos se arrependam e recebam a vida eter­na, que oferece de graça. Esta condição foi por Ele conquista­da com o sacrifício da cruz. Somente os que não quiserem é que não serão salvos, es­gotados todos os meios que o Senhor lhes proveu para a concessão da vida eterna. Estes, então, se­rão destruídos, a fim de que seja preservada a har­monia do Universo, depois de concluído o plano da re­denção, quando não mais existirá o pecado e a sua conseqüência, a morte.

 

Este ato de destruição do ímpio é chamado pela Bíblia de estranha obra do Deus de misericórdia e amor (Isaías 28:21). Em nenhuma circunstância tem Deus prazer com o sofrimento de qualquer ser humano. Sua Palavra revela: "Pois, ainda que entristeça a alguém, usa­rá de compaixão segundo a grandeza das Suas misericórdias. Porque não aflige de bom grado aos filhos dos homens" (Lamentações 3:32-33).

 

Os judeus rejeitaram o seu Messias e Salva­dor, há mais de dois mil anos. As conseqüências dessa rejei­ção eles a colhem até hoje. Não são mais eles, hoje, um povo especial. Cada judeu poderá, entretanto, como qualquer outro ser humano, de qualquer raça ou povo, receber a salvação, individualmente, pela aceitação do sacrifício de Jesus. Quando Ele vier, não virá para grupos especiais, mas para toda a hu­manidade, para a raça humana redimida.

 

Os judeus foram um povo escolhido, no passado, para anunciar as verdades do Evangelho Eterno. Este privilégio, que recusaram, foi transferido para o que podemos chamar hoje de Igreja. Esta, consiste no ajuntamento de todas as pessoas que receberam as verdades do Evan­gelho Eterno e que se dispõem a aceitar a comis­são que Jesus lhes imputou. Esta comissão é semelhante à que os judeus tinham no passado, de revelar a Deus para o mundo. A igreja, que é o ajuntamento dos discípulos de Jesus, em todas as épocas e todos os lugares, tem como incum­bência pregar este Evangelho a toda a criatura, em todo o mundo.

 

A palavra IGREJA não especifica, segundo a Bíblia Sagrada, nenhuma insti­tuição construída ou constituída por homens, com regras divergentes e preceitos ou preconceitos discriminatórios, que se arroguem condições es­peciais de favorecimento divino. DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS, MAS LHE É AGRADÁVEL AQUELE QUE, EM QUALQUER NAÇÃO, O TEME E OBRA O QUE É JUSTO (Atos 10:34-35). Nenhuma pessoa é mais favorecida do que outra, diante de Deus, por pertencer a determinada instituição ou deno­minação religiosa.

 

A palavra igreja, repetimos, abrange o ajun­tamento de todos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e aguardam a salvação pela graça, por ocasião da vinda de Je­sus. Estes, unicamente por amor a Deus, são obe­dientes aos Seus mandamentos. Assim fazendo, estão honrando ao seu Pai celestial.

 

No futuro próximo, antes da vinda de Je­sus, haverá apenas dois grupos de pessoas: os que amam a Jesus e guardam os Seus mandamentos (Apocalipse 14:12) e serão assinalados com o Seu sinal, e os que aborrecem ao Senhor e aos Seus filhos, que perseguirão cruelmente. Os seguido­res da besta romana receberão a sua marca e sofrerão as últimas pragas, sendo depois destruídos pelo esplendor e o fogo consumidor que é a presença de Jesus, no dia de Sua vinda (Apocalipse 14:9-10).

 

A crença de que a primeira vinda de Jesus será secreta e arrebatará secretamente a igreja, se dá principalmente pela má compreensão de alguns textos bíblicos que são indevidamente interpretados. O pensamento ocasionado por esta má compreensão poderá se revelar fatal para muitos que nele obstinarem. É necessário que se compreenda a perfeita harmonia revelada através da Palavra de Deus, que ­mostra a seqüência exata de todos os aconteci­mentos que precedem a volta de Jesus e o estabe­lecimento de Seu reino eterno.

 

Analisaremos cada texto que deu origem à doutrina do arreba­tamento secreto. Em seguida, procuraremos de­talhar cada etapa revelada pela Bíblia Sagrada na seqüência dos acontecimentos futuros.

 

Eis os tex­tos cuja má compreensão deram origem à idéia do arrebatamento secreto: "Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai" (Mateus 24:36). Na seqüência, Jesus relata o caráter de surpresa e não de segredo da destruição do dilúvio e a ne­cessidade de preparo, para não serem as pessoas surpreendidas, como quando da visita de um la­drão. Ou seja, o propósito de Jesus, ao referir-Se ao dia de Sua volta, era anunciar o caráter secreto da ocasião deste evento. Ninguém, a não ser Deus, sabe o dia e a hora do mesmo. A forma de Sua vinda nada tem de secreto, como ensina a Bíblia Sagrada.

 

Em seguida Jesus afirma que pessoas esta­rão convivendo juntas até ao fim e serão, então, separadas. Uns serão levados e outros serão deixados. Ora, isto está perfeitamente em harmonia com o Seu ensinamento de que o joio e o trigo crescerão juntos até à ceifa, quando então serão separados (Mateus 13:24-30).

 

O contexto da pas­sagem bíblica ensina que pessoas de uma mesma família conviverão juntas até ao fim. Então, se­rão separadas irremediavelmente, para destinos diferentes. Esposos, pais e filhos, irmãos, ami­gos, que conviveram a vida toda, serão separa­das, uns para a salvação, transformados e arrebatados para o encontro com Jesus. Outros, fulminados e mortos pelo esplendor de Sua pre­sença espantosa.

 

Enfim, estarão separados para sempre. De maneira nenhuma a Palavra de Deus sanciona o pensamento de que uns serão tirados secretamente e outros continuarão a viver, para uma possível se­gunda oportunidade. Este pensamento pode ser fatal para muitos, que repousam numa falsa esperança.

 

O propósito de Je­sus não era de afirmar qualquer natureza secreta relacionada com Sua volta, mas a necessidade de preparo espiritu­al e vigilância, para aquela ocasião: "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o Vosso Senhor; mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o la­drão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mateus 24:42-44).

 

Os que defendem a crença da volta secreta de Jesus e do arrebatamento, mencionam um texto das Escrituras como prova da rapidez e mesmo da instantaneidade deste acontecimento: "Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta: porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós se­remos transformados" (1Coríntios 15:51-52).

 

Ora, este texto afirma que a transformação será instantânea, rápida, num abrir e fechar de olhos. Em momento algum ele afirma que esta trans­formação será secreta. Pelo contrário, o apóstolo menciona o soar da trombeta, que todos ouvi­rão.

 

E, mais, falando do mesmo assunto e da mesma ocasião, ele completa, ensinando: "Não quero, porém irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os de­mais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele (na ressurrei­ção). Dizemo-vos, pois, isto pela Palavra do Senhor: que nós os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dor­mem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e as­sim estaremos sempre com o Senhor" (I Tessalonicenses 4:13-17). 

Ora, os textos que os defensores da doutrina do arrebatamento secreto apresentam para justificar a sua crença são os mesmos que mostram que a vinda do Senhor será visível, extraordinária, maravilhosa, um espetá­culo que todo o mundo assistirá e de que todos participarão. Alarido, voz de arcanjo e trombeta de Deus em momento algum sugerem silêncio, segredo ou ocultamento. Pelo contrário, indicam grande estrondo, sepulturas se abrindo, extraor­dinária agitação, comoção mundial.

 

Na seqüência, o apóstolo traz à lembrança as mesmas advertências de Jesus, que alguns teimam em utilizar como se as mesmas indicassem o caráter secreto de Sua vinda. Diz o apóstolo: "Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva: porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite, pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre­virá repentina destruição, como as dores de par­to àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em tre­vas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios" (I Tessalonicenses 5:1-4 e 6).

 

O mesmo conselho e advertência são da­dos por outro apóstolo, referindo-se ao mesmo extraordinário acontecimento e suas conseqüências: "Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os ele­mentos, ardendo, se desfa­rão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão" (II Pedro 3:10).

 

O dia que virá como o ladrão não represen­ta o caráter secreto, mas o elemento surpresa para os que estiverem despreveni­dos. Ora, pode-se imaginar o terrível espetáculo que será os céus passarem com gran­de estrondo e a terra e as obras que nela há se queima­rem e seus elementos se des­fizerem. Eis a repetição dos conselhos e advertências, que são os mesmos de Jesus e de outros apóstolos e profetas: "Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando, e apres­sando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ar­dendo se fundirão"? (versos 11 e 12).

 

Podemos, portanto, concluir sem dúvida, que haverá o arrebatamento, mas este será visí­vel e não secreto. Os resgatados de Jesus irão encontrar-se com Ele nas nuvens do céu e este será o espetáculo mais deslumbrante que a hu­manidade jamais terá presenciado ao longo de toda sua história. Então todos os salvos os mor­tos ressuscitados e os vivos transformados par­tirão com Jesus para o Céu, iniciando o período de mil anos, já revestidos da imortalidade.

 

A morte estará, já nesta ocasião, definitivamente vencida e não terá mais poder sobre os filhos de Deus. Ao final desse milênio, quando todos os ímpios ressuscitarem, ela, a morte se manifestará pela última vez. Estes, juntamente com Satanás e todos os seus anjos, serão destruídos no lago de fogo, que é a segunda morte. Desta morte, definitiva e eterna, não haverá mais ressurreição.

 

OS LIVROS APÓCRIFOS,O que são e porque os livros apócrifos não estão em todas as Bíblias?CD


 

Os Livros Apócrifos

Etimologicamente, o termo “apócrifo” significa: “oculto”, “escondido”. É usado para designar os 14 ou 15 livros, ou partes de livros que, em algum tempo, foram colocados entre os livros do Velho e do Novo Testamento. Eles aparecem anexados nas versões Septuaginta e Vulgata Latina.O vocábulo tem sido empregado de forma diferente por católicos e protestantes:Para os protestantes “apócrifo” designa o conjunto de livros ou porções de livros que não fazia parte do cânon (lista de livros inspirados) hebraico;Para os católicos “Apócrifo” se refere aos livros que os estudiosos protestantes chamam de pseudo-epígrafos.Os livros que os protestantes chamam de “apócrifos”, os católicos chamam de “Deutero- canônicos”.Para os protestantes, os livros apócrifos não foram inspirados por Deus. São importantes fontes documentais para o conhecimento da história, cultura e religião dos Judeus. Também muito úteis para nossa compreensão dos acontecimentos intertestamentários (entre o Velho e o Novo Testamento). Mas não para estarem lado a lado com a literatura canônica (inspirada por Deus), pois ao compararmos uma literatura com a outra, logo percebemos profunda e radical diferença no estilo, na autoridade e até nos ensinamentos.A igreja Católica só se lembrou de incluí-los no Cânon (lista de livros inspirados por Deus) em 15 de abril de 1546, no Concílio de Trento, impondo-os aos seus fiés como livros inspirados. Quem não aceitasse a decisão da igreja, seria por ela amaldiçoado.

Por que rejeitamos os apócrifos?Se a mente divina inspirou a cada escritor, o produto destes diferentes autores deve estar em harmonia entre si.Portanto, os primeiros livros se constituem o critério para todos os demais livros que se consideram ou são chamados de inspirados. Mas os livros conhecidos como apócrifos:1. Não se harmonizam em ensino e doutrina com Moisés e outros profetas canônicos;2. Nem Jesus, nem os apóstolos citaram os livros apócrifos como fonte de autoridade.Por que então, a Igreja Católica continua apegada aos livros apócrifos? Porque as doutrinas fictícias dos apócrifos confirmam falsos ensinos da igreja, como por exemplo: oração pelos santos, falsas curas, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e salvação pelas obras.

Eis alguns ensinos de apócrifos:

1. Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8. Refutação bíblica: Marcos 16:17; Atos 16:18

2. Dar Esmolas Purifica do Pecado – Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33. Refutação bíblica: 1 Pedro 1:18 e 19; Judas 24

3. Pecados Perdoados pela Oração – Eclesiástico 3:4. Refutação bíblica: Prov. 28:1; 1 João 1:9; 2: 1e2.

4. Orações pelos Mortos – 2 Macabeus 12: 42-46. Refutação bíblica: Atos 2:34; Isaías 38:18; Lucas 16:26; Isaías 8:20.

5. Ensino do Purgatório – Sabedoria 3:1-4 (imortalidade da alma). Refutação bíblica: 1 João 1:7

6. O Anjo Relata uma Falsidade – Tobias 5: 1-19. Refutação bíblica: Lucas 1:19

7. Uma Mulher Jejuando toda Sua Vida – Judith 8: 5 e 6.Esta é uma história parecida com outras lendas católicas com respeito a seus santos canonizados. Uma mulher dificilmente jejuaria por toda sua vida. Jesus, mesmo sendo divino-humano, jejuou 40 dias, não pela vida toda.

8. Simeão e Levi mataram os habitantes de Siqueia por ordem de Deus – Judite 9:2Refutação bíblica: Deus não tinha nada a ver com isto: Gênesis 34:30; 49: 5-7; Romanos 12: 19, 17

9. A Imaculada Conceição – Sabedoria 8:19 e 20. Este texto é usado pelos católicos para sustentar a doutrina de que Maria nascera sem pecados. Refutação bíblica: Lucas 1: 30-35; Salmo 51:5; Romanos 3:23.

10. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo – Eclesiástico 12:6. Refutação bíblica: Provérbios 25:21,22; Romanos 12:20; João 6:5; Marcos 6:44-48.Há muitos outros ensinamentos errados, mas, creio serem estes suficientes para aceitarmos que tais livros devem realmente ficar fora da lista de livros inspirados.

Apócrifos do Antigo Testamento

1) O 1º Livro de Esdras;2) O 2º Livro de Esdras;(Na versão Vulgata: O Esdra Canônico é chamado de 1º Esdras e Neemias de 2º Esdras; enquanto o 1º Livro de Esdras apócrifo é chamado de 3º Esdras).3) Tobias;4) Judite;5) Adições ao Livro de Ester;6) A Sabedoria de Salomão;7) A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque, ou Eclesiástico;8) Baruque;9) A Carta de Jeremias;10) A oração de Azarias e o Canto das Três Jovens;11) Susana;12) Bel e o Dragão;13) A oração de Manasses;14) O 1º Livro de Macabeus;15) O 2º Livro de Macabeus;

Apócrifos Deutero-canônicos

1) Tobias;2) Judite;3) Adições ao Livro de Éster (10:4 – 16:22);4) Sabedoria;5) Eclesiástico;6) Baruque;7) Susana (Daniel 13);8) Bel e o Dragão (Daniel 14);9) 1º Macabeus;10) 2º Macabeus;

Apócrifos do Antigo TestamentoOs apócrifos do Antigo Testamento podem ser facilmente identificados comparando os livros das Bíblias utilizadas pela maioria das “Sociedades Bíblicas” com uma Bíblia Católica.Na comparação abaixo, os livros sublinhados constituem os apócrifos (chamados de Deutero-canônicos pelos Católicos). Aqueles não sublinhados são aceitos como canônicos por protestantes e Católicos.Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio;Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester (com acréscimos), 1 Macabeus, 2 Macabeus.Sapienciais: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruque, Ezequiel, Daniel (com acréscimo), Oséias, Joel, Amós, Abdias (Obadias), Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

Total: 46 Livros

39 Canônicos+7 Deutero-canônicos ( = aqueles sublinhados)

Apócrifos do Novo TestamentoOs apócrifos do Novo Testamento não oferecem problema porque são rejeitados por todas as igrejas cristãs. E não podia ser diferente. Observe o ensino, como por exemplo, do evangelho de São Tomé:“Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava correndo, esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: Não continuarás tua carreia. Imediatamente o menino caiu morto. Seus pais correram a falar com José, este repreende a Jesus que castiga os reclamantes com terrível cegueira”.Tal relato não é compatível com a sublimidade dos ensinos de Cristo e é suficiente para provar que este evangelho é espúrio. “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.” Mateus 19:13-15.

Lista dos Apócrifos do Novo Testamento

1) Evangelhos: Evangelho Segundo Hebreus, Evangelho dos Egípcios; Evangelhos dos Ebionitas; Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago, Evangelho de Tomé; Evangelho de Filipe, Evangelho de Gamaliel; Evangelho da Verdade.

2) Epístolas: Epístola de Clemente; as 7 Espístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios, aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a Policarpo; a Epístola de Policarpo aos Filipenses; Epístola de Barnabé.

3) Atos: Atos de Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de Tomé.

4) Apocalipses: Apocalipse de Pedro, o Pastor de Hermas, Apocalipse de Paulo, Apocalipse de Tomé; Apocalipse de Estêvão.

5) Manuais de Instrução: Didaquê ou Ensino dos 12 Apóstolos, 2 de Clemente. Pregação de Pedro.

Total: 34 livros – são mais do que os Canônicos do Novo Testamento (que somam 27).Muitos destes livros disputaram um lugar junto ao Cânon Bíblico, mas graças a Deus, foram rejeitados pela Igreja Cristã, assessorada pelo Espírito Santo. Se estes livros pertencessem à lista de livros inspirados por Deus, certamente manchariam a beleza da sã e pura Palavra de Deus.Devemos, portanto, nos apegar apenas aos 66 livros como dignos de confiança em termos da revelação de Deus ao homem. Nestes livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, temos toda a revelação necessária para a salvação do homem. A Sociedade Bíblica do Brasil – com razão – adota estes 66 livros como padrão para as Bíblias que produz.

 

Evangelho secreto de Tomé


 

Evangelho de Tomé já era conhecido em grego, antes de ser descoberto em 1945 no Alto Egito e ser catalogado como um dos Textos de Nag Hammadi (Manuscritos do Mar Morto). Ele tem um formato diferente dos Evangelhos que estão na Bíblia e se refere às palavras secretas de Jesus, denominado "Vivente", que teria proferido a Tomé, o Gêmeo.

Por ser apócrifo, ou seja, não ter sido reconhecido como um ensinamento de Jesus Cristo, faz dele uma referência aos estudos gnósticos. Não existem dados biográficos do Mestre; mas sua principal característica refere-se à sequência de 114 ditos de Jesus. Transcrevo as principais sentenças, iniciando com um dos mais enigmáticos ditos.

1) Ele disse: Quem descobrir o significado interior destes ensinamentos não provará a morte.

6) Seus discípulos o interrogaram dizendo: Queres que jejuemos? Como devemos orar? Devemos dar esmolas? Que dieta devemos observar?Jesus disse: Não mintais e não façais aquilo que detestais, pois todas as coisas são desveladas aos olhos do céu. Pois, não há nada escondido que não se torne manifesto, e nada oculto que não seja desvelado.

14) (...) O que entrar em vossa boca não vos maculará, mas o que sair de vossa boca - é isso que vos maculará.

15) Quando virdes aquele que não foi nascido de uma mulher, prostrai-vos com a face no chão e adorai-o: é ele o vosso Pai.

29) Seria uma maravilha se a carne tivesse surgido por causa do espírito. Mas seria a maior das maravilhas se o espírito tivesse surgido por causa do corpo. Estou realmente surpreso pela forma como essa grande riqueza fez morada nessa pobreza.

35) Não é possível que alguém entre na casa de um homem forte e tome-a à força, a menos que lhe ate as mãos; então será capaz de saquear sua casa.

37) Seus discípulos disseram: Quando Tu Te revelarás a nós e quando Te veremos?Jesus disse: Quando vos despirdes sem vos envergonhardes e tomardes vossas vestes e, colocando-as sobre vossos pés, pisardes sobre elas como criancinhas, então (vereis) o filho daquele que vive e não tereis medo.

48) Se os dois fizerem as pazes nesta casa, eles dirão à montanha: "Move-te!" e ela se moverá.

50) Se vos perguntarem: "De onde vindes"? Respondei: Viemos da luz, do lugar onde a luz nasceu dela mesma, estabeleceu-se e tornou-se manifesta por meio de suas imagens. Se vos perguntarem: Vós sois isto? Digam: Nós somos seus filhos e somos os eleitos do Pai vivo. Se vos perguntarem: "Qual é o sinal de vosso Pai em vós"', digam a eles: É movimento e repouso.

77) Eu sou a luz que está sobre todos eles. Eu sou o todo. De mim surgiu o Todo e de mim o Todo se estendeu. Rachai um pedaço de madeira, e eu estou lá. Levantai a pedra e me encontrareis lá.

113) Seus discípulos disseram-lhe: Quando virá o Reino? Jesus disse: Ele não virá porque é esperado. Não é uma questão de dizer: "eis que ele está aqui" ou "eis que está ali". Na verdade, o Reino do Pai está espalhado pela terra e os homens não o vêem.

114) Simão Pedro disse-lhes: Que Maria saia de nosso meio, pois as mulheres não são dignas da vida. Jesus disse: Eu mesmo vou guiá-la para torná-la macho, para que ela também possa tornar-se um espírito vivo semelhante a vós, machos. Porque toda mulher que se tornar macho entrará no Reino do Céu.

 

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os, os meus caminhos, diz o Senhor.

Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. 

Is 55:9-10

 Deus.Existem situações que nos levam a pensar que é o fim, não tem mais jeito.

 

Isso nos dá um profundo desânimo e faz com que fiquemos desesperançados e sem força.Por exemplo, quando olhamos para um jovem marginal, é comum dizermos: este não tem mais jeito.Ou, ainda, quando nos deparamos com um alcóolatra, pensamos: coitado, não tem mais jeito...

 

Mas o problema não está na situação que estamos analisando ou vivendo e sim em nossos olhos.

 

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.

Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. 

Mt 6:22

 

 

Os nossos olhos são as janelas da nossa alma e se essas janelas estiverem sujas tudo o que virmos nos parecerá ruim, perdido. Mas se essas janelas estiverem limpas, aí então poderemos ver como Deus vê.

 

Deus quando olha para um jovem marginal, ele vê um futuro pai de família, abençoado e trabalhador.

 

Quando ele vê um alcóolatra, ele vê um futuro empreendedor.

 

Quando ele vê um mendigo, ele vê um homem que pode ser restaurado.  

 

Onde há um vale de ossos secos Deus vê um exército se levantar. 

Ez 37:1-10 

 

Você precisa olhar a sua vida e tudo ao seu redor com os olhos de Deus.Quando isso acontecer, então você verá que muita coisa não era como você pensava.

 

Sabe aquele problema no seu trabalho?

 

Visão de Deus = oportunidade de crescimento.

 

Sabe aquela dificuldadede diálogo com seu cônjuge?

 

Visão de Deus = apenas timidez, que pode e deve ser quebrada com um pouco de paciência. Basta você querer.

 

Sabe a dificuladade do seu filho na escola?

 

Visão de Deus = preparação para a vida.

 

Deus é o Deus do impossível e para Ele não existe nada que não tenha mais jeito.

 

Então limpe as janelas da sua alma, para que todo o teu corpo tenha luz.

 

E aí, quando você olhar para alguém que é desonesto, você verá alguém infeliz, que precisa de ajuda.

 

Quando você olhar para uma pessoa que faz intrigas sobre a vida alheia, você verá alguém que sofre de solidão e procura chamar a atenção dos outros. 

 

Olhe para o mundo, para a vida, para o seu próximo com os olhos de Deus.Antes de pensar ou dizer que não tem mais jeito, antes de recriminar alguém ou desistir de prosseguir lutando, pense em como Deus olha para aquela situação.

 

Limpe as janelas da tua alma para que todo o teu corpo tenha luz.Limpe as janelas da tua alma, para que você tenha a visão de Deus na tua vida.

 

 

PORQUE TANTAS RELIGIÕES???

5 de novembro de 2014 às 22:00
 

Por que existem tantas religiões? Como podemos encontrar a religião certa? Alguém já pensou procurá-la nas páginas amarelas da lista telefônica? Recorremos à lista para muitas coisas, mas essa reposta não encontramos lá. Nosso objetivo é a verdade. A verdade não está à venda. Em certas páginas amarelas podemos encontrar colunas e colunas de igrejas, mas como alguém poderá escolher acertadamente em meio a tantas opções? 

 

Você teria coragem de fechar os olhos e correr o dedo por uma página e escolher por acaso aquela igreja onde seu dedo parasse? Certamente, ficaria confuso, porque a questão parece ir muito além das páginas amarelas. Estamos vivendo em uma época de mudanças radicais. As igrejas, por sua vez, na tentativa de mostrar interesse pelo povo, envolvem-se com a ação social, a política, a guerra e a pobreza. Enquanto isso, o Evangelho de Cristo tem sido colocado de lado.

O que tem ocorrido nos últimos tempos é uma deterioração dos valores morais. Cercados pelas dúvidas, há os que pensam em se desligar das igrejas, por considerá-las desnecessárias. E quanto aos caminhos diferentes, inovadores, será que são guias seguros na procura da verdade? Por causa disso tudo, muitas ovelhas desgarradas (como define o Evangelho) estão voltando ao rebanho. E muitas ainda permanecem em dúvida. Você pode ser uma dessas pessoas. A dúvida pode estar atravessada em seu caminho.

Se seu desejo é exclusivamente encontrar a verdade sem subterfúgios, você não irá à procura de uma igreja pela altura de suas torres, pela riqueza de seus altares ou pela elegância de seus adeptos. Existem milhões e milhões de pessoas que se proclamam cristãs. Ela acreditam no cristianismo, opondo-se ao hinduísmo, budismo, islamismo ou judaísmo. Mas, além do vago rótulo de cristãs, não há mais semelhanças.

Cristãos e igrejas cristã parecem ir à procura de todo o tipo de variedades. Você está procurando uma organizacão grande, com muitos milhões de adeptos, ou um pequeno e discreto grupo? Uma igreja antiga ou uma igreja nova? Alguns escolhem uma igreja apenas porque ela está ali na esquina. Outros consideram a amizade muito importante. Há os que são atraídos pela música de um grande órgão ou pelo canto de um coral, ou procuram um pastor simpático e carismático. Poucos, muitos poucos, dão qualquer importância, ou qualquer prioridade, à verdade.

A verdade é o fator mais importante. Deus coloca a verdade à nossa frente. Vamos ver o que Ele diz através do profeta Isaías (VT) 8:20: "A Lei e ao Testamento! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva." Sem a luz que brilha da Palavra de Deus, não chegaremos ao pleno conhecimento da verdade.

A Bíblia dá uma resposta muito clara e compreensível: "E viu-se um grande sinal do céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz."Apocalipse (NT) 12:1 e 2.

A mulher, na profecia bíblica, significa Igreja. Deus usa com freqüência o símbolo de uma mulher para representar a Igreja. Uma mulher pura e bonita representa a verdadeira Igreja. E uma mulher prostituta representa uma igreja falsa. Tendo isso em mente, entenderemos a profecia. Quando algumas pessoas lêem o livro do Apocalipse, exclamam: - Que coisa horrível! O capítulo 17 fala sobre prostituta! é bom, entretanto, que você compreenda bem a linguagem bíblica e saiba que o profeta não está se referindo à impureza física. Na verdade, "a mulher vestida de púrpura e de escarlate" ( Apocalipse 17:4) representa uma igreja falsa, infiel ao Senhor. Não se esqueça de que o Novo Testamento fala também da Igreja como a noiva de Jesus. A Igreja aí é, também, simbolizada por uma mulher e Cristo é seu noivo. O caráter da mulher, no Apocalipse, simbolizava a Igreja verdadeira e a igreja falsa.

Continuando a leitura de Apocalipse (NT)12:3 e 4, João descreve: "E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”.

O dragão é inquestionavelmente Satanás, o anjo caído que levou um terço dos anjos com ele na rebelião. O dragão estava diante da mulher, ou da Igreja, para devorar Seu filho tão logo Ele nascesse. Vamos recordar que Satanás, através de Herodes, o governador romano, tentou destruir a Cristo decretando que todas as crianças do sexo masculino encontradas em Belém fossem mortas. Mas Satanás não foi bem-sucedido.

Vejamos o versículo 5: "E deu à luz um filho., um varão que há de reger todas as nações, com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono." Jesus está a salvo, ao lado do Pai. Mas Satanás não desistiu. Após fracassar na tentativa de destruir Jesus, voltou sua atenção para a mulher, a Igreja, e determinou destruir Seu povo. Isso é o que está retratado com clareza nas Escrituras.

O versículo 6 esclarece que "a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias." A Igreja, atacada por Satanás, passou momentos terríveis. O período de perseguição durou 1260 dias proféticos, cada dia simbolizando um ano literal. A Igreja fugiu para o deserto porque ela precisava de segurança contra a incansável perseguição, que começou logo depois da morte dos apóstolos e iria aumentar no domínio de Justiniano I, no ano 527 da nossa era.

Justiniano oprimiu a verdadeira Igreja - a primitiva - retirando toda a proteção dos que chamava de dissidentes. Os cristãos passaram a ser perseguidos pelo simples crime de permanecerem leais à Palavra de Deus. Essa opressão atingiu sua incontrolável fúria no ano 538. Esse número somado a 1260 nos leva a 1798. Após quase 13 séculos no deserto, Deus impediu que Sua Igreja fosse extinta. Agora observe o que diz o versículo 14: "E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo que representam o mesmo período de 1260 anos”.

De acordo com o versículo 16, "a terra ajudou a mulher". Nas montanhas, nos lugares mais afastados, a mulher (a Igreja) se protegeu contra os ataques de Satanás e assim sobreviveu. Logo em seguida, a vemos vitoriosa. E ela permanece assim até o final dos tempos. E chegamos aoversículo 17 do capítulo 12: "E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo."

Vamos relembrar o que estudamos até aqui. São João, o revelador, viu uma bonita mulher representando a Igreja verdadeira de Jesus Cristo, em pé nos céus. Estava grávida, esperando um filho. Uma coroa de 12 estrelas adornava-lhe a cabeça. A Igreja, como se vê, com a coroação de glória dos 12 apóstolos, encontra-se sobre a lua, que não tem luz própria e apenas brilha com luz emprestada. Esse foi o princípio da era cristã. A lua simboliza as sombras e cerimônias do Velho Testamento, que passaram para sempre com o sacrifício de Cristo.

A mulher vestida com o fulgor do sol, ou seja, com o brilho do Evangelho, projetou-se para o futuro. Seu filho foi perseguido pelo dragão, e permanece finalmente a salvo no Céu. A Igreja tornou-se o alvo da perseguição por 1260 anos. Apesar de toda esta fúria destrutiva, ela está viva em nossos dias, consolidada na fé de Jesus e nos mandamentos de Deus.

Durante nosso estudo, quando utilizamos a palavra igreja, não pensamos em nenhuma denominação religiosa. No Novo Testamento, o termo Igreja significa a sociedade religiosa fundada por Jesus Cristo. Seus adeptos são, portanto, os escolhidos de Deus. é muito confortante saber disso, você não acha?

E quanto à predição? Ela se cumpriu? Perfeitamente. Uma tremenda avalanche de perseguição foi desencadeada contra os seguidores de Cristo. Começou com Nero, mais ou menos na época do martírio de Paulo. Os cristãos foram falsamente acusados dos mais hediondos crimes, inclusive de calamidades naturais e terremotos. Muitos foram atirados às feras ou levados às fogueiras, sendo alguns até crucificados.

Mas não ficou só nisso. A perseguição continuou. Entretanto, os cristãos permaneceram firmes. Os que deram a vida à causa de Cristo foram substituídos por outros igualmente leais. Satanás viu que não poderia destruir a Igreja pela violência e resolveu tramar outros métodos: agir em silêncio e trabalhar dentro da Igreja. Como lobo vestido com pele de cordeiro, sua tática colocou a Igreja em tremendo perigo. A concessão tornou-se uma arma mais eficiente do que a morte.

A Igreja, com a pretensão de ser popular, cortejou o mundo. Pagãos em grande número trouxeram seus ídolos, superstições e cerimônias. A popular Igreja visível estava agora corrompida. Não podia mais ser representada pela mulher bonita e pura de que nos fala Apocalipse 12. O pequeno núcleo de cristãos que se mantivera firme, seguindo a Cristo e aos apóstolos, jamais poderia aceitar a heresia e a corrupção. Só lhe restava uma opção: esconder-se, fugir para o deserto, como estava perdido.

Durante toda a Idade Média, por quase 13 séculos, a Igreja teve que permanecer com seu pequeno núcleo de fiéis escondido. Somente Deus sabe quantos foram martirizados naqueles anos terríveis. A perseguição já não vinha de fora. Eram cristãos perseguindo outros cristãos. Foram praticadas as maiores atrocidades em nome da religião. Parece que não existe algo tão terrível como o terror praticado em nome de Deus. Mas através de toda a Idade Média a luz da fé e da esperança jamais se apagou.

As ameaças, os riscos e a própria morte não foram suficientes para apagar a chama viva da verdade conforme a experiência vivida pelos valdenses, em 1655. Eles estavam reunidos na "Chiesa de la Tanna", a Igreja da Terra, onde por muitos anos cantaram, oraram e compartilharam seu testemunho destemido. Um dia, porém, 250 deles foram surpreendidos naquela caverna. Os soldados fizeram uma fogueira na única entrada existente. Enquanto o oxigênio era consumido, eles cantavam louvores a Deus até terminar o fôlego, até a hora da morte. John Milton, o poeta cego, autor do célebre poema "Paraíso Perdido", impressionado com o martírio sofrido por esses heróis, escreveu: "Vingai, ó Senhor, Teus santos trucidados, cujos ossos jazem espalhados pela fria montanha alpina, aqueles que mantiveram Tua verdade pura, quando nossos pais adoravam pilares e pedras.

Mas a tocha da verdade nunca foi totalmente extinta e, em 1798, chegou ao fim o período dos 1260 anos. Na maior parte da Europa, a perseguição havia cessado 25 anos antes. Jesus havia dito que, "se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria." O Movimento de Reforma havia cumprido seu papel. Os tradutores da Bíblia tinham concluído seu trabalho. As impressoras estavam publicando as Escrituras para serem espalhadas pelo mundo e se tornar disponível para todos.

A Igreja primitiva, a verdadeira igreja, a mulher de que nos fala Apocalipse 12, nasceu no início da era cristã e representa a fé inabalável de Jesus Cristo em toda a sua pureza. Ela prossegue através dos séculos.

é como se ela tivesse entrado no túnel par atravessar os séculos. Procurou esconder-se. Desapareceu durante um período de 1260 anos, tal como previa o apocalipse, e saiu do túnel em 1798, com os estigmas e as marcas de seu longo sofrimento, mas como guardiã da verdade, ainda resplandecendo a pureza da fé recebida de Jesus e dos apóstolos.

Você já imaginou quanta confusão causaria se desse túnel não saísse uma única e verdadeira Igreja, mas 212 ramificações da fé cristã, com diferentes denominações, credos e ismos, uma contra a outra na maioria das vezes? Certamente você diria, com justa razão, que alguma coisa aconteceu no túnel do deserto. Mas as verdades de Deus, fielmente seguidas, apesar de toda a perseguição, devem ter voltado também do deserto.

Não há dúvida de que a Igreja verdadeira sobreviveu em seu longo afastamento. Mas como podemos saber qual a verdadeira Igreja hoje, em meio a tantas denominações?

Como iremos distinguir a verdadeira da falsa? Acreditamos que devemos avaliar a Igreja como Deus o faz. Ele mede uma Igreja por sua reação à verdade. E Ele nos mede do mesmo modo. Ninguém pode dizer que sua Igreja é a única que será salva no final, porque Deus salva as pessoas, individualmente, e não as Igrejas. Portanto, meça a sua Igreja pelo que ela ensina como verdade.

Voltando a Apocalipse 12:17Satanás ficou bravo com a Igreja e foi fazer guerra ao resto de sua semente, ao resto da Igreja nos últimos dias, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Como se vê, com clareza, Satanás foi fazer guerra contra o resto da Igreja, não com a Igreja primitiva, nem da Idade Média, mas com a Igreja do tempo do fim, o resto de sua semente, os que guardam os Mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.

Como a Igreja no final dos tempos manterá a verdade? A Igreja manterá a verdade guardando os mandamentos de Deus, inclusive o sábado, e mantendo o testemunho da fé. é preciso não esquecer que as marcas distintas da verdade saíram imaculadas do túnel do deserto e aguardam a volta de Jesus. Deus preocupa-se tanto com Seu povo que o último livro da Bíblia - o Apocalipse - traça claramente Sua verdade desde o início da Igreja cristã, nos dias de Cristo, até os nossos dias, e nos dá certeza de que não pode haver confusão nem mal-entendidos em nossa busca da verdade.

Se amarmos verdadeiramente Jesus, devemos nos lembrar que Sua promessa é enviar o Seu Santo Espírito para iluminar o caminho da verdade. Basta escolhermos se conduzidos por Ele, basta sermos sensíveis so som de Sua voz dizendo: "Segue-Me."

 

 

qual atribui grande estima e honra, a ponto de ter incluído um mandamento específico entre os dez mandamentos da Lei de Moisés pelo qual proíbe o uso vão do Seu santo nome, e interpôs uma ameaça, afirmando que não terá por inocente a todo que vier a fazê-lo (Êx 20.7). Não admira portanto que Jesus tenha também ensinado o dever de santificar o nome de Deus, como a primeira coisa a ser lembrada em nossas orações (Mt 6.9).Era exatamente contra o grande nome de Deus que os assírios estavam blasfemando, e então, qual seria a resposta que poderiam esperar da parte do Senhor, na vindicação do Seu nome? O capítulo 19º de Reis revela a resposta. E ainda que o rei Ezequias não tivesse se humilhado e buscado o Seu auxílio, pedindo que Ele fosse consultado pelo profeta Isaías, os assírios receberiam das Suas poderosas mãos o devido castigo. E 185.000 homens do exército deles, que se encontrava acampado ao redor de Jerusalém, foram destruídos a um só tempo, pelo anjo do Senhor, na mesma noite em que o Senhor deu resposta à oração de Ezequias, através do profeta Isaías, na forma de uma resposta à carta afrontosa que Senaqueribe havia enviado a Ezequias (v. 35).E o rei assírio fugiu apavorado para a sua terra, por ter visto a grande destruição que o próprio Deus fizera em seu exército sem qualquer auxílio de mãos humanas, e quando ele estava adorando no templo do deus Nisroque, em Nínive, capital da Assíria, dois de seus próprios filhos o mataram à espada no templo em que se encontrava, e com isto o Senhor revelou a ele qual era o poder do deus Nisroque para livrá-lo das Suas mãos, e dos seus inimigos, pois, como se exaltara sobre o Senhor em nome deste deus falso, ele não foi capaz sequer de livrá-lo daqueles que eram da sua própria casa, e um outro filho dele, chamado Esar-Hadom, assumiu o reino da Assíria (v. 37).Este capítulo é auto-explicativo em quase tudo o que contém, e dispensa qualquer comentário, e por isso recomendamos uma releitura do próprio texto bíblico, especialmente das seguintes passagens:a) O pedido que Ezequias fez a Isaías através dos mensageiros que lhe enviou, para que orasse ao Senhor em favor de Judá, pela vindicação que o Senhor faria da santidade do Seu nome, que havia sido blasfemado pelos assírios (vide versos 3 e 4).b) A resposta inicial que o Senhor deu a Ezequias através do profeta Isaías, prometendo que faria Senaqueribe voltar à Assíria onde seria morto à espada (vide versos 6 e 7). c) A oração que Ezequias fez no templo depois de ter recebido uma carta de Senaqueribe, na qual lhe dizia para que não confiasse no Seu Deus (vide versos 14 a 19).d) A resposta que Deus deu à oração de Ezequias enviando-lhe uma mensagem através do profeta Isaías (vide versos 20 a 34). Para melhor informação de toda a fidelidade de Ezequias para com o Senhor antes de ter-se levantado Senaqueribe contra ele, podem ser consultados os capítulos 29 a 31 de II Crônicas, em que vemos sobretudo o seu esforço para cumprir em Judá tudo o que estava contido na Lei de Moisés.

 

 

“1 Quando o rei Ezequias ouviu isto rasgou as suas vestes, cobriu-se de saco, e entrou na casa do Senhor.2 Então enviou Eliaquim, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e os anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos, ao profeta Isaías, filho de Amoz.3 Eles lhe disseram: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de vituperação e de blasfêmia; porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para os dar à luz.4 Bem pode ser que o Senhor teu Deus tenha ouvido todas as palavras de Rabsaque, a quem o seu senhor, o rei da Assiria, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenda as palavras que o senhor teu Deus ouviu. Faze, pois, oração pelo resto que ainda fica.5 Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaias.6 E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram.7 Eis que meterei nele um espírito, e ele ouvirá uma nova, e voltará para a sua terra; e à espada o farei cair na sua terra.8 Voltou, pois, Rabsaqué e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque soubera que o rei havia partido de Laquis.9 E o rei, ouvindo dizer acerca de Tiraca, rei da Etiópia: Eis que saiu para te fazer guerra, tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo:10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria.11 Eis que já tens ouvido o que os reis da Assíria fizeram a todas as terras, destruindo-as totalmente; e tu serias poupado?12 Porventura os deuses das nações a quem meus pais destruíram, puderam livrá-las, a saber, Gozã, Harã, Rezefe, e os filhos de Eden que estavam em Telassar?13 Que é feito do rei de Hamate, do rei de Arpade, do rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?14 Ezequias, pois, tendo recebido a carta das mãos dos mensageiros, e tendo-a lido, subiu à casa do Senhor, e a estendeu perante o Senhor.15 E Ezequias orou perante o Senhor, dizendo: Ó Senhor Deus de Israel, que estás assentado sobre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste o céu e a terra.16 Inclina, ó Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, ó Senhor, os teus olhos, e vê; e ouve as palavras de Senaqueribe, com as quais enviou seu mensageiro para afrontar o Deus vivo.17 Verdade é, ó Senhor, que os reis da Assíria têm assolado as nações e as suas terras,18 e lançado os seus deuses no fogo porquanto não eram deuses mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram.19 Agora, pois, Senhor nosso Deus, livra-nos da sua mão, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus.20 Então Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ouvi o que me pediste no tocante a Senaqueribe, rei da Assíria.21 Esta é a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza e te escarnece; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.22 A quem afrontaste e blasfemaste? E contra quem alçaste a voz, e ergueste os olhos ao alto? Contra o Santo de Israel!23 Por meio de teus mensageiros afrontaste o Senhor, e disseste: Com a multidão de meus carros subi ao alto dos montes, aos lados do Líbano; cortei os seus altos cedros, e as suas mais formosas faias, e entrei na sua mais distante pousada, no bosque do seu campo fértil.24 Eu cavei, e bebi águas estrangeiras; e com as plantas de meus pés sequei todos os rios do Egito.25 Porventura não ouviste que já há muito tempo determinei isto, e já desde os dias antigos o planejei? Agora, porém, o executei, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortificadas a montões desertos.26 Por isso os moradores delas tiveram pouca força, ficaram pasmados e confundidos; tornaram-se como a erva do campo, como a relva verde, e como o feno dos telhados, que se queimam antes de amadurecer.27 Eu, porém, conheço o teu assentar, o teu sair e o teu entrar, bem como o teu furor contra mim.28 Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância subiu aos meus ouvidos, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.29 E isto te será por sinal: Este ano comereis o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte que daí proceder; e no terceiro ano semeai e comei, e plantai vinhas, e comei os seus frutos.30 Pois o que escapou da casa de Judá, e ficou de resto, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima.31 Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião os que escaparem; o zelo do Senhor fará isto.32 Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem contra ela levantará tranqueira.33 Pelo caminho por onde veio, por esse mesmo voltará, e nesta cidade não entrará, diz o Senhor.34 Porque eu defenderei esta cidade para livrá-la, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.35 Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles: e, levantando-se os assírios pela manhã cedo, eis que aqueles eram todos cadáveres.36 Então Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou e, voltando, habitou em Nínive.37 E quando ele estava adorando na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o mataram à espada e fugiram para a terra de Arará. E Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.” (II Rs 19.1-37)

 

Quarto Passo – Humilhe-se diante da presença de Deus e reconheça sua insuficiência.

25 de outubro de 2014 às 19:25
 

Quarto Passo – Humilhe-se diante da presença de Deus e reconheça sua insuficiência.

Texto: II Crônicas 20:12

Nos três primeiros passos estabelecemos alicerces.

1º Reconhecemos para quem estamos clamando.

2º Reconhecemos que Este Deus tem poder e força para fazer tudo o que pensamos e mais, o que para nós ainda não existiu, nada é capaz de prevalecer sobre Ele.

3º Temos a segurança da Sua Palavra em nossas vidas.

Antes de seguirmos nosso passo, coloque em pratica agora os passos anteriores, tenha uma oração de comunicação com seu Deus, Ao invés de chegar pedindo apenas siga os passos, com certeza sentirá que uma confiança começa a nascer, quando reconhecemos o poderio de Deus em nossas vidas, quem Ele é, que nada pode resistir ao seu poder e amor, que Ele pode atuar em nossas vidas, quando nos lembrando de Sua Palavra e a temos como fundamento, poderemos então dar o nosso próximo passo que é algo que fazemos, é uma atitude nossa diante de Deus.

Neste quarto passo, precisamos reconhecer que não há como agirmos por nós mesmo, precisamos reconhecer nossa incapacidade.

Jeosafá era um homem poderoso, muitos reis preferiram lançar mão da vida da nação do que reconhecer que não eram suficientes para vencer a batalha, muitas vezes nós abrimos mão da vitória por que não abrimos Mao de nosso ego diante de Deus.

Se em nós houver a certeza que o temos suficiência quanto as nossas vidas, e batalhas o Senhor vai nos deixar livres pra que lutemos com nossas próprias forças.

Jeosafá reconheceu sua insuficiência diante da circunstancia, sabia que não poderia ter vitória sem a presença de Deus em sua vida, Jeosafá se lembrou das palavras de Deus á Salomão, em II Crônicas 7:14.

14

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

Jeosafá era assim como nós um homem, que muitas vezes olha pra si, mas ele quando olhou pra si resistiu pensar que poderia fazer algo por sim, compreendeu que Deus somente poderia agir se ele reconhecesse que não poderia acontecer nada por ele.

Se você deseja que Deus haja em sua vida, será preciso que você saia do trono, se nós continuarmos governando nossas vidas, Deus jamais poderá nos abençoar. Jeosafá quando se colocou diante do povo em pé e apregoou jejum e oração, ele estava entregando a Deus o governo do povo e da situação.

Jeosafá se firmou na Palavra de Deus e no poder que há nesta palavra, não deu ouvidos as circunstancias e nem para as palavras e até mesmo para si, deu ouvidos para o que Deus já havia falado, e percebeu que precisava então se humilhar diante do Senhor.

Quando pedimos a Deus uma direção, mas continuamos com as rédeas nas mãos, somos como o pai que apresenta a criança uma escolha, se a criança faz a coisa certa o pai apóia, mas se não, o pai traz muitas regras para que ela cumpra. Na verdade a criança não teve escolha.

Muitas vezes pedimos a Deus que tome o controle de nossas vidas, e quando Ele faz o que nos agrada então estamos satisfeitos, mas quando Ele age diferente do que desejamos então nos rebelamos, isto é o mesmo de não darmos as rédeas pra Ele, dar o governo de nossas vidas pra Deus é mais do que deixar Ele fazer, é confiar em Seu método. Na sua maneira de fazer.

Precisamos fazer uma escolha quando entramos diante da presença de Deus, precisamos fazer uma escolha quanto ao que realmente queremos, se queremos a nossa vontade e nossas forças, ou se queremos.

Nosso poder espiritual reside exclusivamente em estarmos confiantes, na presença do Senhor, até que façamos isto não teremos conseguido dar os três primeiros passos diante do Senhor, assim que confiarmos em Deus, precisamos nos humilhar diante da presença do Senhor.

Enquanto tivermos em nossas mentes outros caminhos, Deus jamais nos fará viver milagres, não podemos ter cartas na manga com Deus, ou cremos e nos lançamos, ou não vivemos.

Precisamos morrer pra nós mesmo, veja o que João disse em João 12:24, sobre que a semente pra nascer precisa morrer…

Muitas vezes assim como está descrito na Palavra de Deus que aconteceu com muitos, somente quando chegamos em um limite máximo, que damos espaço para que o Senhor tome seu lugar em nossas vidas. Contudo a humilhação não precisa ser assim não precisamos estar no fim de nossos recursos para reconhecermos que Deus faz, se reconhecermos que Deus é quem faz, então Ele assim fará.

Precisamos nos humilhar perante o Senhor e isto significa, que precisamos morrer para nosso eu nos humilharmos não é olharmos pra nós como um lixo, sim deixar que o Senhor tome o controle de nossas vidas, é deixarmos as rédeas, é entrarmos na presença de Deus, desarmados, sem carta na manga, é entrarmos na presença de Deus sabendo que Ele nos ouvirá, sabendo que Deus é capaz de realizar.

 

 

Dons do Espírito Santo


 

NOTA: 

Dons do Espírito Santo ou Carismas conforme algumas denominações cristãs, assim como as pentecostais, são dons que foram concedidos aos cristãos para fortalecer a Igreja. Eles são descritos no Novo Testamento, principalmente em I Coríntios 12, Romanos 12 e Efésios 4.

Alguns acreditam que a sua operação limitou-se a igreja primitiva. Conforme algumas denominações protestantes alguns dons espirituais, por exemplo como falar em línguas e interpretação de línguas, só foram usados por um tempo curto até a Igreja sair de sua infância, e não mais depois. Essa visão é conhecida como cessacionismo, Essa opinião é mantida por vários pastores e estudiosos, e muitas outras denominações cristãs de linha central. Em contraste, alguns outros estudiosos cristãos, sustentam o continuacionismo.

 

 

Enumeração dos Dons.

 

 

 

A Primeira Epístola aos Coríntios enumera alguns dons

(I Co 12:8-10):

  • Palavra da sabedoria
  • Palavra do conhecimento
  • Dons de curar
  • Operação de maravilhas
  • Profecia
  • Discernimento de espíritos
  • Variedade de línguas
  • Interpretação de línguas

Buscar os dons.

Por ser entendimento comum que os dons eram distribuídos segundo a vontade do Espírito, houve debates teológicos para refletir se era bíblico a petição de dons. Algumas denominações exercitavam reuniões em que o religioso deveria repetir muitas vezes um determinado louvor ou clamor e o Espírito “enrolaria” sua língua para a glossolalia, o que foi muito criticado por outras denominações religiosas. Chegou-se então ao entendimento que as reuniões de orações poderiam invocar a petição do dom, contudo a tentativa de induzir o Espírito Santo com tais práticas era condução ao engano pelo poder do espírito do mal e pelo poder do espírito da carne, visto que a alma do homem poderia ser induzida por mensagem subliminar.

A sustentação para a permissão para a petição de tais dons estariam firmadas em I Co14:1 - “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.”

Muito estudiosos entendem que estariam limitados a tais dons a distribuição do Espírito, contudo pensam outros que o Espírito Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações surgem no decorrer da história do povo eleito. Essas novas formas foram criticadas por conservadores por dar vazão ao surgimento de heresias.

Outra linha entende que os dons do Espírito não ficaram restritos ao Pentecostes, visto esta tese contraria todas as cartas Paulinas, pois, foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão de Paulo aconteceu por volta do ano 37 d.C., sete anos após a descida do Espírito Santo no Pentecostes (30 d.C.).

Segundo as traduções da Epístola aos Hebreus - Hb 2.4, os dons espirituais seriam distribuídos segundo a vontade de Deus, confirmando a pregação com sinais e prodígios, sendo o seu recebedor apenas um despenseiro a cuidar desses dons, administrando aos demais - 1Pe 4.10 – por intermédio de um canal humano que não seria o dono do dom, pois seria pertencente ao Espírito.

Há uma linha teológica que entende que a manifestação dos dons na vida do cristão é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”, já outra linha ensina que o “Batismo do Espírito Santo” é “automático” e consecutivo ao arrependimento e aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

Jesus Cristo e os dons.

O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que o seguia

“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” (Mt 12.28)

Segundo os que entendem que o cristão receptor é apenas um despenseiro do dom, este exemplo precisa ser observado pelos que foram agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação do povo de Deus, através da manifestação do poder e autoridade.

Pentecostes.

Neste dia o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países.

A primeira referência do derramamento do Espírito sobre a igreja está em Atos:

“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.” (Atos 2.1-4)

Variedade de Línguas.

 

Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por algumas denominações como um sinal do “Batismo no Espírito”; chegando a afirmar alguns que se o cristão não fala em línguas estranhas, eles mesmo assim são batizados. Um entendimento considerado errôneo, pelos não pentecostais e por parte dos pentecostais.

O principal texto usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é possível generalizar.

O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade.

“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)

A condição de santos é impostas a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21), estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santo. Assim entendem os estudiosos que se pessoas que não vivem, ou procuram viver em santidade, se falam em línguas, ou profetizam, provavelmente são movidas pelo espírito de engano. Visto que o reino das trevas seriam um reino organizado que procura imitar o reino celestial, mas com distorções, e “sinais de mentira”.

Os mais conservadores salientam a ordem e decência no falar em línguas - 1Co 14.27-33 – para a desordem não tomar lugar no culto. E que falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam, mas viver a vontade de Deus é o que faz o homem ser santo.

Sinal da graça de Deus que fluiu das mãos de Paulo para outros por quem orava com imposição de mãos (At 10.44 e 19.6). Assim, uma das formas de receber a glossolalia seria pela imposição das mãos de um servo “separado”. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor e adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.

Não é o dom mais importante segundo Paulo - I Co 14, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. E alguns entendem que ao descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores. Além da importância de haver alguém que possa interpretá-lo para edificação da igreja.

 

 

o Reino de Deus.

Gálatas 5:19-23 "Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei."

 

 

 

Fruto; e não frutos.

Em Gálatas 5.22, lemos; "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio." Vejam bem, a palavra fruto aparece no singular e não no plural, o que nos leva a entender que são nove virtudes que fazem parte de um todo, de maneira que se faltar umas dessas virtudes em nós não estamos completos. "Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma." (Tiago 1:4)

Qual o princípio da frutificação?

Encontra-se em Gênesis 1.11; Observe que; cada planta e árvore produz fruto segundo a sua espécie, e a frutificação espiritual segue o mesmo critério. Quais são os nossos frutos? Somos espirituais ou carnais, segundo à nossa espécie?

Qual a sua espécie? Romanos 6.12: "nao reine,portanto,o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências." Gálatas 5.17: "porque a carne cobiça contra o Espírito e o Espírito contra a carne; e estes opoem-se um ao outro; para que não façais o que quereis."

Aqui está o segredo de nossa vitória contra o pecado, temos que nos submeter ao domínio do Espírito Santo e deixar que Ele nos guie, nos oriente em todas as nossas decisões e em toda a nossa caminhada; fazendo assim, nos tornaremos um solo fértil onde todas as virtudes do fruto do Espírito serão produzidas em nós e então passaremos a ter o mesmo sentimento de Cristo. Filipenses 2.5-7: "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Pois ELE, subsistindo em forma de DEUS, não julgou como usurpação o ser igual a DEUS, antes a si mesmo se esvaziou, ..."

Entendemos que com a queda do homem, no Éden, nós herdamos a natureza pecaminosa de Adão. "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram." (Romanos 5:12)

Nós que trouxemos a imagem de Adão, traremos agora a imagem de Jesus Cristo. (1 Coríntios 15.49), ou seja, o caráter de Jesus Cristo deve ser manifestado em nós, que O aceitamos como nosso Salvador, e fazê-lo conhecido através de nossas obras. Este é o fruto dos salvos: a SANTIFICAÇÃO, a qual não é causa e sim, a demonstração da salvação, mediante a manifestação do caráter de Cristo, ou seja, o Fruto do Espírito, completo.

Em Efésios 2:8-10 está claro como recebemos a SALVAÇÃO: “Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feituras dEle, criados em Cristo Jesus, para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.

Em Mateus 7.17-20 está escrito: "Assim toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir maus frutos, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis". Portanto, pelos frutos conhecereis a árvore; agora sim deve estar no plural, pois fomos chamados para frutificar.

Devemos "andar" em Espírito (Gálatas 5.16). Como fazer isto? Ouvindo a voz do Espírito Santo, obedecendo-O e confiando nossas vidas às Suas orientações. "Andai" do grego peripateite, que significa: "conduzir a própria vida".

Conclui-se que o Espírito Santo, segundo a bíblia é um guia para a fé cristã.

== Obras da carne ==

  • Prostituição
  • Impureza
  • Lascívia
  • Idolatria
  • Feitiçaria
  • Inimizades
  • Contendas
  • Ciúmes
  • Iras
  • Facções

* Dissensões

  • Partidos (divisões)
  • Bebedices
  • Orgias
  • Gula (comer muito em excesso)
  • E muitas outras coisas semelhantes a estas.
  •  

 

Deixando tudo à disposição de Deus


 

Temos verdadeiramente servido a Deus com tudo o que somos e com tudo o que temos?

 

 

 

 

Muitas vezes pedimos algo a Deus, e quando recebemos,passamos a valorizar mais a bênção do que o abençoador.Passamos a deixar que as "bênçãos" nos ocupem tanto que deixamos de lado a busca da comunhão com o mestre, deixamos de viver para Ele e passamos a viver para nós mesmos. Como o ser humano é miserável. Deus nos enche de dons e talentos (ainda mais quando buscamos; pois o Apóstolo Paulo nos diz: "Buscai com zelo os dons espirituais"); dons naturais e ministeriais para edificarmos uns aos outros, e quando somos solicitados, o nosso comodismo fala mais alto, não queremos abrir mão do nosso conforto, do nosso dia de folga, das nossas férias em prol do Seu Reino. Não saímos para evangelizar, não saímos apara discipular, nem mesmo nos agrada gastar tempo com o outro, porque simplesmente não nos importamos com eles na maioria das vezes.

<p> </p><p>Muitos recebem do Senhor um carro, por exemplo, então colocam nele um adesivo "A serviço do Reino", porém, quando um irmãozinho precisa de ajuda para chegar a algum lugar, o dono do veículo que está teoricamente "a serviço do reino" passa de largo, e logo arruma mil motivos para não servir. Ou quando alguém pede o seu apoio em um trabalho evangelístico ou em um evento num sítio, transportando irmãos, em tempo chuvoso, onde com certeza sujaria muito a sua "bênção" (o carro), o egoísmo então fala mais alto; o zelo exagerado pela "bênção" o impede de ser voluntário na Obra do abençoador. Muitos não querem e nem gostam de ler um artigo como estes, mas essa é a pura verdade. Precisamos nos doar mais na Obra do Senhor. Muitas vezes o trabalho de Deus não avança mais por falta de voluntariedade em servir e ainda em investir. E não falo aqui daquelas pregações que dizem: "Entregue seu último centavo ao Senhor para que Ele te abençoe"; mas falo que devemos estar dispostos a servir voluntariamente no Reino, com o que somos, com aquilo que sabemos fazer, e também com aquilo que Ele nos deu; e isto incondicionalmente, sem barganhar com o abençoador, mas realizar a Sua Obra com amor e gratidão.</p><p> </p><p> </p><p>Um irmão nosso (que já dorme em Cristo) em certa ocasião disse: "Se aquilo que eu tenho não servir ao Reino de Deus, também não servirá para mim." Em suma; ele compreendeu que não adianta termos as coisas se não as colocarmos verdadeiramente a serviço do Senhor, e não como se estivesse carregando o fardo mais pesado do mundo, mas com voluntariedade e amor, pois Deus nos sonda e nos conhece.</p><p> </p><p>Recordemos da Parábola do Bom Samaritano; todos aqueles que aparentemente eram os conhecedores e cumpridores da Lei, viram aquele pobre homem machucado, quase morto, e simplesmente passaram de largo; mas o viajante Samaritano, desprezado pelos judeus, sobrepujou a justiça dos tais homens considerados justos. O samaritano se importou com a situação daquele homem; parou em seu auxílio; sujou a sua cavalgadura de sangue daquele homem (não se importou com estes míseros detalhes); levou-o até um lugar onde pudesse receber atendimento; e mais, não o abandonou como quem diz "Já fiz a minha parte"; mas se responsabilizou por ele, popularmente falando "comprou a dor daquele homem para si"; ficou preocupado e comprometeu-se perante Deus pela sua vida, mesmo sem que ele soubesse (pois talvez ainda estivesse desacordado). O amor cristão deve ser assim. O amor cristão revela o valor que nós damos ao dono das bênçãos que possuímos, ao abençoador. Pelas nossas obras se conhece que árvore somos. Diz um ditado: Quem não vive para servir, não serve para viver. Tudo o que dele recebemos deve ser administrado com excelência sem orgulho nem egoísmo.</p><p> </p><p>Sirvamos ao Senhor nosso Deus com tudo o que somos e possuímos, pois todo dom perfeito e toda a boa dádiva vem Dele; do pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra alguma de variação. Eu e você podemos cometer estes erros, mas o nosso Deus é aquele que dá e jamais lança em rosto. E as suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos. Sejamos prudentes quanto à mordomia daquilo que é de Deus, o nosso abençoador, abençoemos também os outros.</p>

 

HUMILDADEHUMILDADE

 

Arrependimento e restauração: Não temas,ó, bichinho de Jacó, povozinho de Israel, eu te ajudo!


 

"Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor é o Santo de Israel." (Isaías 41.14)

Vivemos dias em que a igreja de modo geral encontra-se apática e infrutífera, o esfriamento espiritual já predito pelo Senhor Jesus quando este se referia ao começo das dores, o começo do fim já pode ser claramente sentido no meio dela. O maior fator que contribui para este esfriamento, não diferente do fator que afetou também o povo de Israel, é o pecado, e não há como negar esta verdade. Muitos, infelizmente têm se apoiado no fato de que Deus é amor, e de que sempre perdoa para apoiar os seus próprios erros e desejos de pecar, e suas frequentes "quedas" (não que exista super crentes que não pecam; mas devemos viver em temor e sabermos que com Deus não se brinca). Ele nos chamou para sermos santos, separados para o louvor da sua glória, mas temos nos desviado constantemente dos seus preceitos, deixando a vida cristã prática, quando deveríamos lutar para deixarmos de ser cristãos meramente nominais, dos quais as igrejas estão abarrotadas, infelizmente. Deus é misericórdia e amor, certo? Certo! Mas Deus também é, não em menor proporção ou em uma ordem posterior de intensidade, mas na mesma medida e ao mesmo tempo, Justiça! Ele ama a retidão, e deseja que aqueles que se chamam por seu nome, andem de modo digno de alguém que leva este nome; como um arauto que leva um decreto do Rei, selado com o seu anel real, o qual deve representá-lo diante do povo e transmitir com fidelidade a sua vontade, sem tirar nem pôr. A igreja de nossos dias tem perdido a visão do alvo, tem fixado o seu olhar em outros objetivos, como por exemplo, a ênfase na prosperidade a todo o custo (ou você prospera ou das duas uma: Ou você está em pecado ou Deus não é Deus). Muitos crentes estão vivendo e achando que são miseráveis porque não prosperam, achando que não são verdadeiros cristãos porque nem tudo sai como planejaram lá na sua empresa, ou lá no seu trabalho. Outros procuram ostentar templos monumentais, ou ainda uma roupagem patriarcal, dizendo-se superiores e dignos de honras; líderes famosos começam a se degladiarem para ver quem conquista mais investidores para as suas igrejas-empresas, que são mais instituições com fins lucrativos do que meramente igrejas. As pessoas estão muito ocupadas com o seu próprio umbigo para se preocuparem umas com as outras. Já é coisa rara encontrar igrejas que seguem o exemplo da igreja primitiva, a qual caia na graça de todo o povo, e que recebia mais e mais convertidos que buscavam juntar-se a ela para adorar simplesmente ao Messias ressurreto, e não para buscar o seu sucesso financeiro. As pessoas quase não oram mais, pouco lêem a Bíblia, mas um objetivo continua de pé: querem ter vitória! Cantam, choram, se ajoelham, outras até se descabelam, pulam, rodopiam, mas suas vidas estão vazias da presença de Deus. Pois não se vêem frutos viçosos e permanentes a partir de suas pregações, mas apenas plantas sem raíz, sem vida, exceto algumas raridades. Fomos alcançados por Deus, mas estamos vivendo para nós mesmos, não para Ele. Tudo isso são sintomas de derrota e humilhação; não porque não temos riquezas e sucesso, mas porque os nossos olhos estão fitos nessas metas; sintomas de humilhação porque estamos tão ocupados que não temos tido tempo para evangelizar; sintomas de humilhação porque estamos despercebidos quanto a uma vida de constante oração e leitura e meditação na Palavra de Deus; sintomas de humilhação porque temos sido derrotados muitas vezes pelo pecado, pela carne, pelo mundo, pelo diabo. Mas Deus nos mostra em sua Palavra, não poucas vezes, que é o maior interessado em que sejamos restaurados. O povo de Israel quase foi reduzido a nada, por causa da sua própria desobediência, mas o remanescente que restou, buscou ao Senhor, e o Senhor os ouviu, e os restaurou e os abençoou; e ainda, prometeu que estaria com eles e que os ajudaria. É importante lembrarmos de que a restauração sempre é precedida pelo arrependimento e pela busca do perdão de Deus, lemos isso na história de Israel.

 

 

Israel tinha o privilégio de ser o povo escolhido por Deus para ser santo e testemunhar do Deus único, vivo e Senhor Todo-Poderoso diante das Nações pagãs, porém, em muitos momentos da sua história podemos perceber Israel indo por outro caminho, indo após ídolos, abandonando o Senhor e afastando-se da comunhão com Ele. Observamos também o profundo amor e a fidelidade de Deus para consigo mesmo e para com a Aliança que havia firmado com Abraão, Isaque e Jacó. Especialmente no livro de Isaías, onde este é levantado como Profeta em meio a um período crítico, quando aquele povo estava totalmente corrompido mas insistia em continuar se apresentando diante do Senhor como se nada estivesse acontecendo.Deus mostra ao seu povo que ele estava pecando e desagradando de tal forma o seu coração , que chega a compará-lo a Sodoma e Gomorra (Is 1.10)- cidades que foram totalmente extirpadas pelo fogo do juízo de Deus por causa de suas abominações (Gn 18.16-19.29). Sodoma e Gomorra, em sua época, não foram dignos de receber outra chance; e Israel não estava em situação muito diferente; Deus deixou isto bem claro através do Profeta, quando profere uma palavra de juízo para o seu povo, o qual, conhecendo ao Deus vivo, não foi fiel, não foi verdadeiramente Servo do Senhor (Isaías 1.10-17). Por causa de seu próprio pecado, Israel passou por muitas situações de humilhação diante de outras Nações, especialmente neste período, diante do Império babilônico, onde permaneceu em cativeiro durante setenta anos a fio. Porém, Deus permitiu que tais coisas sucedessem ao seu Povo para que ali ele pudesse ser tratado. Dez tribos desapareceram no ano de 722 a.C., e Judá foi quase destruída em 587 a. C., deixando apenas um resto inexpressivo, que mais tarde voltou da Babilônia para reconstruir Jerusalém. O remanescente foi aquele que permaneceu no Senhor, mesmo distante do seu lugar, sofreu, mas perseverou, o braço do Senhor os trouxe de volta a restaurar aquilo que havia ficado para trás. O amor e a misericórdia de Deus proporcionou esta bênção para o seu povo que agora estava em número bem reduzido. Israel que havia servido de "peteca" entre os Impérios rivais do oriente, agora ouvia da boca do Senhor a frase: "Não temas, ó, bichinho, ó, vermezinho de Israel; eu te ajudo!" O povo estava reduzido? Estava! Estava em aparente desvantagem diante daqueles que olhavam para ele? Com certeza! Mas aquele remanescente tinha ao seu lado o Deus Todo- Poderoso, que apesar dos erros do seu Povo, quis dar-lhe novamente a oportunidade de voltar a seu lugar e restaurá-lo para a glória Daquele que já o havia determinado. A Fidelidade de Deus a si mesmo e aos seus decretos fez com que estendesse a Israel uma segunda oportunidade.

 

Oh, como é maravilhoso sentirmos o amor de Deus sobre as nossas vidas! Como nós, não poucas vezes temos sido infiéis, assim como Israel e entristecido ao nosso Pai amoroso! Muitas vezes estamos vivendo em uma situação de humilhação, digo isto, não em se tratando de finanças, pois não é este o meu foco aqui, mas digo em questão espiritual mesmo. Quantas vezes estamos caídos, fracos, feridos e cheios de ódio e falta de perdão, ou temos buscado glórias humanas ao invés de buscarmos direcionar toda a glória para aquele que é digno (Deus); quantas vezes estamos cheios de orgulho e de soberba, cheios de nossa intransigência e inflexibilidade diante do agir do nosso oleiro, querendo muitas vezes, até indagar o que é isto que Ele está fazendo, quando nada somos, a não ser um caco entre outros cacos. Quando deveríamos nos dobrar e nos quebrantarmos ao seu moldar, muitas vezes estamos murmurando, pecando contra Deus e exaltando ao diabo. Nós mesmos nos colocamos nesta situação, pois Deus diz através do Profeta Jeremias: "De que se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um de seus próprios pecados." (Lm 3.39)Nós somos os culpados da nossa situação de miserabilidade. Às vezes, mesmo sendo cristãos, nos esquecemos de viver a Palavra de Deus e aí a fé esmaece, e as tentações encontram abrigo em nós, o assédio do pecado já não precisa ser tão forte, pois estamos mais vulneráveis e assim, cedemos mais facilmente a ele. Por isso, muitos deixam de evangelizar, deixam de testemunhar acerca de Cristo, deixam de perdoar e assim, as igrejas ficam abarrotadas de crentes nominais, doentes e infrutíferos, que não sentem sequer compaixão pelas almas que estão perecendo no mundo. E é isso que alegra o diabo. Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua igreja, é verdade. Mas esse texto muitas vezes não tem sido bem interpretado, Jesus quis dizer: "Quando a minha igreja avançar contra o inferno, as portas dele não prevalecerão." Mas, se permanecermos enfermos não teremos força nem poder para avançar. É necesário que haja em nós um despertamento e avivamento, primeiro pessoal, e a partir deste, o mesmo acontecerá de forma geral, para que possamos agir mediante o que Deus já nos garantiu. Não somos dignos, mas aprouve a Ele nos escolher para ser o Israel de Deus, o Israel espiritual, circuncidados no coração, como disse o Apóstolo Paulo em Fp 3.3. e isto traz sobre nós a grande responsabilidade de testemunharmos dEle diante do mundo.O Deus Todo-Poderoso é Fiel aos seus decretos, e disse a Abraão que nele seriam benditas todas as Nações, todas as famílias da terra, ele falou através dos seus profetas que iria atrair com amor eterno muitas nações, aqueles que não o conheciam, que nunca ouviram falar dele. Aleluia! Eu e você, gentios (não-judeus) fomos escolhidos pelo Senhor também, Ele quis ter misericórdia de nós, mesmo quando éramos seus inimigos, e mesmo não havendo nada de bom em nós. Ele nos tirou do lamaçal do pecado, nos lavou no sangue do Cordeiro, morto antes da fundação do mundo em nosso lugar, nos selou com o Seu Santo Espírito para a salvação, o que nos garante estarmos com Ele para sempre; bênção esta que nada e nem ninguém pode nos arrancar jamais.Mesmo quando estamos nos sentindo um resto, um povinho tão pequeno, tão incapaz, tão impotente, Deus nos diz: "Não temas, ó, bichinho de Jacó, eu te ajudo." Ele está comigo. Ele está contigo, meu irmão! Não temas! O Deus que restaura e usa o seu povo e que venceu os midianitas com os trezentos de Gideão, é o mesmo que está conosco. Com Ele somos a maioria. O inferno não é pário para nós. Ele é astuto, é sagaz, é sutil, é atrevido, mas em Cristo somos mais que vencedores! Basta nos fortalecermos em Deus, orarmos e jejuarmos, a vitória é do povo de Deus. Não há demônio que suporte o poder de Deus na minha e na tua vida! Não podemos recuar, precisamos avançar, como Cristo ordenou. O tempo está próximo. O nosso Senhor está às portas, não devemos nos apresentar diante dEle de mãos vazias. Somos poucos e pequenos? Temos à nossa frente e ao nosso lado o Todo- Poderoso! Sozinhos realmente não faremos nada, mas em Deus faremos proezas! Ele nos faz cavalgar sobre as nossas alturas, Nele somos capazes de combater e resistir a todo o mal que se levante contra nós. Como diz esta reflexão, deixemos todo embaraço do pecado e nos acheguemos a Deus, busquemos o seu perdão e restauração, sejamos sarados pelo Senhor; e só então, estaremos novamente aptos para a obra que Ele tem a realizar através de nós. Não há outra forma de o povo cristão marchar em vitória, a não ser de joelhos em humilhação e adoração ao seu Deus e Mestre! Ele, o nosso Redentor continuará falando ao nosso ouvido em suave murmurar: "Não temas, ó, bichinho, ó, vermezinho de Israel, eu te ajudo!"

 

 

MATEMÁTICA DE DEUS...

Qual o significado dos números na Bíblia?
Vamos comparar as citações de alguns números na Bíblia:
1- Um: UNIDADE
O número 1 traz sentido de unificação:
Há um só Deus (I Timóteo 2.5).
Homem e mulher como uma só carne (Mateus 19.5-6).
Um só rebanho e um Pastor (João 10.16).
Jesus disse: "Eu e o Pai somos um" (João 10.30).
Somos um no Senhor (I Coríntios 6.17).

2- Dois: DIVISÃO
O número 2 representa divisão:
O 2º dia da criação foi quando Deus dividiu as águas (Gênesis 1.7,8).
Não podemos servir a 2 senhores (Mateus 6.24).
As 2 alianças, da lei e da graça (Gálatas 4.24).
Duas testemunhas para acusar alguém (João 8.17).

3- Três: REVELAÇÃO
O número 3 mostra a revelação de Deus:
Jonas passou 3 dias no ventre do peixe (Mateus 12.40).
A trindade Divina (Romanos 1.4 e Mateus 28.18).
Três testemunhas confirmam a verdade (Mateus 18.16).
Jesus ressuscitou ao 3º dia (I Coríntios 15.4).

4- Quatro: UNIVERSAL
O número 4 apresenta a abrangência ou universalidade:
Os "quatro ventos" (Marcos 13.27; Apocalipse 7.1).
Os "quatro cantos da terra" (Apocalipse 7.1; 20.8).
Os "quatro confins da terra" (Isaías 11.12).
Quatro juízos sobre Israel (Ezequiel 14.21).
Quatro ângulos do altar (Apocalipse 9.13)
Quatro seres viventes (Apocalipse 4.6,8; 5.6; 8,14; 6.1,6; 7.11; 14.3; 15.7; 19.4).

5- Cinco: CRIAÇÃO
O número 5 pode ser símbolo para a criação:
Deus criou os animais no 5º dia (Gênesis 1.21-23).
O altar de bronze media 5 côvados quadrados (Êxodo 27.1,2).
Jesus multiplicou os 5 pães para 5 mil pessoas (Mateus 14.17).

6- Seis: HUMANIDADE
O número seis representa claramente a humanidade:
O homem foi criado no sexto dia da criação (Gênesis 1.26-31).
Seis dias de trabalho semanal do homem (Êxodo 20.9).
Jesus transformou 6 talhas de água em vinho (João 2.1-8).
Jesus foi crucificado na hora sexta e ficou 6 horas na cruz (João 19.14).
O número do anticristo é 666 "o número do homem” (Apocalipse 13.18).

7- Sete: PERFEIÇÃO
O número 7 simboliza a perfeição:
No sétimo dia Deus descansou de suas obras (Gênesis 2.2).
As 7 voltas ao redor de Jericó (Josué 6.4).
Os 7 banhos de Naamã (II Reis 5.10).
A fornalha acesa 7 vezes mais (Daniel 3.19).
Sete cartas às Igrejas da Ásia Menor (Apocalipse 2 e 3).
Sete selos do Apocalipse (Apocalipse 6).
Sete trombetas (Apocalipse 8 e 9).
Sete taças (Apocalipse 15 e 16).

8- Oito: RECOMEÇO
O número 8 pode ser entendido como recomeço:
Crianças eram circuncidadas ao oitavo dia (Lucas 2.21).
Oito pessoas salvas no dilúvio (Hebreus 11.7)
Jesus ressuscitou e apareceu oito dias depois (João 20.26).

9- Nove: FIM
O número 9 é pouco citado na Bíblia, mas determina a finalização de uma dezena. Também é a soma de 6 (humanidade) com 3 (trindade).

10- Dez: RESPONSABILIDADE
O número 10 mostra a responsabilidade:
Abraão orou em favor de Sodoma até chegar ao número de 10 pessoas (Gênesis 18.2).
Dez pragas sobre o Egito (Êxodo 7 a 11).
Dez Mandamentos (Êxodo 20)
Os dez leprosos purificados, mas só um voltou para agradecer (Lucas 17.12-18).
As dez virgens (Mateus 25.1).
Dez servos foram provados quanto à sua fidelidade (Lucas 19.11-27).

11- Onze: PROTEÇÃO
O número 11 é pouco usado na Bíblia:
As 11 cortinas do tabernáculo (Êxodo 26.9).

12- Doze: GOVERNO DIVINO
O número 12 simboliza a organização do governo de Deus sobre seu povo:
Os 12 apóstolos (Mateus 10.1).
Doze tribos de Israel (Apocalipse 21.12) doze mil de cada tribo (Apocalipse 7.5-8) somando os 144.000 selados.
Doze estrelas (Apocalipse 12.1).
Doze portas (Apocalipse 21.12 e 21).
Doze anjos (Apocalipse 21.12).
Doze fundamentos (Apocalipse 21.14) da muralha.
Doze nomes dos apóstolos (Apocalipse 21.14).
Doze mil estádios (Apocalipse 21.16), medida da cidade santa.
Doze pérolas (Apocalipse 21.21) das portas.
Doze frutos (Apocalipse 22.2) da árvore da vida.

40- Quarenta: PROVAÇÕES
O número 40 sempre está ligado a provações dos servos de Deus:
O dilúvio foi de 40 dias e quarenta noites (Gênesis 7.4,12).
O êxodo do povo de Israel durou 40 anos (Êxodo 16.35).
Moisés orou 40 dias no monte (Êxodo 34.28).
Jesus foi tentado por 40 dias no deserto (Mateus 4.2).
Jesus foi visto pelos discípulos 40 dias após a ressurreição (Atos 1.3).

-CONCLUSÃO: Embora os símbolos descritos não sejam regras, a compreensão dos mesmos pode ajudar na interpretação bíblica. Estes significados não devem ser usados de forma mística. Apenas servem para ajudar a entender porque estes números são tão usados e auxiliar na compreensão bíblica. O leitor deve buscar discernimento para aplicar a compreensão destes detalhes que servem para enriquecer o conhecimento e mostrar a perfeição da Palavra de Deus.

Na porta de um espaço terapêutico, lê-se o seguinte:

A enfermidade é um... conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre, quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope, quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde, quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade, quando a solidão dói.
O corpo engorda, quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime, quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste, quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece, quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram, quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta, quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe, quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam, quando a “criança interna” tiraniza.
A febre queima, quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem, quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata, quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos,
existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família,
e ajudará muito ter, no caminho, uma peça de reposição chamada Decisão,
um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado FÉ, abundante
combustível chamado Paciência.
Mas, principalmente, um maravilhoso Condutor chamado DEUS

GUARDA O TEU PÉ, QUANDO ENTRARES NA CASA DE DEUS” (Eclesiates 5:1)

“Precisa-se de:” ou “Vagas Abertas Para:” diz um anúncio para emprego. Você apressadamente procura saber mais detalhes sobre a oportunidade oferecida e resolve se candidatar. No dia e horário marcado pela empresa ou entrevistador, lá está você, de banho tomado, dentes escovados, um perfuminho e certamente com a melhor roupa para a ocasião. Agora pare para pensar: QUANTAS COISAS VOCÊ TEVE QUE FAZER E PRIORIZAR PARA SE CANDIDATAR A OFERTA DE EMPREGO?. 

COMPORTAR-SE adequadamente no local da entrevista; NÃO causar polêmicas; VESTIR-SE alinhadamente; APRESENTAR-SE educadamente e respeitosamente; OUVIR mais que falar; Etc... etc... etc... São posturas requeridas para a ocasião, o momento, e o lugar ao qual você se encontra. 

Porém, agora, pare e pense em sua Postura totalmente contrária às descritas acima. Como você acha que o entrevistador reagiria para com sua pessoa?

Assim, também, é na CASA DE DEUS. Devemos vigiar e estarmos atentos em todo momento pela forma a qual temos nos apresentado perante o Senhor. Em I Coríntios 13:11, Paulo diz: Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Se contextualizarmos, o que Paulo diz acima para nossa realidade atual o que pensaríamos? Talvez você diga: Mas eu não sou menino! Está palavra não tem nada a ver comigo! A palavra “menino” nos traz a imagem e a postura de uma criança pequena que corre e brinca de um lado a outro e que ao redor existem pessoas que estão atentas a cada passo dela.

Porém, nesta passagem bíblica, Paulo também nos chama atenção as coisas de meninos com relação a nossa POSTURA.

“GUARDA o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal”. (Eclesiastes 5:1):

O GUARDAR o nosso pé ao entrar na casa de Deus diz respeito à POSTURA; RESPEITO; REVERÊNCIA; A FORMA COMO NOS APRESENTAMOS DIANTE DE DEUS; É ESTAR ATENTO A FORMA COMO SEU FILHO OU FILHA ESTÁ SE COMPORTANDO DENTRO DA IGREJA, 

Talvez você pense que não tem problema algum deixar papéis sobre os bancos, pregar chicletes pelas paredes e cadeiras, usar os instrumentos da igreja descuidadosamente, etc. Por outro lado pergunta-se: Você seria capaz de agir da mesma forma em sua casa? No seu local de trabalho? Na casa de um parente? 

No dicionário Aurélio a palavra REVERÊNCIA é assim descrita: “1 - Respeito, marcado pelo temor, às coisas sagradas; 2 – Respeito, acatamento".

 ESCATOLOGIA

O REINO DE DEUS NO FUTURO - VIII - O MILÊNIO - III

Lição 30

O Reino de Deus no Futuro - VIII

O Milênio - III

Leitura: Salmo 47

Versículos para Memorizar: I Pe. 4.13 “Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.”

O Milênio e a Igreja – A Bíblia não revela muito sobre a atividade da igreja no milênio. A razão por termos pouco é por que os profetas, mesmo falando muito sobre o milênio, não enxergaram a época da igreja nem a dos gentios.

Sabemos que quando Cristo volta à terra com os Seus para estabelecer o Seu reino milenar, as bodas do Cordeiro serão consumadas (Ap. 19.5-9). A Sua Esposa, a mulher do Cordeiro, é a grande cidade, a santa Jerusalém e todos que a ocupam (Ap. 21.9-27). Sabemos também que todos os santos são ajuntados no céu para servir, adorar e reinar com o Senhor para todo o sempre (Ap. 5.9-10; 20.6). Essa é a assembléia universal mencionada em Hebreus 12.22-24, algo que alguns teólogos identificam como: “Igreja da Glória”.

Por séculos na terra antes do milênio os integrantes das igrejas neotestamentárias foram alvos de desdém, crueldade, e martírio. No milênio os Seus santos, ou seja, “todos os que crêem” gozarão a presença e glória de Cristo (Jo. 14.1-3, “para que onde Eu estiver estejais vós também”; II Ts. 1.7-10). O milênio será uma oportunidade para os salvos servir e reinar com o Seu Senhor e Salvador sem impedimento nenhum para todo o sempre (II Tm. 2.12; Ap. 2.26-27; 5.9-10; 20.6; 21.3, 7). No milênio os salvos conhecerão apenas glória. Não terão mais perseguição. Onde você estará naquele dia?

Não é necessário ser membro de uma Igreja Batista na terra para entrar no Reino de Deus celestial. Para ser justificado pela Sua graça é essencial a “lavagem da regeneração” qual é a obra de Deus pela Palavra de Deus, “e da renovação do Espírito Santo”, ou seja, Deus opera pelo Espírito (Tt. 3.5). Se não nasceu de novo é impossível ver ou entrar neste Reino de Deus (Jo. 3.3-8). Se desejar ter a manifestação da regeneração na sua vida arrependei-vos e creia pela fé no Evangelho de Jesus Cristo (At. 20.21; 26.20). Porém, se deseja ter o galardão de fidelidade pela obediência é necessário ser membro fiel de uma Igreja neotestamentária (I Tm. 3.13, “adquirirão para si uma boa posição”; II Tm. 4.1-8, “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.”, vs. 7-8; I Co. 3.12-15; Mt. 18.18-20; At. 20.28, “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.”).

O Milênio e Israel – Inverso da situação com a igreja, temos muito na bíblia para orientar-nos sobre Israel durante o milênio. Este assunto é largo mas não complicado. É largo pois começa seiscentos anos antes de Abraão (Dt 32.8, “Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.”). Na Sua mente, nos dias em que os filhos de Noé foram habitar o mundo depois do dilúvio, Ele estabeleceu os termos do povo que ocuparia a terra que seria para Israel. A história literal de Israel começa com a escolha de Abraão em Genesis 12 e se completa com o Rei Jesus assentando no Trono de Davi na Nova Jerusalém (Lc. 1.32; Ap. 20.4; 21.5). Não é complicado, pois é tratado com detalhes na Profecia, nos Salmos, e pelo Novo Testamento. Fatos temos de sobra.

A terra que foi prometida à descendência de Abraão (Gn. 12.7; 13.14-17; 15.17-21) faz parte da aliança eterna entre Deus e o Teu povo, os judeus. Até agora Israel nunca habitou com autoridade nessa terra. Portanto, essa aliança nunca foi cumprida completamente. No milênio Israel terá essa terra (Ez. 47 e 48; Mt. 19.28).

Israel foi escolhida pela graça de Deus (Dt 7.7-9), está sendo preservada em graça apesar das sua cegueira e rejeição de seu Messias e será restaurada pela graça no milênio (Zc. 12.9-10). Será durante a Tribulação que Deus salvará a nação de Israel (Ap. 7.4-8; 14.1-3) e durante o milênio a profecia da aliança eterna será cumprida (Is 59.20-21; 60.1-21; 62.2-4). Neste tempo abençoado Israel será uma benção a “todas as famílias da terra” (Gn. 12.3). A graça soberana, a fidelidade, e a glória de Deus serão manifestadas pelo cumprimento glorioso das promessas de Deus para com a nação de Israel (Zc. 12.9-14; Ez. 34.11-15; Jr. 31.31-40).

Jerusalém será a metrópole do mundo todo (Mq. 4.1-2). Com as mudanças topográficas que acontecerão logo no começo do milênio (Zc. 14.1-11), Jerusalém será exaltada sobre todas as cidades (Is 60,1-21; veja capítulos Is. 61-66).

No milênio os propósitos eternos de Deus para com Israel serão realizados. Todos naquele tempo perceberão a razão pela qual Deus separou para Si Abraão e os seus descendentes. No milênio Israel será uma lição da graça de Deus a todas as nações (Gn. 12.3; Is 60.1-3). No milênio será manifestada a fidelidade de Jeová pelo cumprimento literal das múltiplas promessas feitas aos patriarcas e profetas. Não terá mais noite em Israel. Através da exaltação dos que clamaram pela morte de Cristo, a superabundante graça de Deus é testemunhada.

Você é como Israel que foi infiel ao seu Criador e merece perdição eterna? Você necessita desta graça? Reconhece a culpa dos seus muitos pecados? A graça superabundante ainda não acabou (Rm. 5.20). A mensagem da Bíblia é: Arrependei-vos e creia pela fé em Cristo Jesus. Por Cristo vêm as boas novas aos mansos; a restauração espiritual aos contritos de coração, liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos. Somente pelo Ungido vem o ano aceitável do SENHOR e a consolação de todos os tristes. Exclusivamente por Jesus os tristes terão glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza; vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que Ele seja glorificado (Is 61.1-3). Assim sua noite também tornará em dia eterno, e sua vida será uma testemunha aos outros desta maravilhosa graça.

As lições da graça de Deus para com Israel que o milênio manifestará, são pregações fortes e animadoras para todos os pecadores hoje. Essa lição declara claramente que Deus pela Sua graça salvará ainda hoje todo pecador que se arrependa e creia pela fé em Cristo Jesus.

 

Segurança no Lar

Qualquer pessoa que mora numa grande capital entende a importância de segurança no lar. Sabendo que existem alguns maus elementos no mundo, procuramos minimizar o perigo de assaltos e invasões das nossas casas. Muitas casas são cercadas por muros altos. Outras têm grades nas janelas. Algumas têm sistemas sofisticados de alarmes ou guardas para as defender. E qual rua não têm, pelo menos, alguns dez cachorros que latem em coro quando alguém passa na rua? É normal querer segurança em casa.

O que é que procuramos proteger dentro de casa? Alguns bens materiais, talvez. Mas, de maior importância, protegemos a vida física e o bem-estar emocional das pessoas queridas que chamamos família.

Enquanto protegemos nossas famílias de alguns riscos físicos, freqüentemente negligenciamos uma outra questão de segurança no lar. Nossas famílias são sujeitas a muitas ameaças espirituais. Como podemos defendê-las? O que podemos fazer para criar e manter lares seguros e capazes de resistir os males que destroem muitas famílias e estragam as vidas de muitas vítimas inocentes? Neste artigo, consideraremos alguns princípios bíblicos que asseguram lares mais sólidos e tranqüilos.

1 + 1 = 1

Quando Deus criou o ser humano, ele fez duas pessoas: um homem e uma mulher. Desde o princípio, Deus ordenou que o casamento fosse um relacionamento especial e íntimo de dois: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Milhares de anos depois, Jesus repetiu o mesmo princípio como a vontade de Deus para todos (Marcos 10:6-9; Mateus 19:4-6). Paulo divulgou a mesma regra quando ensinou que cada homem pode ter "sua própria esposa" e cada mulher "seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2).

Muitos dos problemas de lares inseguros, hoje em dia, resultam da desobediência deste princípio fundamental. Vamos ver alguns exemplos desses abusos e suas conseqüências:

Deixa o homem pai e mãe. O ato de casar-se cria uma nova família, independente das famílias dos pais. O ponto deste aspecto do mandamento não é distância física, pois encontramos exemplos de pessoas fiéis que moraram perto dos pais (Gênesis 24:67). É possível morar perto dos pais e ainda desenvolver uma família independente, mas não é fácil. Há duas tendências erradas que freqüentemente atrapalham famílias: 1. Pais que interferem nos assuntos dos filhos casados, e 2. Filhos casados que não assumem a responsabilidade na própria família.

Se une à sua mulher. Nestas palavras encontramos dois aspectos importantíssimos de um bom casamento: 1. Se une à sua mulher. O ato de unir-se sugere o compromisso do casamento. Os costumes e as leis mudam de uma época para outra e de um país para outro, mas a idéia de assumir um compromisso de casamento com uma pessoa é essencial. No Brasil, atualmente, essa união exige um casamento lícito, devidamente registrado no cartório. Pessoas que vivem amigadas estão evitando o compromisso do casamento, deixando aberta uma porta de saída. O relacionamento de tais pessoas não se trata de casamento, mas sim de fornicação, um pecado contra o par e contra Deus (Hebreus 13:4; 1 Coríntios 7:9). Relações sexuais antes ou fora do casamento do casamento são pecaminosas. 2. Se une à sua mulher. Em três palavras, Deus já excluiu muitos dos motivos de lares instáveis. Deus, na Bíblia, autoriza cada homem a casar-se com uma mulher. A prática comum de divorciar e casar com outra não é da vontade de Deus. Deus não criou Adão e Eva e Ana e Sara. Ele criou um homem e uma mulher. O casamento hoje é um relacionamento fechado e exclusivo entre duas pessoas. Eu não tenho direito nem de pensar em me separar da minha esposa para achar outra. Devemos observar outra coisa importante nessas palavras. Deus criou um homem e uma mulher. Deus não autorizou que o homem tivesse relações sexuais com animais, nem com outros homens. Ele já tinha criado diversos animais, mas nenhum deles foi feito para ser companheiro íntimo do homem (Gênesis 2:20). Também, é óbvio que Deus não criou Adão e João. Não importa quantas teorias que os homens inventam, ou quantas leis que os políticos fazem, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo sempre serão condenadas pela palavra de Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Os homossexuais precisam parar de cometer esse pecado e voltar para Deus.

Tornando-se os dois uma só carne. No meio da libertinagem do nosso mundo, a idéia de fidelidade matrimonial parece antiquada. Filmes, novelas, revistas e jornais sugerem que a paixão é incontrolável e a traição inevitável. O mesmo antigo mentiroso que enganou Eva no jardim do Éden continua enganando milhões com essas mentiras. O privilégio de ter relações sexuais é uma das melhores coisas que Deus deu para o prazer do homem e da mulher, mas pessoas pecaminosas procuram estragar esse dom de Deus. A intenção de Deus é que, logo depois de assumir o compromisso de casamento, o homem e sua mulher começarão uma vida de relações íntimas que trarão prazer para os dois. O bom marido vai se preocupar com a satisfação sexual de sua esposa, e ela, por sua vez, vai responder aos desejos naturais dele. Pessoas que respeitam a vontade de Deus não admitem a possibilidade de se envolver sexualmente com outras pessoas (1 Coríntios 7:3-5; Provérbios 5:1-23; Mateus 5:27-28; Hebreus 13:4; 1 Coríntios 6:9-11; Romanos 7:1-3). As pessoas que encontram mais prazer sexual na vida são as pessoas que se dedicam ao desenvolvimento do relacionamento íntimo com seu legítimo parceiro. Essas pessoas não sofrem da culpa que vem com lembranças de pecados cometidos no passado, nem da insegurança que a infidelidade traz para a vida de muitos. No casamento lícito, o sexo se torna uma parte especial do amor verdadeiro e completo entre duas pessoas.

O cristão que respeita a Deus vai contrariar as tendências pecaminosas de uma sociedade que defende a libertinagem. Um artigo recente na revista Época acertou quando descreveu uma grande parte do problema de jovens terem relações sexuais: "Quem é adolescente, hoje, tem nos pais o exemplo de uma geração que derrubou barreiras para tornar o sexo antes do casamento algo moral e socialmente aceitável" (12/04/99, página 50). Temos que mudar este quadro. A fornicação pode ser socialmente aceitável, mas nunca será moralmente aceitável. Mesmo se não conseguirmos mudar o pensamento de todos, podemos e devemos começar nos nossos próprios lares e igrejas. Pais, assumam compromissos com seus filhos para ajudá-los a manter sua pureza, assim se preparando para felicidade verdadeira no casamento e no céu.

Famílias Seguras

Abandono e divórcio são fontes de muito sofrimento. A vida de muitas crianças e jovens se torna um pesadelo, devido às promessas quebradas dos pais. Muitos adultos sofrem feridas incuráveis de rejeição por alguém que, alguns anos antes, prometeu amor e fidelidade até a morte. Deus autorizou o casamento, mas a destruição de lares é obra do diabo. Muitas coisas mudam depois de casar, mas o compromisso é irrrevogável. Geralmente, o homem de 50 anos não é tão bonito, fisicamente, como era quando tinha 20 anos. A mulher de 80 anos pode ter alguns problemas de saúde que não tinha aos 30 anos. Problemas mais difíceis, incluindo doenças mentais, podem se desenvolver depois do casamento, mas o compromisso não muda. Uma doença ou acidente pode deixar a pessoa incapaz de cumprir seu papel normal, mas o compromisso continua o mesmo. A sua esposa ou o seu marido merece a segurança de saber que vocês vão ficar juntos até a morte.

Seus filhos precisam da mesma segurança. Lares tumultuados e quebrados por divórcio deixam muitas vítimas. Pesquisa publicada na revista Veja prediz uma grande mudança na família brasileira: "Em apenas duas décadas, o número de famílias nucleares, compostas por pai, mãe e filhos de um primeiro casamento, será menor do que o de novas uniões resultantes de separações e divórcios." O mesmo artigo observa o fato óbvio: "Mas é ilusão achar que exista separação sem dor e sofrimento. O fim de um casamento é uma das situações mais estressantes que um ser humano pode enfrentar....Para as crianças, significa lidar com emoções desconhecidas, na maioria das vezes traumáticas...." (17/03/99, páginas 110-111).

Cumprindo nossos papéis com amor

Existem muitas outras coisas que contribuem à segurança no lar. Homens responsáveis devem trabalhar e sustentar a família (1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8). Mulheres piedosas serão boas donas de casa, contentes com as necessidades da vida e livres da avareza (Tito 2:3-5; 1 Timóteo 6:7-10). Pais que temem ao Senhor vão instruir seus filhos por palavra e exemplo, os corrigindo em amor (Efésios 6:4). Violência, bebidas, drogas, imoralidade e diversas outras más influências serão eliminadas das nossas famílias, deixando um ambiente saudável para o desenvolvimento de pessoas aptas para o reino de Deus. Vivendo bem no lar exige sacrifício e determinação. Mas, lembre-se de dois fatos importantes: 1. O amor de Deus exigiu um sacrifício maior (João 3:16; Efésios 5:25), e 2. Estamos tratando de seres humanos, feitos à imagem de Deus, que têm espíritos eternos. Você terá uma grande influência na eternidade de seu companheiro e de seus filhos. Vale a pena ser fiel!

Misericórdia Infinita, Paciência Limitada
No templo celestial(a), morada de Deus, acha-se o Seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No lugar santíssimo está a Sua lei(b), a grande regra da justiça, pela qual a humanidade toda é julgada (Eclesiastes 12:13-14; Tiago 2:12). A arca que guarda as tábuas da lei se encontra coberta pelo propiciatório, diante do qual Cristo, pelo Seu sangue, pleiteia em prol do pecador (Hebreus 8:1-2; Hebreus 9:24; Apocalipse 11:19). Assim se representa a união da justiça com a misericórdia no plano da redenção humana (Salmos 85:9-10). Somente a sabedoria infinita poderia conceber esta união, e o poder infinito realizá-la; é uma união que enche todo o Céu de admiração e adoração.

Os querubins do santuário terrestre, olhando reverentemente para o propiciatório (Êxodo 25:18-20), representavam o interesse com que a hoste celestial contempla a obra da redenção. Este é o mistério da misericórdia a que os anjos desejam atentar: que Deus pode ser justo, ao mesmo tempo em que justifica(c) o pecador arrependido e renova Sua relação com a raça decaída; que Cristo pode humilhar-Se para erguer inumeráveis multidões do abismo da ruína e vesti-las com as vestes imaculadas de Sua própria justiça, a fim de unirem-se aos anjos que jamais caíram e, habitarem para sempre na presença de Deus.1

Em todos os séculos se concede aos homens seu período de luz e privilégios, um tempo de prova, em que se podem reconciliar com Deus. Há, porém, um limite a essa graça. A misericórdia pode interceder por anos e ser negligenciada e rejeitada; vem, porém, o tempo em que essa misericórdia faz sua derradeira súplica. Mas o coração torna-se tão endurecido que cessa de atender ao Espírito Santo de Deus. Então a suave e atraente voz (Isaías 30:21) não mais suplica ao pecador, e cessam as reprovações e advertências. (...)

A nação judaica era um símbolo do povo de todos os séculos que desdenha os rogos do Infinito Amor. As lágrimas de Cristo, ao chorar sobre Jerusalém, foram derramadas pelos pecados de todos os tempos. Nos juízos proferidos contra Israel, os que rejeitam as reprovações e advertências do santo Espírito de Deus podem ler sua própria condenação.

Há nesta geração muitos que estão trilhando o mesmo caminho dos incrédulos judeus. Testemunharam as manifestações do poder de Deus; o Espírito Santo lhes falou ao coração; porém, apegam-se a sua incredulidade e resistência. Deus lhes envia advertências e repreensões, mas não querem confessar seus erros, e rejeitam-Lhe a mensagem e o mensageiro (cf. Jeremias 6:16; Isaías 53:1). Os próprios meios que Ele emprega para sua restauração, tornam-se para eles em pedra de tropeço.2

A paciência que Deus tem exercido para com os ímpios, torna audazes os homens na transgressão; mas o castigo não será menos certo e terrível por causa do tempo adiado. "O Senhor Se levantará como fez no monte Perazim, mostrará Sua ira como no vale de Gibeom, para realizar Sua obra, obra muito estranha, e cumprir Sua tarefa, tarefa misteriosa." (Isaías 28:21 NVI).

Para o nosso misericordioso Deus, o infligir castigo é um ato estranho. "Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. (...)" (Ezequiel 33:11 RA cf. Ezequiel 18:23). O Senhor é "Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o Seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não deixa de punir o culpado. (...)" (Êxodo 34:6-7 NVI).

Embora Ele não Se deleite na vingança, executará juízo sobre os transgressores de Sua lei (Isaías 13:9-11; Isaías 24:4-6). É obrigado a fazer isto, para preservar os habitantes da Terra da depravação e ruína totais. A fim de salvar alguns, deverá Ele eliminar os que se tornaram endurecidos no pecado. "O Senhor é tardio em irar-Se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente. (...)" (Naum 1:3 KJV). Reivindicará com terríveis manifestações a dignidade de Sua lei espezinhada. A severidade da retribuição que aguarda o transgressor pode ser julgada pela relutância do Senhor em executar justiça.3

O pecado é a transgressão da lei, e o braço que é agora poderoso para salvar, será forte para punir quando o transgressor ultrapassar as fronteiras que limitam a paciência divina. Aquele que se recuse a buscar a vida, que não esquadrinhe as Escrituras para ver o que é a verdade, a fim de que não seja condenado em suas práticas (Romanos 14:22), será abandonado à cegueira do espírito e aos enganos de Satanás.4 Na mesma medida em que os penitentes e obedientes são protegidos pelo amor de Deus, os impenitentes e desobedientes serão deixados aos resultados de sua ignorância e dureza de coração, porque não recebem o amor da verdade para que se salvem.5

"(...) É-nos ensinada a lição terrível e solene de que, ao mesmo tempo em que a misericórdia de Deus suporta longamente o transgressor, há um limite além do qual os homens não podem ir no pecado. Quando é atingido aquele limite, os oferecimentos de misericórdia são retirados, e inicia-se o ministério do juízo. (...) O Redentor do mundo declara que há maiores pecados do que aqueles pelos quais Sodoma e Gomorra foram destruídas. Aqueles que ouvem o convite do evangelho chamando os pecadores ao arrependimento, e não o atendem, são mais culpados perante Deus do que o foram os moradores do vale de Sidim. E ainda maior pecado é o daqueles que professam conhecer a Deus e guardar os Seus mandamentos, e contudo negam a Cristo em seu caráter e vida diária (cf. I João 2:4)."6

SOMOS UM GRUPO DE AÇÃO SOCIAL,ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS,QUE AJUDA IGREJAS,ORFANATOS,CRECHES,ASILOS...

 
 
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Um programa de ação social, em contraste, existe com a meta principal de trazer uma melhora para as condições de vida das pessoas e comunidades. Estes programas tem impactos espirituais, direta ou indiretamente, e estudaremos isso mais tarde, mas a meta central não é cortar cabelo de alguém para depois pregar-lhe o evangelho. A meta é que a pessoa sempre tenha condições de ir ao barbeiro por conta própria (ou até para abrir uma barbearia) e, quando a igreja trabalhar para isso, que através desta ação a pessoa presencia o amor de Deus. IV. Níveis diferentes de Ação Social Havendo estabelecido a idéia de que um programa social pode tomar muitas formas, do mais simples ministério de amor a mais elaborada organização, agora precisamos pensar um pouco sobre o tipo de impacto que um programa social pode efetuar. Para fazer isso, pensamos em três níveis em que um programa pode atuar 1 : Auxílio (ou Assistência) social...Faça parte desse projeto.DOE.Sua doação salva vidas.Banco Bradesco Ag= 0406 CC=0600725-2
Deus Abençoe.

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